26 dezembro, 2009

A Mensagem nº 107 de 27 de Dezembro de 2009







EVANGELHO – Lc 2,41-52




Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém, pela festa da Páscoa.
Quando Ele fez doze anos, subiram até lá, como era costume nessa festa.
Quando eles regressavam, passados os dias festivos, o Menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem. Julgando que Ele vinha na caravana, fizeram um dia de viagem e começaram a procurá-l’O entre os parentes e conhecidos. Não O encontrando, voltaram a Jerusalém, à sua procura. Passados três dias, encontraram-n’O no templo, sentado no meio dos doutores, a ouvi-los e a fazer-lhes perguntas. Todos aqueles que O ouviam estavam surpreendidos com a sua inteligência e as suas respostas. Quando viram Jesus, seus pais ficaram admirados; e sua Mãe disse-Lhe: «Filho, porque procedeste assim connosco? Teu pai e eu andávamos aflitos à tua procura». Jesus respondeu-lhes: «Porque Me procuráveis? Não sabíeis que Eu devia estar na casa de meu Pai?» Mas eles não entenderam as palavras que Jesus lhes disse. Jesus desceu então com eles para Nazaré e era-lhes submisso. Sua Mãe guardava todos estes acontecimentos em seu coração. E Jesus ia crescendo em sabedoria, em estatura e em graça, diante de Deus e dos homens.

Mensagem de Natal


O SENHOR HÁ-DE VIR!
Mas será verdade que Cristo virá algum dia? Virá hoje neste mundo e neste tempo ao nosso encontro? Onde estão os sinais? Será que eles aparecem no nosso mundo?Onde está a paz, a justiça, o respeito pela pessoa humana, a liberdade, sinceridade, a verdade...? Onde está o amor entre todos os homens?Olhem à vossa volta. Olhem o mundo e os homens. Onde é que Ele pode nascer?Jesus nasce hoje aqui…E nasce no mundo inteiro onde se continua a não respeitar os direitos do homem, onde se continua a destruir a natureza, onde a corrupção aumenta cada vez mais, onde o ter vale mais que o ser, a mentira mais que a verdade, a vingança mais que a compaixão, o ódio mais que o amor...Jesus nasce hoje aqui!
Mas Jesus não nasce só ali, em terras distantes, longe de nós.Nasce no meio do nosso pecado.Nasce entre os marginais que não encontram ou não querem ajuda para se libertar.Nasce no meio dos Bairro do Lagarteiro e do Cerco, dos quais nós desviamos o olhar.Nasce no meio da solidão dos idosos porque nós não nos queremos "chatear".Nasce no meio das famílias desavindas porque não têm tempo para dialogar.Nasce no meio de uma juventude que se deixa enrolar no fácil, no superficial e na futilidade.
Nasce aqui, na paróquia de Rio Tinto, no meio da inimizade, agressividade, tensão, guerras de poder e influência, que os cristãos vão alimentando.
Nasce também hoje aqui nesta terra onde nós ainda não somos irmãos uns dos outros e onde falta muito para a paz reinar nos nossos corações, e para sermos capazes de ser comunidade. Jesus nasce hoje aqui!
Se eu soubesse construir a paz à tua volta mais do que as desavenças...Se eu soubesse construir mais que destruir...Se soubesse acreditar mais em vez de desconfiar...EU! Sim, eu mesmo que estou aqui! Se eu soubesse acolher em vez de querer dominar…Se eu soubesse desculpar mais em vez de guardar ressentimento...Se eu soubesse fazer luz onde existe escuridão...Se Ele nascesse, haveria de permanecer no meu coração, e iluminar a minha vida...E a sua luz espalhar-se-ia pelos outros homens meus irmãos...E transformaria a escuridão do mundo em dia radioso de Sol no qual as trevas não poderiam penetrar, no qual a noite não teria mais lugar, no qual o pecado, que vem desde o início do mundo, seria finalmente desfeito e não mais nos atingiria.Quando o Menino nascer no monte sozinho, na noite da paz.
Quando o mistério se abrir e a terra trouxer o fruto do Céu.
E quando a palavra habitar no mundo, ardendo em ânsias de amor...
Então saberei, saberás, saberemos que o sol não mais morrerá.

Padre Amaro Jorge SCJ

Reflectindo

ALGUMAS SUGESTÕES PRÁTICAS PARA A FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA
(adaptadas de “Signes d’aujourd’hui”)
1. A PALAVRA MEDITADA AO LONGO DA SEMANA.
A semana anterior ao domingo da Festa da Sagrada Família inclui o Dia de Natal. É o tempo oportuno para a celebração do mistério do Verbo que habitou no meio de nós. É um tempo propício para meditar a Palavra de Deus servida no Natal e na Festa da Sagrada Família. Meditá-la pessoalmente, uma leitura em cada dia, por exemplo… Escolher um dia da semana para a meditação comunitária da Palavra: num grupo da
paróquia, num grupo de padres, num grupo de movimentos eclesiais, numa comunidade religiosa… Aproveitar, sobretudo, a semana para viver em pleno a Palavra de Deus.
2. ATENÇÃO AOS PEQUENOS GESTOS.
O “Glória a Deus”, cântico dos anjos, é por excelência o hino do tempo de Natal. Deve ser um hino que se canta. Nesse sentido, sempre que possível, evitar recitar o Glória a Deus, procurar antes cantar todo o Hino de Glória. A Sagrada Família viveu ao ritmo do amor trinitário. No grande momento da doxologia (Por Cristo, com Cristo, em Cristo…), no final da Oração Eucarística, que deveria ser cantada, procurar manter bem elevado o pão e o vinho, até ao fim do “Ámen” da assembleia (muitas vezes, o “Ámen” não é dito com entusiasmo de fé e,
frequentemente, o presidente da assembleia já “arrumou” o pão e o vinho antes do “Ámen”…).
Os finais das orações “Por Nosso Senhor Jesus Cristo…” não são apêndices da oração, mas o seu coroamento. Nesse sentido, em vez de baixar os braços nesse momento, o presidente deve mantê-los erguidos (ou mesmo levantá-los um pouco mais) até ao final do “Ámen” da assembleia.
3. ORAÇÃO NA LECTIO DIVINA.
Na meditação da Palavra de Deus (lectio divina), pode-se prolongar o acolhimento das leituras com a oração. Exemplo para o final do Evangelho: “Deus nosso Pai, nós Te recomendamos os pais e as famílias, na sua missão de educar e de guiar os filhos na realização das suas vocações. Nós Te pedimos que o teu Espírito sustente a nossa fé no teu Filho Jesus e este amor sem limites que pedes para termos entre nós. página 8
Nós Te bendizemos pelo novo templo que deste ao teu Povo. É o teu próprio Filho Jesus, que nos reúne e constitui em família, que nos permite estar contigo. Recomendamos-Te as nossas famílias, com todas as dificuldades da educação cristã e do diálogo entre pais e filhos nas situações actuais”.
4. BILHETE DE EVANGELHO.
A fidelidade é a manifestação da fé. Maria e José cumprem fielmente a peregrinação anual a Jerusalém, aí se associam a Jesus. Este fará, vinte anos mais tarde, a sua peregrinação, a sua Páscoa, e andará de novo “perdido” durante três dias, antes de ser “reencontrado”, desta vez pelos seus discípulos, na manhã de Páscoa. O questionamento faz parte da fé. Maria e José estão “estupefactos” e interrogam Jesus: Porque nos fizeste isto?” E não compreendem a resposta do seu filho. Maria “guardava tudo isso no seu coração”, sem dúvida para não esquecer. A meditação permite entrar no pensamento de Deus para se lhe submeter. Se Jesus, voltando a Nazaré, era submisso a seus pais, estes aceitarão submeter-se à vontade de Deus. Maria disse o “sim” da anunciação, para que tudo se realizasse segundo a vontade de Deus. Um “sim” que ela voltará a dizer ao pé da cruz, mesmo no questionamento… Maria e José realizaram uma verdadeira peregrinação efectuando, não somente a caminhada de Nazaré a Jerusalém, mas sobretudo a caminhada do questionamento
ao acto de fé.
5. À ESCUTA DA PALAVRA.
Rezamos para que o Senhor nos dê a graça de praticar, a exemplo da Santa Família, as virtudes familiares. Não é fácil, parece mesmo irrealista esta oração… Como imitar a santidade de Jesus, o Filho de Maria? Maria estava sem pecado, José era um homem justo, perfeitamente ajustado à vontade de Deus. Em plenitude, nenhuma família pode viver como a Família de Nazaré, bem sabemos! Mas o modelo que nos é apresentado por Lucas é o modelo da família concreta de Nazaré, com o acompanhamento de todas as etapas de crescimento do filho Jesus, com toda a atenção e cuidado de Maria e José, com momentos de zanga dos pais quando Jesus ficou com os doutores no templo… Uma família perseverante e confiante! Assim, a Família de Nazaré torna-se muito próxima de nós. É a mesma missão para as nossas famílias: oferecer a cada filho um lugar de crescimento, um lugar de enraizamento onde a seiva da vida possa buscar a sua força, para que os frutos cheguem à maturidade. É uma tarefa árdua, longa, difícil, com alegrias e tristezas, conquistas e
fracassos… Podemos pedir a Jesus, Maria e José para nos acompanharem neste caminho: eles passaram por isso e compreendem-nos bem!
(In página dos Dehoneanos )

Para meditar


A Cruz Pesada...

