30 julho, 2009

A Mensagem nº 84 de 26 de Julho de 2009







Evangelho Jo 6,1-15






Depois disso, Jesus atravessou o lago da Galiléia, que também é chamado de Tiberíades. Uma grande multidão o seguia porque eles tinham visto os milagres que Jesus tinha feito, curando os doentes. Ele subiu um monte e sentou-se ali com os seus discípulos. A Páscoa, a festa principal dos judeus, estava perto. Jesus olhou em volta de si e viu que uma grande multidão estava chegando perto dele. Então disse a Filipe: - Onde vamos comprar comida para toda esta gente? Ele sabia muito bem o que ia fazer, mas disse isso para ver qual seria a resposta de Filipe. Filipe respondeu assim: - Para cada pessoa poder receber um pouco de pão, nós precisaríamos gastar mais de duzentas moedas de prata. Então um dos discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse: - Está aqui um menino que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos. Mas o que é isso para tanta gente? Jesus disse: - Digam a todos que se sentem no chão. Então todos se sentaram. (Havia muita grama naquele lugar.) Estavam ali quase cinco mil homens. Em seguida Jesus pegou os pães, deu graças a Deus e os repartiu com todos; e fez o mesmo com os peixes. E todos comeram à vontade. Quando já estavam satisfeitos, ele disse aos discípulos: - Recolham os pedaços que sobraram a fim de que não se perca nada. Eles ajuntaram os pedaços e encheram doze cestos com o que sobrou dos cinco pães. Os que viram esse milagre de Jesus disseram: - De fato, este é o Profeta que devia vir ao mundo! Jesus ficou sabendo que queriam levá-lo à força para o fazerem rei; então voltou sozinho para o monte.

Reflectindo

O Evangelho de João apresenta sete sinais de Jesus, que correspondem aos milagres nos sinóticos. Esta cena da partilha dos pães é o quarto sinal. Os três Evangelhos sinóticos, Marcos, Mateus e Lucas, também narram esta partilha dos pães. Nestes sinóticos, diante da grande multidão Jesus ensina e cura. Contudo, João se refere apenas à partilha dos pães e peixes, fazendo predominar na narrativa o seu caráter de sinal. O evangelista João, ao mencionar a Páscoa como "a festa dos judeus", coloca-se a si próprio, bem como a Jesus, fora desta celebração tradicional de Israel. Assim também, no Evangelho de João, a última ceia de Jesus, em Jerusalém, não é realizada no dia da Páscoa, mas na sua véspera.
Na Páscoa celebrava-se a morte dos egípcios e a saída do povo de Israel do Egito, para a invasão e o extermínio dos povos de Canaã. Contudo, Jesus revela o Deus da vida e do amor. Sempre no meio da multidão, ele comunica a vida. João, em seu Evangelho, não menciona a partilha dos pães por Jesus na última ceia. Este gesto de partilha se realiza neste momento de encontro com a grande multidão e tem um caráter universalista, pois aí estavam presentes gentios da Galiléia e de territórios vizinhos. Os evangelistas narram este episódio baseados na tradição das primeiras comunidades, a qual se inspirava na narrativa da partilha do pão feita pelo profeta Eliseu. Esta narrativa sobre Eliseu nos é apresentada hoje na primeira leitura.
A solução do problema da fome e das carências humanas não está na economia de mercado, no vender e no comprar em vista do lucro. É pela partilha dos bens deste mundo, do pão, da terra, da cultura, que se pode satisfazer a todos e ainda há de sobrar em abundância. É pela partilha que se chega à unidade desejada por Deus, superando-se a divisão entre ricos e pobres e formando-se um só corpo e um só Espírito, no vínculo da paz (segunda leitura).

Para Meditar


O Desejo de um egoísta
Numa pequena vila havia um homem muito devoto a Deus, mas também muito invejoso e egoísta.
Ele tinha uma rixa particular com seu vizinho e inimigo.
Um dia Deus apareceu em suas preces e lhe falou:
Meu filho, apesar do teu egoísmo, resolvi atender às tuas preces. Atenderei ao teu pedido, mas com uma condição. Eu darei ao teu vizinho o dobro do que pedires para ti.
O devoto pensou, pensou e pediu:
(Senhor, arranca-me um olho.)

O mestre chorava...
O mestre chorava e o discípulo perguntou:
- Mestre, por que choras?
O mestre respondeu:
- Choro porque estou a morrer e tenho medo de enfrentar o SENHOR!
- Mas mestre, você que sempre foi tão bom igual a São Francisco, tão sábio como Salomão, por que teme o SENHOR?
- É que nesta hora ELE não vai querer saber se fui São Francisco ou Salomão.
ELE vai saber se fui eu mesmo!!

O discípulo
O mestre vendo a meditação do seu discípulo perguntou-lhe:
Meu filho, Tu és muito devoto de Jesus. Tu sabes quem foi Jesus?
O discípulo respondeu:
Não importa quem Ele foi, mas o que Ele é.
E completou:
O importante é o que Ele desperta hoje no meu coração.
O mestre sorriu e compreendeu que o seu pequeno discípulo já era um grande mestre. A sua missão tinha sido concluída.

