17 abril, 2010

A Mensagem nº 123 de 18 de Abril de 2010




EVANGELHO Jo 21, 1-14






Naquele tempo, Jesus manifestou-Se outra vez aos seus discípulos, junto ao mar de Tiberíades. Manifestou-Se deste modo: Estavam juntos Simão Pedro e Tomé, chamado Dídimo, Natanael, que era de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e mais dois discípulos de Jesus. Disse-lhes Simão Pedro: «Vou pescar». Eles responderam -lhe: «Nós vamos contigo». Saíram de casa e subiram para o barco, mas naquela noite não apanharam nada.
Ao romper da manhã, Jesus apresentou-Se na margem, mas os discípulos não sabiam que era Ele.
Disse-lhes Jesus:
«Rapazes, tendes alguma coisa de comer?» Eles responderam: «Não». Disse-lhes Jesus: «Lançai a rede para a direita do barco e encontrareis». Eles lançaram a rede e já mal a podiam arrastar por causa da abundância de peixes. O discípulo predilecto de Jesus disse a Pedro: «É o Senhor».
Simão Pedro, quando ouviu dizer que era o Senhor, vestiu a túnica que tinha tirado e lançou-se ao mar.
Os outros discípulos, que estavam apenas a uns duzentos côvados da margem, vieram no barco, puxando a rede com os peixes. Quando saltaram em terra, viram brasas acesas com peixe em cima, e pão. Disse-lhes Jesus:
«Trazei alguns dos peixes que apanhastes agora». Simão Pedro subiu ao barco e puxou a rede para terra
cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e, apesar de serem tantos, não se rompeu a rede.
Disse-lhes Jesus: «Vinde comer». Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar: «Quem és Tu?»,
porque bem sabiam que era o Senhor. Jesus aproximou-Se, tomou o pão e deu-lho, fazendo o mesmo com os peixes. Esta foi a terceira vez que Jesus Se manifestou aos seus discípulos, depois de ter ressuscitado dos mortos.



ALGUMAS SUGESTÕES PRÁTICAS PARA O 3º DOMINGO DA PÁSCOA
(adaptadas de “Signes d’aujourd’hui”)
A PALAVRA MEDITADA AO LONGO DA SEMANA.