Há muitos e muitos anos, um homem partiu em direção a Jerusalém, carregando uma cruz grande e pesada. Ela media três metros de comprimento por dois de envergadura. Enquanto carregava a cruz, lembrava-se do sofrimento de Jesus e imaginava a dor que Ele havia sentido quando foi crucificado.
Assim, o homem seguia compenetrado em sua resolução e, passo a passo, lentamente carregava a cruz, cuja ponta inferior se arrastava pelo chão, fazendo um risco na terra.
Depois de muitas horas de caminhada, o homem avistou um morro. Esgotado como estava, teve dúvidas se conseguiria vencer aquela subida acentuada. Enquanto meditava sobre a dificuldade à sua frente, alguém que passava sugeriu que cortasse um pedaço da cruz, tornando-a mais leve.
“É uma boa idéia! Diminuindo um pouco a carga, terei mais condições de subir a montanha”.
Assim, tirou um pedaço da cruz, que se tornou bem mais leve, e continuou sua caminhada.Quem já esteve em Jerusalém sabe que para se chegar lá é preciso subir muitas montanhas. A cidade do rei Davi, também chamada na Bíblia de "umbigo do mundo", fica no topo de uma montanha e é cercada por muitas outras. Trata-se, portanto, de um terreno difícil, em ambiente arenoso, seco, muito quente durante o dia e muito frio à noite.
A cada subida que encontrava no caminho, ele cortava um pedaço da cruz. Assim, com o decorrer da jornada, a cruz pesada foi ficando cada vez mais leve e, ao invés da caminhada lenta do início, o homem já podia andar a passo acelerado e ia cantarolando descontraidamente.
Tudo parecia ir muito bem, até que surgiu em seu caminho um rio caudaloso, cujas águas desciam volumosas, do alto da montanha, para banhar os vales. A ponte sobre o rio estava partida, faltando-lhe, exatamente, um trecho de quase três metros no vão central.
Diante daquele obstáculo, o peregrino fez a seguinte oração:
“Senhor, Tu sabes que meu maior desejo é chegar a Jerusalém. Venho de longe e agora que me aproximo de realizar meu sonho, não sei como poderei fazer para, sem arriscar a vida, chegar ao outro lado do rio. Vês, Senhor, que a ponte está rompida e não tenho como atravessá-la”.
Então, do céu, uma voz respondeu:
“Meu filho, para transpor este obstáculo com segurança, basta usar a cruz que eu lhe dei!”
Muito triste, o homem constatou que a cruz, agora, depois de tantos pedaços cortados, havia se tornado pequena demais e não vencia o vão que ele precisava transpor. A cruz do início, com seus três metros, tinha exatamente a medida de que ele precisava para ultrapassar a ponte quebrada.
Na vida, cada um de nós carrega a cruz necessária a nos preparar para vencer os obstáculos que surgem durante a jornada. Não é maior nem menor: é exata!

20 dezembro, 2009

A Mensagem nº 106 de 20 de Dezembro de 2009







JESUS ESTÁ PARA CHEGAR






VAMOS ABRIR NOSSO CORAÇÃO






PARA O RECEBER







A Mensagem de (A MENSAGEM )


Festejemos o Natal de JESUS


A actual imagem do Pai Natal foi inventada pela empresa Coca-Cola nos anos 30, conforme recolha efectuada no web site da bem conhecida marca de refrigerantes. Nesse tempo, segundo alguns pesquisadores, a Coca-Cola procurava uma forma de aumentar as vendas dos seus produtos durante o inverno, altura do ano em que se verificava uma enorme quebra na venda dos refrigerantes. Contactaram então um conhecido ilustrador publicitário da época, de nome Haddon Sundblom, que criou uma série de memoráveis desenhos que recriavam e renovavam a antiga e algo tristonha imagem de Saint Claus, transformando-o numa versão bastante "rechunchuda" e colorida, vestido de traje de cor vermelha com orlas brancas de peluche e segurando uma Coca-Cola na mão. O sucesso da campanha publicitária foi enorme. A mensagem sublimar do Pai Natal que consome refrigerante ainda hoje perdura em alguns países; o historial pormenorizado, bem como outras referências, poderão ser consultadas no web site da Coca Cola.
E ASSIM SE VAI ESQUECENDO O MENINO JESUS
Como em tudo na vida as pessoas são muito sensíveis á sociedade de consumo e aderem com muita facilidade, por isso é ver por aí fora pais Natal de todas as formas e feitios, e nos sítios mais diversos, pendurados nas varandas ,nas janelas, nos telhados e mesmo dentro de casa, se vai esquecendo o menino Jesus e substituindo pelo Pai Natal.
Estamos sempre a tempo de mudar de corrigir os erros, o primeiro passo é reconhecer que erramos, a partir daí tudo é mais fácil, mas para reconhecr se erramos precisamos reflectir um pouco e analisar.
Porque se vão perdendo os valores familiares ?, por que há menos respeito para com os outros, dos mais velhos para os mais novos e vice versa ? porque há menos diálogo dos Pais com os filhos ? Porque os idosos são mais desprezados ? Porque cada vez há mais assaltos e mais violentos ? Porque há cada vez mais droga ?, mais desemprego? Menos solidariedade?.
Porque será ?
Hehehe pensavam que eu ia dizer que toda a culpa é do Pai Natal não é ?
Não a única culpa dele e do materialismo que ele representa, é o de ter contribuído para o nosso distanciamento da verdade, do amor, da Paz e desse que é único e de quem festejamos o nascimento, esse que está no centro de tudo ( O MENINO JESUS)

Em meu nome e da equipe de ( A Mensagem) desejamos votos de um natal feliz em família unidos a JESUS.
Pela redacção ACLSM

Para Reflectir



Foi na noite de Natal.


Um anjo apareceu a uma família muito rica e disse á dona da casa.
Trago-te uma boa notícia: esta noite o Senhor Jesus virá visitar a tua casa!
Aquela senhora ficou entusiasmada. Jamais acreditara ser possível que esse milagre acontecesse em sua casa. Tratou de preparar um excelente jantar para receber Jesus. Carne da melhor assada, saladas e vinhos importados, e belas sobremesas.
De repente, tocaram a campainha. Era uma mulher com roupas miseráveis, com aspecto de quem já sofrera muito.
Senhora, - disse a pobre mulher, - Será que não teria algum serviço para mim? Tenho fome e tenho necessidade de trabalhar.
Ora bolas! - retorquiu a dona da casa. - Isso são horas de me vir incomodar? Volte outro dia. Agora estou muito atarefada com um jantar para uma visita muito importante. A pobre mulher retirou-se.
Um pouco mais tarde, um homem, sujo de óleo, veio bater-lhe à porta.
Senhora, - disse ele, - O meu camião avariou aqui mesmo em frente à sua casa. Não teria a senhora, por acaso, um telefone para que eu pudesse comunicar com um mecânico?
A senhora, como estava ocupadíssima em limpar as pratas, lavar os cristais e os pratos de porcelana, ficou muito irritada.
Você pensa que minha casa é o quê? Vá procurar um telefone público... Onde já se viu incomodar as pessoas dessa maneira? Por favor, cuide para não sujar a entrada da minha casa com esses pés imundos!
E a anfitriã continuou a preparar o jantar: abriu latas de caviar, colocou o champanhe no frigorífico, escolheu, na adega, os melhores vinhos e preparou os aperitivos.
Nesse momento, alguém lá fora bate palmas. “Será que agora é que é Jesus?” -pensou ela, emocionada. E com o coração a bater acelerado, foi abrir a porta. Mas decepcionou-se: era um menino de rua, todo sujo e mal vestido...
Senhora, estou com fome. Dê-me um pouco de comida!
Como é que eu te vou dar comida, se nós ainda não jantámos?! Volta amanhã, porque esta noite estou muito atarefada... não te posso dar atenção.
Finalmente o jantar ficou pronto. Toda a família esperava, emocionada, o ilustre visitante. Entretanto, as horas iam passando e Jesus não aparecia. Cansados de tanto esperar, começaram a comer aqueles aperitivos especiais que, pouco a pouco, já começavam a fazer efeito naqueles estômagos vazios, até que o sono fez com que se esquecessem da carne assada e de todos os pratos saborosos.
De madrugada, a senhora acordou sobressaltada e, com grande espanto, viu que estava junto dela um anjo.
Será que um anjo é capaz de mentir? - gritou ela. - Eu preparei tudo esmeradamente, aguardei a noite inteira e Jesus não apareceu. Por que é que você fez essa brincadeira comigo?
Não fui eu que menti... Foi você que não teve olhos para ver.
Explicou o anjo.
Jesus esteve aqui em sua casa três vezes: na pessoa da mulher pobre, na pessoa do motorista e na pessoa do menino faminto, mas a senhora não foi capaz de reconhecê-lo e acolhê-lo em sua casa”.
E NÓS ESTAMOS ATENTOS ???

