26 dezembro, 2009

A Mensagem nº 107 de 27 de Dezembro de 2009







EVANGELHO – Lc 2,41-52




Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém, pela festa da Páscoa.
Quando Ele fez doze anos, subiram até lá, como era costume nessa festa.
Quando eles regressavam, passados os dias festivos, o Menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem. Julgando que Ele vinha na caravana, fizeram um dia de viagem e começaram a procurá-l’O entre os parentes e conhecidos. Não O encontrando, voltaram a Jerusalém, à sua procura. Passados três dias, encontraram-n’O no templo, sentado no meio dos doutores, a ouvi-los e a fazer-lhes perguntas. Todos aqueles que O ouviam estavam surpreendidos com a sua inteligência e as suas respostas. Quando viram Jesus, seus pais ficaram admirados; e sua Mãe disse-Lhe: «Filho, porque procedeste assim connosco? Teu pai e eu andávamos aflitos à tua procura». Jesus respondeu-lhes: «Porque Me procuráveis? Não sabíeis que Eu devia estar na casa de meu Pai?» Mas eles não entenderam as palavras que Jesus lhes disse. Jesus desceu então com eles para Nazaré e era-lhes submisso. Sua Mãe guardava todos estes acontecimentos em seu coração. E Jesus ia crescendo em sabedoria, em estatura e em graça, diante de Deus e dos homens.

Mensagem de Natal


O SENHOR HÁ-DE VIR!
Mas será verdade que Cristo virá algum dia? Virá hoje neste mundo e neste tempo ao nosso encontro? Onde estão os sinais? Será que eles aparecem no nosso mundo?Onde está a paz, a justiça, o respeito pela pessoa humana, a liberdade, sinceridade, a verdade...? Onde está o amor entre todos os homens?Olhem à vossa volta. Olhem o mundo e os homens. Onde é que Ele pode nascer?Jesus nasce hoje aqui…E nasce no mundo inteiro onde se continua a não respeitar os direitos do homem, onde se continua a destruir a natureza, onde a corrupção aumenta cada vez mais, onde o ter vale mais que o ser, a mentira mais que a verdade, a vingança mais que a compaixão, o ódio mais que o amor...Jesus nasce hoje aqui!
Mas Jesus não nasce só ali, em terras distantes, longe de nós.Nasce no meio do nosso pecado.Nasce entre os marginais que não encontram ou não querem ajuda para se libertar.Nasce no meio dos Bairro do Lagarteiro e do Cerco, dos quais nós desviamos o olhar.Nasce no meio da solidão dos idosos porque nós não nos queremos "chatear".Nasce no meio das famílias desavindas porque não têm tempo para dialogar.Nasce no meio de uma juventude que se deixa enrolar no fácil, no superficial e na futilidade.
Nasce aqui, na paróquia de Rio Tinto, no meio da inimizade, agressividade, tensão, guerras de poder e influência, que os cristãos vão alimentando.
Nasce também hoje aqui nesta terra onde nós ainda não somos irmãos uns dos outros e onde falta muito para a paz reinar nos nossos corações, e para sermos capazes de ser comunidade. Jesus nasce hoje aqui!
Se eu soubesse construir a paz à tua volta mais do que as desavenças...Se eu soubesse construir mais que destruir...Se soubesse acreditar mais em vez de desconfiar...EU! Sim, eu mesmo que estou aqui! Se eu soubesse acolher em vez de querer dominar…Se eu soubesse desculpar mais em vez de guardar ressentimento...Se eu soubesse fazer luz onde existe escuridão...Se Ele nascesse, haveria de permanecer no meu coração, e iluminar a minha vida...E a sua luz espalhar-se-ia pelos outros homens meus irmãos...E transformaria a escuridão do mundo em dia radioso de Sol no qual as trevas não poderiam penetrar, no qual a noite não teria mais lugar, no qual o pecado, que vem desde o início do mundo, seria finalmente desfeito e não mais nos atingiria.Quando o Menino nascer no monte sozinho, na noite da paz.
Quando o mistério se abrir e a terra trouxer o fruto do Céu.
E quando a palavra habitar no mundo, ardendo em ânsias de amor...
Então saberei, saberás, saberemos que o sol não mais morrerá.

