23 fevereiro, 2008

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A Redacção de ( A Mensagem )

A Mensagem Nº 14 de 24/02/2008

Evangelho (João 4,5-15.19b-26.39a.40-42)
Naquele tempo, 5Jesus chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, perto do terreno que Jacó tinha dado ao seu filho José. 6Era aí que ficava o poço de Jacó. Cansado da viagem, Jesus sentou-se junto ao poço. Era por volta de meio-dia. 7Chegou uma mulher de Samaria para tirar água. Jesus lhe disse: "Dá-me de beber".8Os discípulos tinham ido à cidade para comprar alimentos. 9A mulher samaritana disse então a Jesus: "Como é que tu, sendo judeu, pedes de beber a mim, que sou uma mulher samaritana?" De fato, os judeus não se dão com os samaritanos. 10Respondeu-lhe Jesus: "Se tu conhecesses o dom de Deus e quem é que te pede: 'Dá-me de beber', tu mesma lhe pedirias a ele, e ele te daria água viva".11A mulher disse a Jesus: "Senhor, nem sequer tens balde e o poço é fundo. De onde vais tirar água viva? 12Por acaso, és maior que nosso pai Jacó, que nos deu o poço e que dele bebeu, como também seus filhos e seus animais?"13Respondeu Jesus: "Todo aquele que bebe desta água terá sede de novo. 14Mas quem beber da água que eu lhe darei, esse nunca mais terá sede. E a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água que jorra para a vida eterna".15A mulher disse a Jesus: "Senhor, dá-me dessa água, para que eu não tenha mais sede e nem tenha de vir aqui para tirá-la". 19b"Senhor, vejo que és um profeta! 20Os nossos pais adoraram neste monte, mas vós dizeis que em Jerusalém é que se deve adorar".21Disse-lhe Jesus: "Acredita-me, mulher: está chegando a hora em que nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. 22Vós adorais o que não conheceis. Nós adoramos o que conhecemos, pois a salvação vem dos judeus.23Mas está chegando a hora, e é agora, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e verdade. De fato, estes são os adoradores que o Pai procura. 24Deus é espírito, e aqueles que o adoram devem adorá-lo em espírito e verdade".25A mulher disse a Jesus: "Sei que o Messias (que se chama Cristo) vai chegar. Quando ele vier, vai nos fazer conhecer todas as coisas". 26Disse-lhe Jesus: "Sou eu, que estou falando contigo".39a Muitos samaritanos daquela cidade abraçaram a fé em Jesus. 40Por isso, os samaritanos vieram ao encontro de Jesus e pediram que permanecesse com eles. Jesus permaneceu aí dois dias. 41E muitos outros creram por causa da sua palavra. 42E disseram à mulher: "Já não cremos por causa das tuas palavras, pois nós mesmos ouvimos e sabemos que este é verdadeiramente o salvador do mundo

A Palavra

A Palavra de Deus que hoje nos é proposta afirma, essencialmente, que o nosso Deus está sempre presente ao longo da nossa caminhada neste mundo e que só Ele nos oferece um horizonte de vida eterna, de realização plena, de felicidade perfeita.

A primeira leitura mostra como Jahwéh acompanhou a caminhada dos hebreus pelo deserto do Sinai e como, nos momentos de crise, respondeu às necessidades do seu Povo.
A caminhada dos hebreus pelo deserto é, um pouco, o espelho da nossa caminhada pela vida. Ao longo da travessia do deserto que é a vida, experimentamos, em certas circunstâncias, a nossa pequenez, a nossa dependência, as nossas limitações e a nossa finitude; as dificuldades, o sofrimento e o desencanto fazem-nos duvidar da bondade de Deus, do seu amor, do seu projecto para nos salvar e para nos conduzir em direcção à verdadeira felicidade. No entanto, a Palavra de Deus deste Domingo, garante-nos: Deus nunca abandona o seu Povo em caminhada pela história… Ele está ao nosso lado, em cada passo da caminhada, para nos oferecer gratuitamente e com amor a água que mata a nossa sede de vida e de felicidade.

A segunda leitura repete, noutros termos, o ensinamento da primeira: Deus acompanha o seu Povo em marcha pela história; e, apesar do pecado e da infidelidade, insiste em oferecer ao seu Povo – de forma gratuita e incondicional – a salvação.

Está em moda uma certa atitude de indiferença face a Deus, ao seu amor e às suas propostas. Em geral, os homens de hoje preocupam-se mais com os resultados da última jornada do campeonato de futebol, com as últimas peripécias da “telenovela das nove”, com os investimentos na Bolsa, com as vantagens da última geração de computadores ou com o caminho mais rápido e mais seguro para atingir o topo da carreira profissional do que com Deus e com o seu amor. Não será tempo de redescobrirmos o Deus que nos ama, de reconhecermos o seu empenho em conduzir nos rumo à felicidade plena e de aceitarmos essa proposta de caminho que Ele nos faz?

O Evangelho garante-nos que, através de Jesus, Deus oferece ao homem a felicidade (não a felicidade ilusória, parcial e falível, mas a vida eterna). Quem acolhe o dom de Deus e aceita Jesus como “o salvador do mundo” torna-se um Homem Novo, que vive do Espírito e que caminha ao encontro da vida plena e definitiva.