Para meditar


O sonho de Maria

Eu tive um sonho, José!
Não o entendi muito bem, mas parece que era a respeito da celebração dos anos do nosso Filho.
Eu penso que era a respeito disso.
As pessoas andava há seis semanas a preparar esta festa. Tinham decorado e iluminado a casa e comprado roupas novas. Entraram muitas vezes nas lojas para fazer compras e compraram presentes muito bonitos.
Mas era curioso notar que esses presentes não eram para o nosso Filho.
Embrulharam esses presentes em papel muito bonito, amarraram-nos com fitas de várias cores e colocaram-nos debaixo de uma árvore!
Sim José, uma árvore! Dentro da sua própria casa.
A árvore também estava enfeitada.
Os ramos estavam cheios de bolinhas luminosas e decorações brilhantes. Havia uma figura no ponto mais alto da árvore. Parecia a figura de um anjo. Oh! Era tão bonito.
Toda a gente se ria e se mostrava feliz. Todos entusiasmados com os presentes.
Deram-nos uns aos outros José, não os deram ao nosso Filho que fazia anos. Deu-me a impressão que nem sequer O conheciam, pois nem mencionaram o nome dele.
Não é estranho que as pessoas tenham tanto trabalho para celebrar os anos de uma pessoa que nem sequer conhecem? Tive mesmo a sensação que se o nosso Filho aparecesse na festa seria um intruso e de certeza que não seria bem recebido.
Tudo estava tão bonito José, e toda a gente estavam tão contentes, mas...Deu-me tanta vontade de chorar. Que tristeza para o nosso Filho Jesus não ser desejado, nem sequer na festa dos seus anos.
Sinto-me contente por ter sido apenas um sonho.
Que terrível José se tivesse sido verdade!

Este escrito perturbador, criado por alguém desconhecido, imbuído do verdadeiro sentido do Natal. É o tal remar contra a maré daqueles que conseguiram com bastante êxito afastar Jesus do Natal como alguém estranho, simplesmente desconhecido. Um familiar mostrou-me, em conversa recente, que as crianças à pergunta sobre quem dá as prendas afirmam logo que é o pai natal e se interpeladas com o Menino Jesus, respondem atónitos: «quem é esse?!». E isto em ambientes ditos cristãos

12 dezembro, 2009

A Mensagem nº 105 de 13 de Dezembro de 2009




3º DOMINGO DO ADVENTO
















EVANGELHO Lc 3, 10-18





«Que devemos fazer?»







Naquele tempo, as multidões perguntavam a João Baptista: «Que devemos fazer?». Ele respondia-lhes: «Quem tiver duas túnicas reparta com quem não tem nenhuma; e quem tiver mantimentos faça o mesmo». Vieram também alguns publicanos para serem baptizados e disseram: «Mestre, que devemos fazer?». João respondeu-lhes: «Não exijais nada além do que vos foi prescrito». Perguntavam-lhe também os soldados: «E nós, que devemos fazer?». Ele respondeu-lhes: «Não pratiqueis violência com ninguém nem denuncieis injustamente; e contentai-vos com o vosso soldo». Como o povo estava na expectativa e todos pensavam em seus corações se João não seria o Messias, ele tomou a palavra e disse a todos: «Eu baptizo-vos com água, mas está a chegar quem é mais forte do que eu, e eu não sou digno de desatar as correias das suas sandálias. Ele baptizar-vos-á com o Espírito Santo e com o fogo. Tem na mão a pá para limpar a sua eira e recolherá o trigo no seu celeiro; a palha, porém, queimá-la-á num fogo que não se apaga». Assim, com estas e muitas outras exortações, João anunciava ao povo a Boa Nova».

Reflectindo

ALGUMAS SUGESTÕES PRÁTICAS
PARA O 3º DOMINGO DO ADVENTO

(adaptadas de “Signes d’aujourd’hui”)

1. A PALAVRA MEDITADA AO LONGO DA SEMANA.
Ao longo dos dias da semana anterior ao 3º Domingo do Advento, procurar meditar a Palavra de Deus deste domingo. Meditá-la pessoalmente, uma leitura em cada dia, por exemplo… Escolher um dia da semana para a meditação comunitária da Palavra: num grupo da paróquia, num grupo de padres, num grupo de movimentos eclesiais, numa comunidade religiosa… Aproveitar, sobretudo, a semana para viver em pleno a Palavra de Deus.
2. GESTO PARA O INÍCIO DA CELEBRAÇÃO.
Convidar a assembleia à alegria… Sem ler o texto, mas fazendo-lhe referência, o presidente poderá alimentar a sua palavra de abertura com o apelo que Paulo lança aos Filipenses na segunda leitura: “Irmãos: alegrai-vos sempre no Senhor. Novamente vos digo: alegrai-vos. O Senhor está próximo”.
3. ORAÇÃO NA LECTIO DIVINA.
Na meditação da Palavra de Deus (lectio divina), pode-se prolongar o acolhimento das
leituras com a oração.
No final da primeira leitura:
“A nossa felicidade está em Ti, Senhor nosso Deus. Nós Te dirigimos as nossas orações e os nossos gritos de alegria, porque vieste habitar no meio de nós por Jesus teu Filho, o Ressuscitado.
Nós Te pedimos por todos os homens nossos irmãos que a obscuridade do mal e do ódio mergulhou na tristeza: que a salvação venha até eles”.
No final da segunda leitura:
Pai, nós Te damos graças pela alegria que nos dás e que vem de Jesus, porque está completamente próximo de nós, como Luz nas trevas e Paz nas inquietudes da existência.
Nós Te pedimos: que a paz do teu Espírito guarde os nossos corações e as nossas inteligências em Cristo Jesus”.
No final do Evangelho:
“Deus fiel, bendito és Tu pela Boa Nova anunciada por João Baptista e pelo caminho de conversão que ele abria aos teus fiéis. Bendito és Tu pelo baptismo no Espírito Santo que Jesus nos deu. Doravante, é a Jesus que nós pedimos: «Que devemos fazer?» Nós Te pedimos: queo teu Espírito nos faça conhecer a tua vontade”.
4. BILHETE DE EVANGELHO.
Deus não pede a mesma coisa aos cobradores de impostos e aos soldados, mas pede a todos para fazerem algo que manifeste mais justiça, mais generosidade, mais paz… É no momento em que os homens se deixam baptizar na água do Jordão que perguntam o que devem fazer. Se vêm encontrar João Baptista, é porque procuram converter-se, procuram tornar-se homens novos. Aceitam viver outra coisa a fim de se tornarem outros. Mas vem o dia, anuncia o Percursor, em que a conversão não é apenas obra do homem, mas acção comum de Deus e dos homens: vem Aquele que baptizará no Espírito Santo e no fogo para fazer surgir um mundo novo e varrer o
velho mundo. A Boa Nova que João Baptista anuncia ao povo é precisamente a intervenção de Deus em pessoa pela vinda do Messias que vai comprometer a humanidade nesta renovação radical, fruto da Aliança Nova selada entre Deus e a humanidade, Aliança com os dois parceiros da salvação: Deus e o homem.
5. À ESCUTA DA PALAVRA.
“Que devemos fazer?” Esta questão é posta três vezes a João Baptista, pelas multidões, pelos publicanos, pelos soldados. João não parece ser muito exigente nas respostas. Nada de extraordinário. Não pede para saírem do real das suas vidas. Por exemplo, exorta as multidões à partilha com os mais pobres. Hoje, dir-nos-ia para transformarmos a festa comercial de Natal numa ocasião de partilha mais generosa. A atenção ao quotidiano sugerir-nos-á como partilhar! Não são necessárias coisas extraordinárias. Basta deixar iluminar pela Boa Nova de Jesus a nossa vida de todos os dias…
(In página dos Dehonianos)

Para meditar




Era uma vez o Sr. Porfírio e o Sr Cândido
Vizinhos de quinta, colegas de escola, e ainda parentes afastados.Sr. Porfírio, Implicativo como ele era difícil haver outro. Implicava com os parentes
por causa de heranças, implicava com os vizinhos por causa de limites de terras,
implicava até com os filhos por causa de dinheiro.
Sr. Cândido, pelo contrário. Amigo de todo mundo, resolvia seus problemas com
conversas, com palavras cheias de amor, com tolerância e com jeitinho.Um dia Sr. Cândido recebeu uma herança de um parente afastado. Sr. Porfírio ficou
roído de inveja. Começou a falar mal do sr. Cândido a todo mundo:Bonzinho? Pois sim! Estes são os piores…Sr. Cândido, fez de conta que não sabia e foi vivendo. E cada vez o Sr. Porfírio ficava
com mais raiva do Sr. Cândido.Então o Sr. Porfírio inventou que o riacho que passava pelas duas fazendas era só dele
e desviou o curso do riacho. Sr. Cândido ficou sem água, e então ficou muito zangado.Procurou o advogado , doutor Alex, e mandou que ele colocasse uma ação em tribunal
contra o sr. Porfírio. Aquilo foi-se arrastando, com uns embargos, e umas ações suspensivas,
peritagens, uns recursos, até que o julgamento foi marcado.
Sr. Cândido foi procurar o advogado: Sr. doutor, o senhor não achava bom se a gente mandasse
aí uns perus pro juiz? Será que não facilitava as coisas? O advogado botou a mão na cabeça:Que é isso, Sr. Cândido? O juiz é o doutor Honório, o juiz mais severo da comarca!
Se o senhor manda um presente pra ele, ele é capaz de dar a razão do processo ao
Sr. Porfírio só pra mostrar como ele é honesto…Sr. Cândido saiu dali pensando…No dia do julgamento estava todo mundo nervoso. Menos o Sr. Cândido:Não se preocupem, nós vamos ganhar. Podem ter certeza… Não é preciso ninguém ficar nervoso…Doutor Honório chegou de cara fechada, como se estivesse zangado com alguma coisa,
não cumprimentou ninguém.O julgamento foi rápido e realmente o Sr. Cândido ganhou. Sr. Porfírio foi condenado
a pagar um dinheirão ao Sr. Cândido e ainda teve de voltar o riacho para o leito anterior.Sr. Cândido deu uma grande festa para comemorar. E então, com um sorriso muito malandro, ele perguntou ao doutor Alex: Viu como foi bom mandar uns perus paro juiz?O quê? O senhor mandou os perus paro juiz? Mandei sim, doutor, mandei sim. Só que eu mandei no nome do Sr.Porfírio…