Padre Amaro Jorge SCJ

Reflectindo

ALGUMAS SUGESTÕES PRÁTICAS PARA A FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA
(adaptadas de “Signes d’aujourd’hui”)
1. A PALAVRA MEDITADA AO LONGO DA SEMANA.
A semana anterior ao domingo da Festa da Sagrada Família inclui o Dia de Natal. É o tempo oportuno para a celebração do mistério do Verbo que habitou no meio de nós. É um tempo propício para meditar a Palavra de Deus servida no Natal e na Festa da Sagrada Família. Meditá-la pessoalmente, uma leitura em cada dia, por exemplo… Escolher um dia da semana para a meditação comunitária da Palavra: num grupo da
paróquia, num grupo de padres, num grupo de movimentos eclesiais, numa comunidade religiosa… Aproveitar, sobretudo, a semana para viver em pleno a Palavra de Deus.
2. ATENÇÃO AOS PEQUENOS GESTOS.
O “Glória a Deus”, cântico dos anjos, é por excelência o hino do tempo de Natal. Deve ser um hino que se canta. Nesse sentido, sempre que possível, evitar recitar o Glória a Deus, procurar antes cantar todo o Hino de Glória. A Sagrada Família viveu ao ritmo do amor trinitário. No grande momento da doxologia (Por Cristo, com Cristo, em Cristo…), no final da Oração Eucarística, que deveria ser cantada, procurar manter bem elevado o pão e o vinho, até ao fim do “Ámen” da assembleia (muitas vezes, o “Ámen” não é dito com entusiasmo de fé e,
frequentemente, o presidente da assembleia já “arrumou” o pão e o vinho antes do “Ámen”…).
Os finais das orações “Por Nosso Senhor Jesus Cristo…” não são apêndices da oração, mas o seu coroamento. Nesse sentido, em vez de baixar os braços nesse momento, o presidente deve mantê-los erguidos (ou mesmo levantá-los um pouco mais) até ao final do “Ámen” da assembleia.
3. ORAÇÃO NA LECTIO DIVINA.
Na meditação da Palavra de Deus (lectio divina), pode-se prolongar o acolhimento das leituras com a oração. Exemplo para o final do Evangelho: “Deus nosso Pai, nós Te recomendamos os pais e as famílias, na sua missão de educar e de guiar os filhos na realização das suas vocações. Nós Te pedimos que o teu Espírito sustente a nossa fé no teu Filho Jesus e este amor sem limites que pedes para termos entre nós. página 8
Nós Te bendizemos pelo novo templo que deste ao teu Povo. É o teu próprio Filho Jesus, que nos reúne e constitui em família, que nos permite estar contigo. Recomendamos-Te as nossas famílias, com todas as dificuldades da educação cristã e do diálogo entre pais e filhos nas situações actuais”.
4. BILHETE DE EVANGELHO.
A fidelidade é a manifestação da fé. Maria e José cumprem fielmente a peregrinação anual a Jerusalém, aí se associam a Jesus. Este fará, vinte anos mais tarde, a sua peregrinação, a sua Páscoa, e andará de novo “perdido” durante três dias, antes de ser “reencontrado”, desta vez pelos seus discípulos, na manhã de Páscoa. O questionamento faz parte da fé. Maria e José estão “estupefactos” e interrogam Jesus: Porque nos fizeste isto?” E não compreendem a resposta do seu filho. Maria “guardava tudo isso no seu coração”, sem dúvida para não esquecer. A meditação permite entrar no pensamento de Deus para se lhe submeter. Se Jesus, voltando a Nazaré, era submisso a seus pais, estes aceitarão submeter-se à vontade de Deus. Maria disse o “sim” da anunciação, para que tudo se realizasse segundo a vontade de Deus. Um “sim” que ela voltará a dizer ao pé da cruz, mesmo no questionamento… Maria e José realizaram uma verdadeira peregrinação efectuando, não somente a caminhada de Nazaré a Jerusalém, mas sobretudo a caminhada do questionamento
ao acto de fé.
5. À ESCUTA DA PALAVRA.
Rezamos para que o Senhor nos dê a graça de praticar, a exemplo da Santa Família, as virtudes familiares. Não é fácil, parece mesmo irrealista esta oração… Como imitar a santidade de Jesus, o Filho de Maria? Maria estava sem pecado, José era um homem justo, perfeitamente ajustado à vontade de Deus. Em plenitude, nenhuma família pode viver como a Família de Nazaré, bem sabemos! Mas o modelo que nos é apresentado por Lucas é o modelo da família concreta de Nazaré, com o acompanhamento de todas as etapas de crescimento do filho Jesus, com toda a atenção e cuidado de Maria e José, com momentos de zanga dos pais quando Jesus ficou com os doutores no templo… Uma família perseverante e confiante! Assim, a Família de Nazaré torna-se muito próxima de nós. É a mesma missão para as nossas famílias: oferecer a cada filho um lugar de crescimento, um lugar de enraizamento onde a seiva da vida possa buscar a sua força, para que os frutos cheguem à maturidade. É uma tarefa árdua, longa, difícil, com alegrias e tristezas, conquistas e
fracassos… Podemos pedir a Jesus, Maria e José para nos acompanharem neste caminho: eles passaram por isso e compreendem-nos bem!
(In página dos Dehoneanos )