A fé...
Numa região muito seca o povo implorava por chuva. Pediram ao padre para rezar uma missa. O padre negou firmemente alegando que o povo não tinha fé.
Após muita pressão da comunidade o padre aceitou rezar a tal missa.
No dia e hora marcada, todos os habitantes compareceram na igreja. Porém, antes de iniciar a missa o padre passou entre os fiéis e voltando ao altar falou.
_ Não haverá missa, vocês não tem fé.
O político presidente da junta lá do sítio interpelando o padre dizendo:
_ Todos temos fé e como prova disso a igreja está cheia.

Então o padre respondeu:
_ Quem dentre vocês trouxe um guarda-chuva?!

Todos baixaram a cabeça.

Com Interesse


DIA DE SANTA ANA E SÃO JOAQUIM PAIS DE MARIA E AVÓS DE JESUS
Os estudiosos e historiadores, afirmam com base em documentos antigos, que Joaquim, cujo nome vem do hebraico e significa: preparação de Javé era um homem de posses, descendente directo do rei Davi e parente próximo de São José, que veio a ser esposo de Maria e pai terreno de Jesus.
Joaquim pode servir de exemplo para os esposos de hoje, por amar Ana com tal zelo que suportou por 40 anos toda espécie de humilhações por sua esposa não poder dar-lhe filhos.
Era ponto de honra, na época, um homem possuir herdeiros e uma esposa fértil. Considerada infértil Ana fazia recair sobre o esposo a vergonha e o estigma de ser amaldiçoado por Deus.
Por ser um homem de oração e temente a Deus, sempre fazia ofertas no templo, e como possuía muitos rebanhos, levou uma novilha ao sacerdote, mas este, considerando a oferta vinda de mãos indignas não a aceitou.
Em profunda tristeza, São Joaquim retirou-se para o deserto por 40 dias para orar, jejuar e fazer penitência, rogando a Deus um filho, um milagre! Fez o que hoje Maria nos pede em Medjugorje (oração, jejum, penitência) e pela sua fé, Deus enviou-lhe um anjo que o avisou que já poderia retornar à sua casa porque lhe seria concedido um (a) filho (a) como bênção do Senhor!
Ana, cujo nome também vem do hebraico e significa graça, angustiada pelo sumiço do marido, rezou a Deus implorando que a fizesse fértil a fim de retirar a humilhação que pesava sobre o esposo tão bondoso e amado por ela.
Viu também um anjo que a disse que teriam um (a) filho (a) e este (a) seria honrado (a) e louvado (a) em todo o mundo!
Ela respondeu: “Se Deus vive e se eu conceber um filho ou filha, será um dom do meu Deus e eu servirei a Ele toda a minha vida!”.
Ana já tinha 39 anos, idade avançada para uma primeira gravidez, mas, Deus a abençoara. Já não suportava mais as cobranças e humilhações até mesmo por parte de seu Pai, um judeu chamado Akar que tinha vindo morar em Nazaré com ela e sua mãe.
Quando Maria nasceu era dia 5 de Agosto. Essa data foi dita por Nossa Senhora aos videntes também em Medjugorje durante uma aparição, em Agosto de 1984. Nessa ocasião disse que faria 2000 anos e que gostaria que fizessem um tríduo de orações pelas suas intenções antes do dia 5. Pediu que rezassem terços. Portanto, este ano Maria Santíssima fará 2023 anos.
Com a idade de 3 anos ,Sant’Ana levou sua filha Maria ao templo, como prometera a Deus e lá a mesma permaneceu até a idade de 12 anos.
O nome Maria, também de origem hebraica significa: senhora da luz.
São Joaquim e Santa Ana viveram até que vissem o nascimento de Jesus e o avô faleceu logo após a apresentação do neto ao templo com 12 anos.
Há muitas lendas e especulações a respeito dos citados santos. Sant’ Ana, e por muitas vezes confundida com a filha Maria, por sua imagem assemelhar-se a de Nossa Senhora aparecendo em Paris-França (onde se apresentou com o título de Nossa Senhora das Graças), à Santa Catarina Labouré, sentada na famosa poltrona da capela do convento das Filhas de Caridade, da Rue du Bac (onde também nos presenteou com a medalha milagrosa, sinal de fé através da qual Maria nos oferece abundantes graças).
Maria descende de uma família santa, exemplo de fé, oração, paciência e amor a Deus. É no seio desta família que são alicerçadas suas conhecidas virtudes.
Reze hoje por seus avós, se já partiram desta vida, ofereça-lhes uma missa, se estão pertinho de você, aproveite para dizer-lhes que os ama e peça à Deus que derrame sobre eles Suas graças e que possam preparar-se para um futuro encontro com Deus, fim dos que crêem e dos que não crêem.
Sant'Ana e São Joaquim, Rogai por nós!