E assim era uma vez o seu Porfírio castigado por tanto mal ter feito…

Com Interesse


Santa Luzia


Somente em 1894 o martírio da jovem Luzia, também chamada Lúcia, foi devidamente confirmado, quando se descobriu uma inscrição escrita em grego antigo, sobre o seu sepulcro, em Siracusa, Nápolis. A inscrição trazia o nome da mártir e confirmava a tradição oral cristã sobre sua morte no início do século IV. Mas a devoção à Santa, cujo próprio nome está ligado à visão ("Luzia" deriva de "luz"), já era exaltada desde o século V. Além disso, o Papa Gregório Magno, passado mais um século, a incluiu com todo respeito para ser citada no Cânone da Missa. Os milagres atribuídos à sua intercessão a transformaram numa das santas auxiliadoras da população, que a invocam principalmente nas orações para obter cura nas doenças dos olhos ou da cegueira. Diz a antiga tradição oral que essa proteção, pedida a Santa Luzia, se deve ao fato de que ela teria arrancado os próprios olhos, entregando-os ao carrasco, preferindo isso a renegar a fé em Cristo. A arte perpetuou seu ato extremo de fidelidade cristã através da pintura e literatura. Foi enaltecida pelo magnífico escritor Dante Alighieri, na obra "A Divina Comédia", que atribuiu a Santa Luzia a função da graça iluminadora. Assim essa tradição se espalhou através dos séculos ganhando o mundo inteiro e permanece até hoje. Luzia pertencia a uma rica família napolitana de Siracusa. Sua mãe, Eutíquie, ao ficar viúva prometeu dar a filha como esposa a um jovem da corte local. Mas a moça havia feito voto de virgindade eterna e pediu que o matrimônio fosse adiado. Isso aconteceu porque uma terrível doença acometeu sua mãe. Luzia então conseguiu convencer Eutíquie a seguí-la em peregrinação até o túmulo de Santa Águeda ou Ágata. A mulher voltou curada da viagem e permitiu que a filha mantivesse sua castidade. Além disso, também consentiu que dividisse seu dote milionário com os pobres, como era seu desejo. Entretanto, quem não se conformou foi o ex-noivo. Cancelado o casamento, foi denunciar Luzia como cristã ao governador romano. Era o período da perseguição religiosa imposta pelo cruel imperador Diocleciano, assim, a jovem foi levada a julgamento. Como dava extrema importância à virgindade, o governante mandou que a carregassem à força a um prostíbulo, para servir à prostituição. Conta a tradição que, embora Luzia não movesse um dedo, nem dez homens juntos conseguiram levantá-la do chão. Foi então condenada a morrer ali mesmo. Os carrascos jogaram sobre seu corpo resina e azeite ferventes, mas ela continuava viva. Somente um golpe de espada em sua garganta conseguiu tirar-lhe a vida. Era o ano 304. Para proteger as relíquias de Santa Luzia dos invasores árabes muçulmanos, em 1039, um general bizantino as enviou para Constantinopla, atual território da Turquia. Elas voltaram ao Ocidente por obra de um rico veneziano, seu devoto, que pagou aos soldados da Cruzada de 1204, para trazerem sua urna funerária. Santa Luzia é celebrada no dia 13 de dezembro e seu corpo está guardado na catedral de Veneza, embora algumas pequenas relíquias foram para a igreja de Siracusa, que a venera no mês de maio também.

05 dezembro, 2009

A Mensagem nº 104 de 06 de Dezembro de 2009


2º DOMINGO DO ADVENTO




Evangelho Lc3.1-6
No décimo quinto ano do reinado do imperador Tibério, quando Pôncio Pilatos
era governador da Judeia, Herodes tetrarca da Galileia, seu irmão Filipe tetrarca da região da Itureia e Traconítide e Lisânias tetrarca de Abilene, no pontificado de Anás e Caifás, foi dirigida a palavra de Deus a João, filho de Zacarias, no deserto.
E ele percorreu toda a zona do rio Jordão, pregando um baptismo de penitência
para a remissão dos pecados, como está escrito no livro dos oráculos do profeta Isaías:
«Uma voz clama no deserto:
'Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.Sejam alteados todos os vales e abatidos os montes e as colinas; endireitem-se os caminhos tortuosos e aplanem-se as veredas escarpadas;
e toda a criatura verá a salvação de Deus'

Reflectindo


ALGUMAS SUGESTÕES PRÁTICAS
PARA O 2º DOMINGO DO ADVENTO

(adaptadas de “Signes d’aujourd’hui”)


A PALAVRA MEDITADA AO LONGO DA SEMANA.
Ao longo dos dias da semana anterior ao 2º Domingo do Advento, procurar meditar a
Palavra de Deus deste domingo. Meditá-la pessoalmente, uma leitura em cada dia, por
exemplo… Escolher um dia da semana para a meditação comunitária da Palavra: num
grupo da paróquia, num grupo de padres, num grupo de movimentos eclesiais, numa
comunidade religiosa… Aproveitar, sobretudo, a semana para viver em pleno a
Palavra de Deus.
GESTO PARA O INÍCIO DA CELEBRAÇÃO.
Para sublinhar o apelo à conversão, bem presente no Evangelho, pode-se escolher a
aspersão como rito penitencial. O cântico de entrada poderá acompanhar também o
rito de aspersão com água benzida, em sinal de conversão e penitência.
ORAÇÃO NA LECTIO DIVINA.
Na meditação da Palavra de Deus (lectio divina), pode-se prolongar o acolhimento das
leituras com a oração.
No final da primeira leitura:
“Deus de alegria, de justiça e de paz, bendito és Tu, porque nunca Te esqueces. Não
esqueceste as tuas promessas, mas realizaste-as plenamente pela missão do teu
Filho Jesus, que nos reúne na nova Jerusalém.
Nós Te pedimos: conduz as tuas comunidades na alegria, à luz da tua glória, dá-nos
como segurança a tua misericórdia e a tua justiça”.
No final da segunda leitura:
“Pai, nós Te damos graças pela acção que começaste nas nossas comunidades e em
cada um de nós, e que Tu continuas fielmente até ao dia de Cristo.
Nós Te pedimos: que o teu Espírito nos guie, para que possamos caminhar sem
vacilar até ao dia de Cristo, que Ele nos faça progredir no conhecimento da tua
vontade”.
No final do Evangelho:
“Deus fiel, proclamamos a infinita paciência que puseste em acção ao longo dos
séculos para preparar a vinda do teu Filho à nossa humanidade. Nós Te damos graças
pelo envio dos profetas até João Baptista.
Nós Te pedimos por todas as nossas comunidades: aplanai os caminhos que nos
ligam uns aos outros e nos abrem o caminho para Ti”.
BILHETE DE EVANGELHO.
No ano 15 do Reino de Tibério, o povo de Israel tinha sido bem posto à prova…
Quantos caminhos de ocupação! Quantas ravinas de divisões! Quantas montanhas de
incompreensões! João Baptista anuncia um futuro melhor, mas pede que se participe
na sua realização: “Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas… e toda
a criatura verá a salvação de Deus”. Assim, João Baptista revela o verdadeiro rosto de
Deus que vem salvar a humanidade, mas quer ter necessidade desta humanidade
para que ela coopere na sua salvação. E a conversão, que é apelo de Deus, é ao
mesmo tempo apelo do homem. O profeta é o enviado de Deus, é o seu porta-voz.
João Baptista, o último dos profetas da Antiga Aliança, é ao mesmo tempo o precursor
( In página dos Dehonianos)