Para meditar


A Cruz Pesada...

Há muitos e muitos anos, um homem partiu em direção a Jerusalém, carregando uma cruz grande e pesada. Ela media três metros de comprimento por dois de envergadura. Enquanto carregava a cruz, lembrava-se do sofrimento de Jesus e imaginava a dor que Ele havia sentido quando foi crucificado.
Assim, o homem seguia compenetrado em sua resolução e, passo a passo, lentamente carregava a cruz, cuja ponta inferior se arrastava pelo chão, fazendo um risco na terra.
Depois de muitas horas de caminhada, o homem avistou um morro. Esgotado como estava, teve dúvidas se conseguiria vencer aquela subida acentuada. Enquanto meditava sobre a dificuldade à sua frente, alguém que passava sugeriu que cortasse um pedaço da cruz, tornando-a mais leve.
“É uma boa idéia! Diminuindo um pouco a carga, terei mais condições de subir a montanha”.
Assim, tirou um pedaço da cruz, que se tornou bem mais leve, e continuou sua caminhada.Quem já esteve em Jerusalém sabe que para se chegar lá é preciso subir muitas montanhas. A cidade do rei Davi, também chamada na Bíblia de "umbigo do mundo", fica no topo de uma montanha e é cercada por muitas outras. Trata-se, portanto, de um terreno difícil, em ambiente arenoso, seco, muito quente durante o dia e muito frio à noite.
A cada subida que encontrava no caminho, ele cortava um pedaço da cruz. Assim, com o decorrer da jornada, a cruz pesada foi ficando cada vez mais leve e, ao invés da caminhada lenta do início, o homem já podia andar a passo acelerado e ia cantarolando descontraidamente.
Tudo parecia ir muito bem, até que surgiu em seu caminho um rio caudaloso, cujas águas desciam volumosas, do alto da montanha, para banhar os vales. A ponte sobre o rio estava partida, faltando-lhe, exatamente, um trecho de quase três metros no vão central.
Diante daquele obstáculo, o peregrino fez a seguinte oração:
“Senhor, Tu sabes que meu maior desejo é chegar a Jerusalém. Venho de longe e agora que me aproximo de realizar meu sonho, não sei como poderei fazer para, sem arriscar a vida, chegar ao outro lado do rio. Vês, Senhor, que a ponte está rompida e não tenho como atravessá-la”.
Então, do céu, uma voz respondeu:
“Meu filho, para transpor este obstáculo com segurança, basta usar a cruz que eu lhe dei!”
Muito triste, o homem constatou que a cruz, agora, depois de tantos pedaços cortados, havia se tornado pequena demais e não vencia o vão que ele precisava transpor. A cruz do início, com seus três metros, tinha exatamente a medida de que ele precisava para ultrapassar a ponte quebrada.
Na vida, cada um de nós carrega a cruz necessária a nos preparar para vencer os obstáculos que surgem durante a jornada. Não é maior nem menor: é exata!