O progresso que não tem parado criou-nos grandes expectativas. Disse-nos que tinha a resposta para todas as nossas procuras e que podia responder a todas as nossas necessidades. Garantiu-nos que a vida plena estava na liberdade absoluta, numa vida vivida sem dependência de Deus; disse-nos que a vida plena estava nos avanços tecnológicos, que iriam tornar a nossa existência cómoda, eliminar a doença e adiar a morte; afirmou que a vida plena estava na conta bancária, no reconhecimento social, no êxito profissional, nos aplausos das multidões, nos “cinco minutos” de fama que a televisão oferece… No entanto, todas as conquistas do nosso tempo não conseguem calar a nossa sede de eternidade, de plenitude, dessa “mais qualquer coisa” que nos falta para sermos, realmente, felizes. A afirmação essencial que o Evangelho de hoje faz é: só Jesus Cristo oferece a água que mata definitivamente a sede de vida e de felicidade do homem.


Padre Amaro Jorge scj

Histórias Para Meditar

A GALINHA VERMELHA

Era uma vez uma galinha vermelha. Vivia numa linda fazenda e comia daquilo que ali crescia. Um dia, a galinha encontrou um grão de trigo. Pensou em plantá-lo para fazer crescer mais trigo para si.
“Quem vai me ajudar a plantar este grão de trigo?”, perguntou a galinha vermelha.
“Eu não”, disse a patinha, “mas posso vender-te uma planta de café. Vais ganhar muito dinheiro se plantares café em vez de trigo!”
“Eu também não”, disse o porco, “mas vou comprar o café que cultivares e venderes.”
“Eu não”, disse o rato, “mas posso emprestar-te o dinheiro para começar esse trabalho.”
E foi assim que a galinha vermelha semeou café em vez de trigo na fazenda. “Quem me ajudará a fazer crescer o café?”, perguntou a galinha vermelha.
“Eu não”, disse a patinha, “mas posso vender-te adubo para fazer crescer melhor o café.”
“Eu não”, disse o porco, “mas posso vender-te o pesticida para preservá-lo das pragas.”
“Eu não”, disse o rato, “mas posso emprestar-te o dinheiro pata comprar o adubo e o pesticida que te faltam.”
A galinha vermelha trabalhou muito tempo. Espalhou também o adubo e borrifou o pesticida nas plantas de café. Mesmo sabendo que plantar café ficava mais caro do que plantar trigo, a galinha continuava a pensar no dinheiro que ganharia.
Chegou finalmente o tempo da colheita.
“Quem me ajudará a vender o café?”, perguntou a galinha vermelha.
“Eu não”, disse a patinha, “mas vais precisar da minha fábrica para tostá-lo e colocá-lo na embalagem.”
“Eu não”, disse o porco, “porque agora todo o mundo está cultivando café e os preços são muito baixos.”
“Eu não”, disse o rato, “mas deves devolver-me o dinheiro que te emprestei.”
Assim a galinha vermelha compreendeu ter cometido um grande erro ao cultivar café ao invés do trigo, pois tinha contraído muitas dívidas e nada tinha para comer.
“Quem me dá um pratinho de comida?”, pediu a galinha vermelha.
“Eu não”, disse a patinha, “ não tens dinheiro para pagar.”
“Eu não”, disse o porco, “não há nada para comer desde que todos resolveram plantar café.” “Eu não”, disse o rato, “mas posso ficar com tua terra em troco do dinheiro que me deves e... talvez te deixarei trabalhar para mim.”

Notícias da Comunidade

- CAMINHADA QUARESMA – PÁSCOA 2008:
«A VIDA: DOM NA FAMÍLIA»
3º Domingo da Quaresma: símbolo/dom = ÁGUA
Nas tradições orientais a água é tomada como símbolo da vida. Na linguagem de Jesus, a vida é identificada com a graça. Na verdade, a água exprime a salvação, a vida sobrenatural, participação da própria vida divina, a que Deus “decidiu elevar os homens uma vez caídos em Adão”. Esta água brotará de Cristo Redentor, Rocha Viva, na hora da Sua morte-glorificação. Ele é a fonte da «água viva».
Mostra-se este domingo, pela figura da Samaritana, que Jesus é a fonte da água viva.
Abrindo-se o coração a Jesus, reconhecemo-nos pecadores e encontramos a água que sacia a nossa sede de amor e de uma vida nova.

- Actividades (desafio em família):
● Referência à atitude do programa quaresmal: jejum, ou seja, a nossa sede e a nossa fome encontram o seu principal alimento em Jesus?
● Que compromisso para esta semana, em família, de forma a te reconheceres pecador? A quem vais dar perdão? A quem vais pedir perdão?

- CAMPANHA QUARESMAL
Lembramos que os ofertórios das missas celebradas na Capela da Lapa e na Capela do ABC durante a Quaresma reverterão a favor da compra de um ESTANDARTE que será utilizado nas Procissões de Nossa Senhora, na nossa comunidade de Medancelhe.
Em cada uma das capelas encontra-se um “cântaro” para a recolha das ofertas.
- VIA SACRA
. Os ensaios para a Via Sacra dramatizada continuam: domingo, no pavilhão da Obra ABC, das 21,30h às 23horas.
. Na próxima 6ª feira dia 29.02 a Via-Sacra será dinamizada pelo Grupo Coral, com início às 21,30h na Capela da Obra ABC.
- FESTAS DA CATEQUESE

. No próximo dia 01 de Março (sábado), de tarde, as crianças do 2º ano do nosso centro de catequese de Medancelhe vão celebrar na Paróquia a FESTA DO PERDÃO. Será um marco importante na sua caminhada de Fé, e por isso desde já os nossos parabéns pelo percurso feito até agora, e que o Espírito Santo os ilumine no entendimento do que é PERDOAR E SER PERDOADO, e também na continuação da caminhada.
À catequista Tânia Andrade, e aos auxiliares Soraia, Filipe e Ana, os nossos votos de que o Pai do Céu os ilumine: que lhes dê inspiração, forças e ânimo para continuarem com criatividade a sua acção de educadores na Fé.


Colaboração de : Paula Rocha ( Centro de Catequese )