Para meditar


O TRABALHO DE CADA UM


Era uma vez dois primos que foram criados juntos. Aprenderam a rastejar e a gatinhar juntos, mais tarde a correr, nadar, jogar a bola e tudo o mais que os meninos fazem juntos.Eram amigos leais e muito unidos.Porém, com o tempo, foram-se distanciando, como acontece até mesmo com os bons amigos, ao írem pela vida fora. Um deles dedicou-se aos livros; descobriu um certo prazer em aprender e estudou muito, acabando por triunfar nos exames.O outro primo resolveu que os livros não eram lá tão boa companhia. Faltou muito às aulas, para continuar a nadar e jogar bola; ignorou os deveres e acabou fracassando nos exames. A sorte sorriu ao primeiro, que se tornou conselheiro do próprio rei. O segundo primo acabou arranjando serviço de remador do navio real.Um dia, o rei e todos os conselheiros reais embarcaram para uma viagem rio acima. Sentados sob umm lona, na proa do barco, onde a brisa era mais agradável, discutiam negócios de estado enquanto o barco seguia. O remador, vendo o primo bem à vontade com a realeza, ficou muito irritado. Olha só aquele preguiçoso, todo esticado na sombra, enquanto eu fico aqui moendo os ossos ao sol - disse para si mesmo, continuando a remar. - Por que ele tem o direito de se sentar lá, e eu não? Afinal, nós dois não somos criaturas de Deus? Quanto mais pensava, mais furioso ficava. Olha só estes palermas , inúteis - começou a resmungar para um companheiro remador. - Intitulam-se conselheiros, mas só ficam atirando conversa fora.. Por que é que nós temos que suar tanto para puxar as carcaças deles contra a corrente? Isso não é nada justo! Eles deviam estar aqui, remando também. Não somos todos criaturas de Deus?Naquela noite ancoraram para pernoitar. Todos comeram e dormiram logo. O remador acordou no meio da noite, com uma mão muito firme sacudindo-lhe os ombros. Era o próprio rei. Há um barulho esquisito vindo daquela direção - disse, apontando para a terra. - Não consigo dormir, imaginando o que seja. Por favor, vai e descobre o que é. O remador saltou fora do barco e subiu correndo para o alto de um morro. Voltou poucos minutos depois. Não é nada, Majestade – disse ele. - Uma gata acabou de dar à luz uma ninhada de gatinhos barulhentos. Ah, sim. - disse o rei. - que tipo de gatinhos O remador não tinha olhado para os filhotes. Correu de novo morro acima e voltou. Siameses – disse ele,. E quantos são os gatinhos? - perguntou o rei. Isso o remador também não tinha reparado. Voltou lá. Seis gatinhos. – respondeu, Quantos machos e quantas fêmeas? - perguntou o rei. O remador correu para lá mais uma vez. Três machos e três fêmeas - gemeu, já quase sem fôlego. Está bem - disse o rei. - Vem comigo. Foram a pé ante pé até a proa do barco, e o rei acordou o primo do remador.Há um barulho esquisito em cima daquele morro - disse-lhe ele. – vai lá e descobre o que é. O conselheiro desapareceu na escuridão e voltou pouco depois. É uma ninhada de gatinhos recém-nascidos, Majestade - disse. Que tipo de gatos? - perguntou o rei. Siameses - respondeu o conselheiro. Quantos?, Seis. Quantos machos e quantas fêmeas? Três machos e três fêmeas. A mãe deu à luz dentro de um barril. Os gatos pertencem ao prefeito do vilarejo. Ele espera não ter incomodado Vossa Majestade, e convida-o a escolher um deles, caso a corte precise de algum animalzinho real de estimação. O rei olhou para o remador.Eu ouvi teus resmungos, hoje cedo - disse ele. Sim, todos somos criaturas de Deus. Mas todas as criaturas de Deus têm o seu trabalho a executar. Precisei mandar-te quatro vezes à praia, para obter as respostas. Meu conselheiro foi só uma vez. E é por isso que ele é meu conselheiro, e tu ficas com os remos do barco."O único lugar aonde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário"

Com Interesse


NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

A Imaculada Conceição de Maria é um dogma da Igreja Católica Romana. Definido no século XIX, sua festa litúrgica é celebrada em 8 de Dezembro. Segundo o Dogma, a Igreja confessa e crê que a Bem Aventurada Virgem Maria foi preservada do pecado original desde o primeiro instante de sua existência.
O bom senso dos fiéis sempre acreditou na imunidade de Maria do pecado original. Tanto no Oriente como no Ocidente, há grande devoção à Maria enquanto mãe de Jesus e "Virgem sem Pecado", notados desde os primórdios do cristianismo, quando o dogma da Imaculada Conceição já era tido para os fiéis como verdade de fé.
Os escritos cristãos do século II testemunhavam a idéia, concebendo Maria como nova Eva, ao lado de Jesus, o novo Adão, na luta contra o mal. O Protoevangelho de Tiago, obra apócrifa antiga, narrava Maria como diferente dos outros seres humanos. No século IV, Efrém (306-373), diácono, teólogo e compositor de hinos, propunha que só Jesus Cristo e Maria de Nazaré são limpos e puros de toda a mancha do pecado.
Já no século VIII se celebrava a festa litúrgica da Conceição de Maria aos 8 de dezembro ou nove meses antes da festa de sua natividade, comemorada no dia 8 de setembro. No século X a Grã-Bretanha celebrava a Imaculada Conceição de Maria.
Na Itália do século XV o franciscano Bernardino de Bustis escreveu o Ofício da Imaculada Conceição, com aprovação oficial do texto pelo Papa Inocêncio XI em 1678. Foi enriquecido pelo Papa Pio IX em 31 de março de 1876, após a definição do dogma com 300 dias de indulgência cada vez que recitado.
Aos 8 de dezembro de 1854, Pio IX, na Bula Ineffabilis Deus, fez a definição oficial do dogma da Imaculada Conceição de Maria. Assim o Papa se expressou:
"Em honra da santa e indivisa Trindade, para decoro e ornamento da Virgem Mãe de Deus, para exaltação da fé católica, e para incremento da religião cristã, com a autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo, e com a nossa, declaramos, pronunciamos e definimos a doutrina que sustenta que a beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição, por singular graça e privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha de pecado original, essa doutrina foi revelada por Deus e, portanto, deve ser sólida e constantemente crida por todos os fiéis"
Em 1858 Bernadete Soubirous, uma jovem pobre e de pouca instrução, afirmou ter visto uma aparição que se auto-denominou de "Imaculada Conceição" na localidade Lourdes, diocese de Tarbes na França. O caso foi submetido às autoridades civis locais e eclesiásticas, após o que o bispo de Tarbes deu por confirmadas as aparições como sendo da Virgem Maria. As autoridades civis francesas se viram impotentes para impedir a devoção de milhares de peregrinos na época, hoje Lourdes se transformou num lugar de peregrinação internacional de milhões de católicos devotos da Virgem Maria.A Imaculada Conceição, celebrada pela Igreja Católica a 8 de Dezembro, é um dogma que está intimamente ligado à história de Portugal, porquanto a 25 de Março de 1646 D. João IV, à vista da imagem da Imaculada no seu Santuário de Vila Viçosa (Alentejo, Portugal) e como agradecimento da vitória na guerra da Restauração da Independência, a proclamou padroeira e rainha de Portugal, tendo sido desde então representada com a coroa real na cabeça.
Recorde-se que D. João IV protagonizou a libertação do país de 60 anos de domínio espanhol, a 1 de Dezembro de 1640, e quando a 15 de Dezembro foi coroado rei de Portugal (o primeiro da Dinastia de Bragança), foi o último monarca Português a usar a coroa, oferecida seis anos depois à Virgem.
Fonte :http://www.imaculada.org/A%20devo%C3%A7%C3%A3o%20a%20Nossa%20Senhora%20da%20Concei%C3%A7%C3%A3o.htm

01 dezembro, 2009

A Mensagem nº 103 de 29 de Novembro de 2009







Evangelho 1º Domingo do Advento



Lc 21, 25-28.34-36

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
«Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas e, na terra, angústia entre as nações, aterradas com o rugido e a agitação do mar.
Os homens morrerão de pavor, na expectativa do que vai suceder ao universo, pois as forças celestes serão abaladas. Então, hão-de ver o Filho do homem vir numa nuvem, com grande poder e glória. Quando estas coisas começarem a acontecer, erguei-vos e levantai a cabeça, porque a vossa libertação está próxima.
Tende cuidado convosco, não suceda que os vossos corações se tornem pesados pela devassidão, a embriaguês e as preocupações da vida, e esse dia não vos surpreenda subitamente como uma armadilha, pois ele sobrevirá sobre todos os que habitam a terra inteira.
Portanto, vigiai e orai em todo o tempo, para terdes a força de vos livrar de tudo o que vai acontecer e poderdes estar firmes na presença do Filho do homem».

Reflectindo

ALGUMAS SUGESTÕES PRÁTICAS PARA O 1º DOMINGO DO ADVENTO
(adaptadas de “Signes d’aujourd’hui”)

. BILHETE DE EVANGELHO.
O sofrimento, as preocupações, o medo do futuro por vezes esmagam-nos e
acabamos por baixar os braços. “Erguei-vos!”, diz-nos Jesus. Só podem esperar os
que se mantêm de pé, prontos a pôr-se a caminho para construir com Deus um futuro
melhor. O medo faz baixar a cabeça; vive-se então no momento presente, com medo
dos golpes que será necessário ainda suportar. “Levantai a cabeça!”, diz-nos Jesus.
Só podem esperar aqueles que olham no horizonte Aquele que vem para nos salvar. A
fadiga acaba por adormecer, sem dúvida porque não se espera mais nada e não se
quer mais lutar. “Tende cuidado convosco e vigiai!”, diz-nos Jesus. Só podem esperar
aqueles que permanecem atentos aos sinais que Deus não cessa de manifestar. A
falta de confiança destrói a relação, sem se saber do que falar. “Orai em todo o
tempo”, diz-nos Jesus. Só podem esperar aqueles que entram em diálogo com Deus.
A esperança nunca é passiva. Para esperar é preciso erguer-se, levantar a cabeça,
estar atento e vigiar, orar: tais são os verbos activos que manifestam o que faz a
grandeza do homem.
. À ESCUTA DA PALAVRA.
Leitura do Livro de Jremias: “Dias virão, em que cumprirei a promessa que fiz à casa
de Israel e à casa de Judá”. Palavra do Senhor. Leitura do Evangelho: “Haverá sinais
no sol, na lua e nas estrelas e, na terra, angústia entre as nações, aterradas com o
rugido e a agitação do mar. Os homens morrerão de pavor, na expectativa do que vai
suceder ao universo”. Palavra do Senhor. Na mesma celebração, proclama-se como
Palavra do Senhor duas afirmações tão afastadas uma da outra! Como resolver esta
contradição? Primeiro, sendo realistas. O universo conhece transformações
constantes, tremores de terra, erupções vulcânicas, tsunamis, meteoritos… A sol e as
estrelas, um dia, apagar-se-ão. No fundo, Jesus, com os conhecimentos e a
mentalidade da sua época, chama a nossa atenção para essa realidade: o nosso
mundo, um dia, acabará. Não somente o “nosso” mundo, mas primeiro o “meu” próprio
mundo, no dia da minha morte. Jesus convida-nos a não esquecer o fim de todas as
coisas. Diz-nos: “Vigiai”. Vigiai para que não vos instaleis neste tempo como se ele
fosse durar sempre! Mas aí, no coração da nossa condição mortal, Deus diz-nos uma
palavra que não passará. Esta Palavra é o próprio Jesus. Começamos hoje um novo
ciclo litúrgico. Mas não é um ciclo fechado sobre si mesmo. Cada ano que passa
aproxima-nos do nosso fim terrestre, mas é-nos dado também como o tempo durante
o qual Jesus vem visitar-nos, dar-nos a sua presença de Ressuscitado. Segundo a
bela palavra de Jeremias, oferece-nos a nós como “um rebento de justiça”, como a
“promessa de felicidade” que se realizará em plenitude no fim dos tempos. Desde
agora, está em acção no segredo dos corações, como o poder da vida que,
secretamente, constrói um novo ser no seio materno. “Vigiai e orai em todo o tempo”,
a fim de estardes de pé no Dia da sua Vinda na plenitude da Luz.