20 dezembro, 2009

A Mensagem nº 106 de 20 de Dezembro de 2009







JESUS ESTÁ PARA CHEGAR






VAMOS ABRIR NOSSO CORAÇÃO






PARA O RECEBER







A Mensagem de (A MENSAGEM )


Festejemos o Natal de JESUS


A actual imagem do Pai Natal foi inventada pela empresa Coca-Cola nos anos 30, conforme recolha efectuada no web site da bem conhecida marca de refrigerantes. Nesse tempo, segundo alguns pesquisadores, a Coca-Cola procurava uma forma de aumentar as vendas dos seus produtos durante o inverno, altura do ano em que se verificava uma enorme quebra na venda dos refrigerantes. Contactaram então um conhecido ilustrador publicitário da época, de nome Haddon Sundblom, que criou uma série de memoráveis desenhos que recriavam e renovavam a antiga e algo tristonha imagem de Saint Claus, transformando-o numa versão bastante "rechunchuda" e colorida, vestido de traje de cor vermelha com orlas brancas de peluche e segurando uma Coca-Cola na mão. O sucesso da campanha publicitária foi enorme. A mensagem sublimar do Pai Natal que consome refrigerante ainda hoje perdura em alguns países; o historial pormenorizado, bem como outras referências, poderão ser consultadas no web site da Coca Cola.
E ASSIM SE VAI ESQUECENDO O MENINO JESUS
Como em tudo na vida as pessoas são muito sensíveis á sociedade de consumo e aderem com muita facilidade, por isso é ver por aí fora pais Natal de todas as formas e feitios, e nos sítios mais diversos, pendurados nas varandas ,nas janelas, nos telhados e mesmo dentro de casa, se vai esquecendo o menino Jesus e substituindo pelo Pai Natal.
Estamos sempre a tempo de mudar de corrigir os erros, o primeiro passo é reconhecer que erramos, a partir daí tudo é mais fácil, mas para reconhecr se erramos precisamos reflectir um pouco e analisar.
Porque se vão perdendo os valores familiares ?, por que há menos respeito para com os outros, dos mais velhos para os mais novos e vice versa ? porque há menos diálogo dos Pais com os filhos ? Porque os idosos são mais desprezados ? Porque cada vez há mais assaltos e mais violentos ? Porque há cada vez mais droga ?, mais desemprego? Menos solidariedade?.
Porque será ?
Hehehe pensavam que eu ia dizer que toda a culpa é do Pai Natal não é ?
Não a única culpa dele e do materialismo que ele representa, é o de ter contribuído para o nosso distanciamento da verdade, do amor, da Paz e desse que é único e de quem festejamos o nascimento, esse que está no centro de tudo ( O MENINO JESUS)

Em meu nome e da equipe de ( A Mensagem) desejamos votos de um natal feliz em família unidos a JESUS.
Pela redacção ACLSM

Para Reflectir



Foi na noite de Natal.