( In página dos Dheonianos )

Para meditar



A mais bela flor


O estacionamento estava deserto quando me sentei para ler debaixo dos longos ramos de um velho carvalho.
Desiludido da vida, com boas razões para chorar, pois o mundo estava tentando afundar-me.
E se isso não fosse razão suficiente para arruinar o dia, um garoto ofegante chegou-se ao pé de mim, cansado de brincar. Ele parou na minha frente cabeça pendente, e disse cheio de alegria:
- Veja o que encontrei:
Na sua mão uma flor, e que visão lamentável, pétalas caídas, pouca água ou luz.
Querendo me ver livre do garoto com sua flor, fingi pálido sorriso e me virei. Mas ao invés de recuar ele se sentou ao meu lado, levou a flor ao nariz e declarou com estranha surpresa:
- O cheiro é óptimo, e é bonita também... Por isso a apanhei; ei-la, é para você.
A flor à minha frente estava morta ou morrendo, nada de cores vibrantes como laranja, amarelo ou vermelho, mas eu sabia que tinha que pegar nela, ou ele jamais sairia de lá.
Então me estendi a mão para pegar nela e respondi:
Era mesmo o que eu precisava.
Mas, ao invés de colocá-la na minha mão, ele a segurou no ar sem qualquer razão. Nesse momento notei, pela primeira vez, que o garoto era cego, que não podia ver o que tinha nas mãos.
Ouvi minha voz ficar embargada, as lágrimas começaram a cair de meus olhos enquanto lhe agradecia por escolher a melhor flor daquele jardim.
- De nada, disse ele a sorrir.
E então voltou a brincar sem perceber o impacto que teve em meu dia. Sentei-me novamente e pus-me a pensar como é que ele conseguiu enxergar um homem auto-piedoso sob um velho carvalho.
Como é que ele sabia do meu sofrimento?
Talvez no seu coração ele tenha sido abençoado com a verdadeira visão. Através dos olhos de uma criança cega, finalmente entendi que o problema não era o mundo, e sim EU.
E por todos os momentos em que eu mesmo fui cego, agradeci por ver a beleza da vida e apreciei cada segundo que é só meu. E então levei aquela feia flor ao meu nariz e senti a fragrância de uma bela rosa, e sorri enquanto via aquele garoto, com outra flor em suas mãos, prestes a mudar a vida de um idoso triste com a vida .
Se uma criança lhe oferecer uma flor não lhe vire as costas por favor

Com Interesse



29 de Novembro


Saturnino forma um elo entre a Gália, França, e a Judéia, entre a nossa civilização e a de Jesus Cristo. De acordo com a tradição, ele era grego e viveu nos tempos de Cristo. Tendo ouvido falar de São João Batista, foi ouvi-lo pessoalmente, e ficou tão comovido que se tornou um de seus discípulos. Ele foi batizado no Rio Jordão no mesmo dia que Jesus, tornando-se um de Seus 72 discípulos.
Ele continuou com os apóstolos após a Crucificação e estava com eles no Cenáculo quando o Espírito Santo desceu sobre eles, em Pentecostes. Foi com São Pedro para evangelizar o Oriente Médio. De lá foi enviando à Gália, dirigindo-se depois para Arles e Nimes. Finalmente fixou-se em Toulouse com dois de seus companheiros: Paoul, que Pedro havia enviado com ele, e Honestus, que ele converteu em sua jornada.
Quando chegou a Toulouse, ele começou a destruir os ídolos pagãos, deixando o povo muito desconfiado. Saturnino sentiu que algo mais deveria ser feito. Assim, um dia, Saturnino curou a lepra de Austris da Saxônia, filha de Marcellus, o governador de Toulouse! Imediatamente quase toda a cidade se converteu. De lá, ele enviou seu discípulo Honestus para Pamplona, e ele conseguiu chegar até Toledo, onde converteu centenas de pessoas. Se encontrava multidões desconfiadas, ele simplesmente fazia um milagre com sua benção, invocando os poderes de Jesus: curava um paralítico, um leproso ou um cego e seguia em frente. Mais tarde, retornou a Toulouse, encontrando a cidade em boas condições. Outro grande milagre: O evangelista fora para longe por anos e, quando retornava, tudo estava como se ele tivesse continuado presente!
Mas o trabalho de Saturnino não estava completo. Agora, restava-lhe morrer. Morrer como São Pedro ou como São João Batista. Diz a tradição que ele retirou as estátuas dos deuses pagãos de um templo que ainda havia na cidade, e que os sacerdotes pagãos da época colocaram outras estátuas de ídolos em seus lugares, mas elas simplesmente quebravam ou, o que era mais impressionante, saíam andando para fora da cidade. Com isso, silenciaram-se os oráculos pagãos de onde os sacerdotes recebiam sua principal renda.
Eles capturaram Saturnino e ataram seus pés a um touro selvagem, que saiu arrastando o santo pela cidade afora e, mesmo quando seus devotos o socorreram, ele já estava com a cabeça e o corpo estilhaçados.
Hoje, a igreja de São Saturnino em Toulouse é a maior igreja (no estilo românico) da França, e o seu corpo repousa num grande túmulo construído em 1746. Na arte litúrgica da Igreja, ele é mostrado como um Bispo sendo arrastado por um touro, ou com um touro a seus pés.Fonte:http://www.santosdaigrejacatolica.com/sao-saturnino-de-toulouse.html

22 novembro, 2009

A Mensagem nº 102 de 22 de Novembro de 2009






SE NÃO EXISTISSE COMUNIDADE


NÃO EXISTIA A MENSAGEM


OBRIGADO POR A LEREM




PARTILHEM DE NOSSO BOLO DE ANIVERSÁRIO






2 Anos de existência

A Mensagem completa 2 anos desta sua segunda existência.
Por isso é tempo de reflectir sobre a sua/nossa missão que é bem explícita (ser elo de união entre as pessoas da comunidade).
Será que conseguiu?
Será que as pessoas ao longo deste tempo ser tornaram mais solidárias?
Será que diminuíram as pequeninas intrigas que não beneficiam ninguém antes pelo contrário criam mas estar nos envolvidos e nos envolventes?
Será que deixamos de ser egoístas e olhamos mais para o nosso próximo?
Será que ficamos mais atentos aos problemas dos que nos rodeiam?
Será que antes de criticar os ajudamos e só depois os chamamos á atenção se for caso disso mas com AMOR nas palavras?
Será que deixamos para trás as vaidades saloias de nos expormos demasiado na comunidade só para que os outros vejam o que fazemos?
Será que damos com a mão direita sem que a esquerda veja?
Ou pelo contrário anunciamos alto e bom som que vamos fazer, e às vezes o que fazemos nem tem assim grande importância?
Será que temos servido a comunidade e? E não servido da comunidade?
Será que temos sido católicos? ou apenas Cristãos porque fomos baptizados?
Será? Será? Será?
Tantos será que ficam por dizer e pensar, mas é tempo de pensar, é tempo de reflectir, a mensagem tem tentado que isso seja uma constante todas as semanas, infelizmente não tem retorno desse trabalho, no Blogue tem tido alguns comentários e observações que tem ajudado a mudar algumas coisas, mas tristemente esses comentários normalmente são de pessoas fora da comunidade, e nós da comunidade? Porque não damos nossa opinião? porque não ajudamos a que a mensagem seja aquilo que pensamos ser o melhor para a comunidade?
Pois bem no inicio do 3º ano deixamos um desafio, façam chegar às mãos do Sr. Padre amaro as vossas opiniões, participem, a Mensagem não é de ninguém em especial é de TODOS, e se ao longo deste 2 anos de existência mudou alguma coisinha por mais pequena e insignificante que seja.
Valeu a pena
Pela Redacção de A Mensagem o nosso OBRIGADO

«É como dizes: Sou Rei»


EVANGELHOJo 18, 33b-37


Naquele tempo, disse Pilatos a Jesus: «Tu és o Rei dos judeus?»
Jesus respondeu-lhe: «É por ti que o dizes, ou foram outros que to
disseram de Mim?»
Disse-Lhe Pilatos: «Porventura eu sou judeu? O teu povo e os
sumos sacerdotes é que Te entregaram a mim. Que fizeste?»
Jesus respondeu: «O meu reino não é deste mundo.
Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam
para que Eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui».
Disse-Lhe Pilatos: «Então, Tu és Rei?»
Jesus respondeu-lhe: «E como dizes: sou Rei.
Para isso nasci e vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade.
Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz».

Reflectindo



ALGUMAS SUGESTÕES PRÁTICAS
PARA O 34º DOMINGO DO TEMPO COMUM
(adaptadas de “Signes d’aujourd’hui”)




1. A PALAVRA MEDITADA AO LONGO DA SEMANA.


Ao longo dos dias da semana anterior ao 34º Domingo do Tempo Comum (Solenidade
de Cristo Rei), procurar meditar a Palavra de Deus deste domingo. Meditá-la
pessoalmente, uma leitura em cada dia, por exemplo… Escolher um dia da semana
para a meditação comunitária da Palavra: num grupo da paróquia, num grupo de
padres, num grupo de movimentos eclesiais, numa comunidade religiosa… Aproveitar,
sobretudo, a semana para viver em pleno a Palavra de Deus.


2. BILHETE DE EVANGELHO.


Dois homens presentes para um processo: Pilatos e Jesus. O primeiro tem uma
autoridade que vem dos homens, tem um poder sobre eles, é ele, em último grau, que
decide sobre a vida de Jesus, libertação ou condenação à morte. Mas Pilatos exerce o
seu poder sob o medo, a verdade mete-lhe medo. Face a este homem, Jesus
apresenta-Se com a fraqueza de um condenado, a sua única força é o testemunho
que presta à verdade. Jesus desarma Pilatos que pergunta: «que é a Verdade?». Este
rei sem exército, com uma coroa de espinhos na cabeça, revestido de um manto
vermelho, só pede uma coisa: que se escute a sua voz a fim de se pertencer como Ele
à verdade. O drama que se desenrola no palácio de Pilatos é o drama da humanidade
que procura onde está a verdade. Por vezes, ela vira-se para os poderosos deste
mundo, que não sabem que só um pôde dizer «Eu sou a Verdade!» e que só a
verdade nos pode tornar livres.


3. À ESCUTA DA PALAVRA.


«Eu vim ao mundo para dar testemunho da verdade». E que é a verdade? – pergunta
Pilatos. E nós também… Tantas formas de ver a verdade, mesmo nas religiões…
Cada um procura fabricar a sua pequena verdade pessoal… Porém, a verdade só se
pode encontrar em Jesus. Ele veio para olhar os homens à luz do olhar de seu Pai,
para testemunhar esse olhar. Jesus pôde dizer “Eu sou a Verdade”, porque seu Pai
encarregou-O de chegar a cada ser humano na última profundidade do ser. Só o olhar
do Pai pode dizer a última verdade de cada ser. Este olhar só pode ser amor infinito.
Eis porque Jesus não pode condenar ninguém, nem sequer Pilatos, nem os seus
carrascos. Cristo Rei do universo? Sim, sob a condição de não se esquecer que o seu
Reino não é somente o amor da verdade. É primeiramente a Verdade do Amor.
( In Página dos Dehonianos)

Para meditar



Árvore dos problemas
Eu tinha contratado um carpinteiro para me ajudar a consertar um armário. O dia dele não tinha sido nada fácil: trabalhou duro, sua máquina de cortar madeira estragou-se, ele perdeu uma hora de trabalho e, na hora de sair, seu velho camião negava-se a arrancar.
Levei-o para casa. Ele estava sentado ao meu lado. Não falou nada. Quando chegamos, convidou-me para conhecer sua família. Caminhando até a porta, ele parou um momentinho diante de uma pequena árvore e tocou-a, com suas mãos nas pontas dos galhos.
Quando se abriu a porta, aconteceu a transformação: a cara dele estava bem iluminada por um grande sorriso. Abraçou o filho e deu um beijo em sua esposa.
Mais tarde ele me acompanhou até o carro. Quando passamos perto da árvore, fiquei curioso e perguntei-lhe sobre o que tinha observado antes:
- Oh, esta é a minha árvore de problemas, respondeu ele. Sei que não tenho como evitar problemas no trabalho, mas de uma coisa eu sei: eles não pertence à minha casa nem à minha esposa, nem aos meus filhos Por isso, eu simplesmente os penduro na árvore quando chego em casa de noite. Na manhã seguinte, eu os recolho de novo.
Continuou ele falando:
- O engraçado é, disse ele sorrindo, que, quando saio de manhã para recolhe-los, nunca há tantos problemas como me lembro de ter colocado na noite anterior....

Por Linhas Tortas

João, António e José eram amigos desde criança, pois cresceram e estudaram juntos. Sempre tiveram os mesmos ideais.
Tinham o mesmo padrão de vida e a mesma profissão e acabaram desenvolvendo o mesmo negócio.
Como era inevitável, tornaram-se concorrentes.
Assim, disputavam os mesmos clientes e por fim tornaram-se inimigos, pois seus negócios começaram a crescer e prevalecer sobre a amizade.
O objetivo de cada um passou a ser destruir o outro e seus clientes eram somente instrumentos utilizados para tal fim.
Deus ficou triste ao ver tão grande amizade ser transformada em tanto ódio e colocou na cidade uma grande multinacional oferecendo o mesmo produto, com melhor qualidade por um preço menor, pois trabalhava mais profissionalmente.
Quase á beira da ruína João propôs ao ex-amigo e outros formar uma cooperativa para enfrentar a multinacional.
Assim, conseguiram sobreviver e voltaram a ser grandes amigos novamente.
Moral da história:
1. Deus escreve certo por linhas tortas.
2. Para transformar inimigos mortais em amigos basta arranjar um inimigo comum.

17 novembro, 2009

A Mensagem nº 101 de 15 de Novembro de 2009










Mc 13, 24-32






Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Naqueles dias, depois de uma grande aflição, o sol escurecerá e a lua não dará a sua claridade; as estrelas cairão do céu e as forças que há nos céus serão abaladas. Então, hão-de ver o Filho do homem vir sobre as nuvens, com grande poder e glória. Ele mandará os Anjos, para reunir os seus eleitos dos quatro pontos cardeais, da extremidade da terra à extremidade do céu. Aprendei a parábola da figueira: quando os seus ramos ficam tenros e brotam as folhas, sabeis que o Verão está próximo. Assim também, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o Filho do homem está perto, está mesmo à porta. Em verdade vos digo: Não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão. Quanto a esse dia e a essa hora, ninguém os conhece: nem os Anjos do Céu, nem o Filho; só o Pai».

Reflectindo


1.ª Leitura (Dan 12, 1-3):

Nesse tempo, virá a salvação para o teu povo”O livro de Daniel é um expoente do género literário apocalíptico, típico do Judaísmo tardio, representado sobretudo por livros apócrifos. São conhecidas as suas imagens, as suas especulações sobre os números, as descrições de animais monstruosos e de anjos, os sinais premonitores do fim do mundo. Entretanto, o conteúdo fundamental da apocalíptica é expresso pelo significado desta palavra grega: revelação. Por meio de visões, sonhos, imagens e símbolos, o autor encoraja um povo duramente provado e perseguido, que receia ser aniquilado e "revela" que a angústia presente não só não impedirá a vitória decisiva e iminente de Deus, como até será caminho para ela. Estar "inscrito no livro" significa fazer parte do projecto de Deus, máxima garantia do bem. Segundo a angelologia apocalíptica judaica, cada nação tem o seu anjo tutelar. Entre estes destaca-se "Miguel", "comandante" dos exércitos celestes (cf. Dan 10, 13). "Vida eterna" e "vergonha (infâmia) eterna" explicitam a condição do homem perante Deus, após a ressurreição, conforme o papel desempenhado na vida presente. O nosso destino final não depende da "lei do mais forte" e dos poderes maléficos, mas de Deus que fará a revolução definitiva das sortes
.2.ª Leitura (Hebr 10, 13-14.18):
“Ele tornou perfeitos para sempre os que Ele santifica” Continua o confronto entre o sacerdócio do Antigo Testamento e o de Jesus: o 1º era hereditário e exclusivo dos membros da tribo de Levi, enquanto que o 2º depende de uma vocação; os sacerdotes do Antigo Testamento repetiam incessantemente os mesmos sacrifícios e as mesmas festas, impotentes para obter uma salvação perfeita e definitiva, ao passo que o sacrifício de Jesus é perfeito e definitivo, obtendo de uma vez por todas a salvação da humanidade. A expressão "sentou-se para sempre à direita de Deus" (cf. o Sl 110, messiânico-sacerdotal) sublinha a unicidade ("de uma vez por todas") e definitividade do sacerdócio de Cristo e a sua entronização. A sua obra sacerdotal é perfeita e já não precisa de qualquer complemento.
Evangelho (Mc 13, 24-32):
“Sabei que o Filho do homem está perto, está mesmo à porta”O trecho evangélico dá-nos a conclusão do "discurso escatológico" (= sobre os "Novíssimos" ou últimos acontecimentos) de Jesus. Neste discurso cruzam-se e sobrepõem-se vários elementos: o anúncio do fim do mundo com a "parusia" do Filho do Homem, a exortação à vigilância... Como já se disse a propósito da 1.ª leitura, as imagens típicas do género literário apocalíptico ("naquele dia", "a tribulação", "o filho do homem que vem sobre as nuvens", "o obscurecimento dos astros") não pretendem assustar, mas antes despertar a esperança. Com todos estes materiais, o Evangelista transmite uma mensagem profundamente enraizada na Bíblia e na pessoa de Jesus: o advento do Reino de Deus. Trata-se de uma mensagem de salvação. O cristão deve renunciar a cálculos cronológicos, aplicando cada dia da sua vida em aderir às palavras e ao Evangelho de Jesus, que realizam a promessa bíblica do Reino de Deus, sempre iminente.