Um anjo apareceu a uma família muito rica e disse á dona da casa.
Trago-te uma boa notícia: esta noite o Senhor Jesus virá visitar a tua casa!
Aquela senhora ficou entusiasmada. Jamais acreditara ser possível que esse milagre acontecesse em sua casa. Tratou de preparar um excelente jantar para receber Jesus. Carne da melhor assada, saladas e vinhos importados, e belas sobremesas.
De repente, tocaram a campainha. Era uma mulher com roupas miseráveis, com aspecto de quem já sofrera muito.
Senhora, - disse a pobre mulher, - Será que não teria algum serviço para mim? Tenho fome e tenho necessidade de trabalhar.
Ora bolas! - retorquiu a dona da casa. - Isso são horas de me vir incomodar? Volte outro dia. Agora estou muito atarefada com um jantar para uma visita muito importante. A pobre mulher retirou-se.
Um pouco mais tarde, um homem, sujo de óleo, veio bater-lhe à porta.
Senhora, - disse ele, - O meu camião avariou aqui mesmo em frente à sua casa. Não teria a senhora, por acaso, um telefone para que eu pudesse comunicar com um mecânico?
A senhora, como estava ocupadíssima em limpar as pratas, lavar os cristais e os pratos de porcelana, ficou muito irritada.
Você pensa que minha casa é o quê? Vá procurar um telefone público... Onde já se viu incomodar as pessoas dessa maneira? Por favor, cuide para não sujar a entrada da minha casa com esses pés imundos!
E a anfitriã continuou a preparar o jantar: abriu latas de caviar, colocou o champanhe no frigorífico, escolheu, na adega, os melhores vinhos e preparou os aperitivos.
Nesse momento, alguém lá fora bate palmas. “Será que agora é que é Jesus?” -pensou ela, emocionada. E com o coração a bater acelerado, foi abrir a porta. Mas decepcionou-se: era um menino de rua, todo sujo e mal vestido...
Senhora, estou com fome. Dê-me um pouco de comida!
Como é que eu te vou dar comida, se nós ainda não jantámos?! Volta amanhã, porque esta noite estou muito atarefada... não te posso dar atenção.
Finalmente o jantar ficou pronto. Toda a família esperava, emocionada, o ilustre visitante. Entretanto, as horas iam passando e Jesus não aparecia. Cansados de tanto esperar, começaram a comer aqueles aperitivos especiais que, pouco a pouco, já começavam a fazer efeito naqueles estômagos vazios, até que o sono fez com que se esquecessem da carne assada e de todos os pratos saborosos.
De madrugada, a senhora acordou sobressaltada e, com grande espanto, viu que estava junto dela um anjo.
Será que um anjo é capaz de mentir? - gritou ela. - Eu preparei tudo esmeradamente, aguardei a noite inteira e Jesus não apareceu. Por que é que você fez essa brincadeira comigo?
Não fui eu que menti... Foi você que não teve olhos para ver.
Explicou o anjo.
Jesus esteve aqui em sua casa três vezes: na pessoa da mulher pobre, na pessoa do motorista e na pessoa do menino faminto, mas a senhora não foi capaz de reconhecê-lo e acolhê-lo em sua casa”.
E NÓS ESTAMOS ATENTOS ???

Para meditar


O sonho de Maria

Eu tive um sonho, José!
Não o entendi muito bem, mas parece que era a respeito da celebração dos anos do nosso Filho.
Eu penso que era a respeito disso.
As pessoas andava há seis semanas a preparar esta festa. Tinham decorado e iluminado a casa e comprado roupas novas. Entraram muitas vezes nas lojas para fazer compras e compraram presentes muito bonitos.
Mas era curioso notar que esses presentes não eram para o nosso Filho.
Embrulharam esses presentes em papel muito bonito, amarraram-nos com fitas de várias cores e colocaram-nos debaixo de uma árvore!
Sim José, uma árvore! Dentro da sua própria casa.
A árvore também estava enfeitada.
Os ramos estavam cheios de bolinhas luminosas e decorações brilhantes. Havia uma figura no ponto mais alto da árvore. Parecia a figura de um anjo. Oh! Era tão bonito.
Toda a gente se ria e se mostrava feliz. Todos entusiasmados com os presentes.
Deram-nos uns aos outros José, não os deram ao nosso Filho que fazia anos. Deu-me a impressão que nem sequer O conheciam, pois nem mencionaram o nome dele.
Não é estranho que as pessoas tenham tanto trabalho para celebrar os anos de uma pessoa que nem sequer conhecem? Tive mesmo a sensação que se o nosso Filho aparecesse na festa seria um intruso e de certeza que não seria bem recebido.
Tudo estava tão bonito José, e toda a gente estavam tão contentes, mas...Deu-me tanta vontade de chorar. Que tristeza para o nosso Filho Jesus não ser desejado, nem sequer na festa dos seus anos.
Sinto-me contente por ter sido apenas um sonho.
Que terrível José se tivesse sido verdade!

Este escrito perturbador, criado por alguém desconhecido, imbuído do verdadeiro sentido do Natal. É o tal remar contra a maré daqueles que conseguiram com bastante êxito afastar Jesus do Natal como alguém estranho, simplesmente desconhecido. Um familiar mostrou-me, em conversa recente, que as crianças à pergunta sobre quem dá as prendas afirmam logo que é o pai natal e se interpeladas com o Menino Jesus, respondem atónitos: «quem é esse?!». E isto em ambientes ditos cristãos