Para meditar


Amor & Loucura


"Contam que uma vez se reuniram todos os sentimentos e qualidades dos homens num lugar da terra. Quando o ABORRECIMENTO já havia reclamado pela terceira vez, a LOUCURA, como sempre tão louca, propôs-lhes: Vamos brincar de esconde-esconde? A INTRIGA levantou a sobrancelha intrigada e a CURIOSIDADE sem poder conter-se perguntou: Esconde-esconde? Como é isso? É um jogo, explicou a LOUCURA, em que eu fecho os olhos e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem, e quando eu tiver terminado de contar, o primeiro de vocês que eu encontrar ocupará meu lugar para continuar o jogo. O ENTUSIASMO dançou seguido pela EUFORIA. A ALEGRIA deu tantos saltos que acabou por convencer a DÚVIDA e até mesmo a APATIA, que nunca se interessavam por nada. Mas nem todos quiseram participar. A VERDADE preferiu não se esconder. Para quê, se no final todos me encontram? A SOBERBA opinou que era um jogo muito tonto (no fundo o que a incomodava era que a idéia não tivesse sido dela). A COVARDIA preferiu não arriscar-se. Um, dois, três, quatro... começou a contar a LOUCURA. A primeira a esconder-se foi a PRESSA, que como sempre caiu atrás da primeira pedra do caminho. A FÉ subiu ao céu e a INVEJA se escondeu atrás da sombra doTRIUNFO, que com seu próprio esforço tinha conseguido subir á copa da árvore mais alta. A GENEROSIDADE quase não consegue esconder-se, pois cada local que encontrava, lhe parecia maravilhoso para algum de seus amigos. Se era um lago cristalino, ideal para a BELEZA. Se era a copa de uma árvore, perfeito para a TIMIDEZ. Se era o vôo de uma borboleta, o melhor para a VOLÚPIA. Se era uma rajada de vento, magnífico para a LIBERDADE. E assim acabou escondendo-se em um raio de sol. O EGOÍSMO, ao contrário, encontrou um local muito bom desde o início. Ventilado, cómodo, mas apenas para ele. A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano (mentira, na realidade, escondeu-se atrás do arco-íris). E a PAIXÃO e o DESEJO, no centro dos vulcões. O ESQUECIMENTO, não me recordo onde se, escondeu mas isso não é o mais importante. Quando á LOUCURA estava lá pelo 999.999, o AMOR ainda não havia encontrado um local para se esconder, pois todos já estavam ocupados, até que encontrou uma roseira e, carinhosamente, decidiu esconder-se entre suas flores. A primeira a aparecer foi a PRESSA, apenas a três passos de uma pedra. Depois, escutou-se a FÉ discutindo com Deus, no céu, sobre zoologia. Sentiu-se vibrar a PAIXÃO e o DESEJO nos vulcões. Num descuido, a LOUCURA encontrou a INVEJA e claro, pôde deduzir onde estava o TRIUNFO. O EGOÍSMO, não teve nem que procurá-lo: ele sozinho saiu disparado de seu esconderijo, que na verdade era um ninho de vespas. De tanto caminhar, a LOUCURA sentiu sede e ao aproximar-se de um lago, descobriu a BELEZA. A DÚVIDA foi mais fácil ainda, pois a encontrou sentada sobre uma cerca sem decidir de que lado esconder-se. E assim foi encontrando todos. O TALENTO entre a erva fresca, a ANGÚSTIA numa cova escura, a MENTIRA atrás do arco-íris (mentira, estava no fundo do oceano) e até o ESQUECIMENTO, que já se havia esquecido que estava brincando de esconde-esconde. Apenas o AMOR não aparecia em nenhum local. A LOUCURA procurou atrás de cada árvore, debaixo de cada rocha do planeta e em cima das montanhas. Quando estava a ponto de dar-se por vencida, encontrou um roseiral. Pegou uma forquilha e começou a mover os ramos, quando, no mesmo instante, escutou-se um doloroso grito. Os espinhos tinham ferido o AMOR nos olhos. A LOUCURA não sabia o que fazer para se desculpar. Chorou, rezou, implorou, pediu perdão e até prometeu ser seu guia. Desde então, desde que pela primeira vez se brincou de esconde-esconde na terra, o AMOR é cego e a LOUCURA sempre o acompanha."

Com Interesse



Santo Alberto Magno


Um ser pleno de virtudes, ciência, sabedoria e fé inabalável, grandioso em todos os sentidos. Frei dominicano, pregador eloqüente, magistral professor das ciências naturais e das doutrinas da fé, escritor, fundador, Bispo e finalmente, Doutor da Igreja. Sim, estas qualificações pertencem a Santo Alberto Magno, um dos mais importantes da Igreja e da humanidade. O grande filósofo e teólogo que dedicou sua vida na busca incansavelmente no encontro da ciência com a fé, e que se destacou principalmente pela humildade e caridade. Escreveu mais de vinte e duas obras sobre teologia, as ciências naturais como a filosofia, a química, a física, e botânica. Além de inúmeros tratados sobre as artes práticas como tecelagem, navegação, agricultura, Foi, sobretudo um profundo observador e amante da natureza. Por tudo isso, ainda em vida era chamado de "o Magno" por seus contemporâneos. Entretanto, ainda jovem quase desistiu da vida religiosa, sentia dificuldades no entendimento do estudo da Teologia. Mas, segundo ele próprio, foi Nossa Senhora que o fez perseverar. Devotíssimo da Virgem Maria, durante as orações ela o teria aconselhado a não desistir, pois se o fizesse pouco a pouco os dons que tinha recebido, lhe seriam tirados. Desde então, dizia: "Minha intenção última está na ciência de Deus". E sem dúvida, a forma rápida e fácil como aprendia tudo e a clareza com que, pregava, explicava e ensinava, eram dons divinos. Nascido em 1206, na Alemanha, Alberto pertencia à influente e poderosa família Bolsadt, rica, nobre, cristã e de tradição militar. Piedoso desde a infância, Alberto recebeu uma educação muito aprimorada, digna dos nobres. Porém sempre deixou evidente a sua preferência pelos estudos das ciências naturais e pela religião, às alegrias fúteis da corte. Aos dezesseis anos, foi para a universidade de Pádua, na Itália, onde, sob a tutela de Maria, completou os estudos superiores. Em 1229, tornou-se frade dominicano pregador. Lecionou nos principais pólos de cultura europeus de sua época, a Itália, Alemanha e França. Em Paris atraiu tantos estudantes e discípulos que teve que lecionar em praça pública. Que passou a ser chamada de praça Maubert, graças a Santo Alberto Magno. O nome é uma derivação de Magnus Albert, que é mantido até hoje. Alí dentre seus discípulos estava Santo Tomás de Aquino, outro dominicano cuja importância não é menor. Em 1254, eleito superior provincial de sua ordem na Alemanha, abriu mão da cátedra de Paris para ficar na comunidade dominicana sob sua direção. Ali demonstrou todo o seu espírito de monge pobre e humilde. Viajou por grande parte da Alemanha sempre a pé e pedindo esmolas no caminho para se alimentar. Assim, ele fundou vários conventos, além de renovar os já existentes. Em 1260 foi nomeado Bispo de Ratisbona, ocupando o cargo por dois anos, quando pediu exoneração. Não estava interessado no poder e sim no saber, voltou para a vida simples no convento que ele fundara e ao ensino na univerdiade de Colônia. Já entrado nos setenta anos, foi incumbido pelo Papa Urbano IV de liderar as cruzadas na Alemanha e na Boêmia. Em 1274 teve participação decisiva na união da Igreja grega com a latina, no Segundo Concílio de Lião. Três anos antes de sua morte Santo Alberto Magno começou a perder a memória. Mandou então construir sua própria sepultura, e rezava o ofício dos mortos, todos os dias. Morreu serenamente no dia 15 de novembro de 1280. O Papa Pio XI o canonizou e proclamou Santo Alberto Magno, Doutor da Igreja, em 1931. Dez anos depois, Papa Pio XII o declarou padroeiro dos estudiosos das ciências naturais.

07 novembro, 2009

A Mensagem nº 100 de 08 de Novembro de 2009










Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos


Mc 12,41-44

Naquele tempo, Jesus sentou-Se em frente da arca do tesouro a observar como a multidão deitava o dinheiro na caixa.
Muitos ricos deitavam quantias avultadas.
Veio uma pobre viúva e deitou duas pequenas moedas, isto é, um quadrante.
Jesus chamou os discípulos e disse-lhes:
«Em verdade vos digo: Esta pobre viúva deitou na caixa mais do que todos os outros.
Eles deitaram do que lhes sobrava, mas ela, na sua pobreza, ofereceu tudo o que tinha, tudo o que possuía para viver».