Ao longo dos dias da semana anterior ao 3º Domingo da Páscoa, procurar meditar a Palavra de Deus deste domingo. Meditá-la pessoalmente, uma leitura em cada dia, por exemplo… Escolher um dia da semana para a meditação comunitária da Palavra: num grupo da paróquia, num grupo de padres, num grupo de movimentos eclesiais, numa comunidade religiosa… Aproveitar, sobretudo, a semana para viver em pleno a Palavra de Deus.
O RITO DE ASPERSÃO E A LEITURA DO EVANGELHO.
Privilegiar o rito de aspersão… Durante todo o tempo pascal, que é um tempo baptismal, procurar privilegiar o rito da aspersão: bênção da água, aspersão para lembrar o nosso baptismo, pedindo a Deus que nos mantenha fiéis ao Espírito que recebemos… O Evangelho dialogado… A cena descrita no Evangelho de hoje presta-se a uma leitura dialogada: narrador, Jesus, Pedro, os discípulos, o discípulo que Jesus amava.
ORAÇÃO NA LECTIO DIVINA.
Na meditação da Palavra de Deus (lectio divina), pode-se prolongar o acolhimento das leituras com a oração.
No final da primeira leitura:
Deus de nossos Pais, Tu que ressuscitaste o teu Filho Jesus, nós Te damos graças pelo testemunho do teu Espírito Santo e dos Apóstolos, que são os fundamentos da nossa fé em Jesus, nosso Salvador. Nós Te pedimos: pelo teu Espírito, fortalece a nossa consciência para que tenhamos «sempre a coragem de Te obedecer mais a Ti do que aos homens.
No final da segunda leitura:
Pai, nós Te damos graças com as multidões que estão junto de Ti: àquele que está sentado no Trono e ao Cordeiro, poder, sabedoria e força, bênção, honra, glória e louvor para sempre.
Nós Te pedimos pelos nossos irmãos e irmãs que sofrem e perdem a coragem, nas provações e nas perseguições. Que a visão do Cordeiro vencedor lhes permita erguer a cabeça.
No final do Evangelho:
Jesus ressuscitado, nós Te damos graças pelo perdão concedido a Pedro, pela continuação da pesca que confias à tua Igreja e pela refeição que nos preparas na outra margem, junto de Ti.
Quando Te declaramos «vamos contigo», mantém-nos firmes na nossa fé e fiéis a seguir-Te, nos caminhos onde Tu nos precedeste.
BILHETE DE EVANGELHO.
A vida retomou o seu ritmo para os apóstolos: reencontram a sua profissão, o seu barcos e as redes, mesmo se a vida já não é como antes. Viram o Ressuscitado, Ele apareceu-lhes, reconheceram-n’O, o Espírito foi derramado sobre eles, mas a passagem do ver ao reconhecer não é evidente. João, já diante do túmulo vazio, viu e acreditou. É necessário o seu acto de fé proclamado – “É o Senhor!” – para que Pedro se lance à água para a pesca. Encontramos a espontaneidade tão humana de Pedro e, ao mesmo tempo, a sua espontaneidade de crente. Os discípulos fazem, nesse dia, a experiência da prodigalidade do amor de Deus: não conseguem arrastar as redes, dada a quantidade de peixe. Fazem também a experiência da universalidade da
salvação: havia 153 grandes peixes, número que evoca, segundo S. Jerónimo, todas as espécies de peixes enumerados na época. É, então, graças a um sinal que os discípulos reconhecem o Ressuscitado. Jesus Cristo não tem mais necessidade de dizer quem Ele é… Eles sabem que Ele é o Senhor.

(fonte: Página dos Dehonianos)













Jesus chorou!


Já te perguntaste por quê?


Jesus chorou!E tu Sabes a razão?


Chorou o Rei dos reis!


Não foi por raiva, como nós algumas vezes choramos.


Também não foi por alegria, como já vi muitos chorarem.


Nem tampouco por derrota, Pois jamais foi derrotado.


Nem mesmo a morte o derrotou, Ele sim derrotou a morte .


Lágrimas verteram de seus olhos.


Olhos que sempre se voltaram para pobre necessitado,para o sofredor, injustiçado,
Para o desesperado que o buscava talvez como última esperança.


Olhos que transmitiam verdade e amor.


Porque é que esses olhos agora choravam.


Algum motivo deveria existir.


E para mim existe!


Jesus chorou, pelos pecados que cometo sem me arrepender.


Pelas injustiças que vejo e não denuncio.


Pela dor do irmão que deixo de aliviar.


Pela porta que fecho aos que me pedem não só pão, mas amor.


Ele chorou...


Ensinou-me o significado,o valor da pequenina lágrima


que lava a alma,que tem o poder de aliviar a mágoa
E dar consolo ao coração inflamado de dor,


Que faz bem a quem a deixa cair livremente.


Ele Chorou.
Para que eu também possa chorar sem me envergonhar.


Chorar por alguém que parte para o além,


Juntar minhas lágrimas ás do próximo que está a gemer só em sua aflição.


O Mestre chorou
Por se ter tornado pessoa como eu, por me ter amado , e ver que muitas vezes sou tão infiel.



O Mestre ressuscitou.


E deseja que nós também tenhamos ressuscitado com Ele...




(Não sei a fonte)

Com Interesse


Santo Expedito



Alguns acham que Santo Expedito não existiu. Na verdade existiu, mas teria outro nome. Um santo foi martirizado e morto em Roma, e após seus seguidores coloca-lo em um caixão resolveram despacha-lo para um Mosteiro na Espanha onde teria um enterro mais condizente e seguro, e assim um caixão contendo o corpo do santo foi despachado com urgência e com o nome "spedito" escrito, do lado de fora, significando "urgência" no despacho. Mas aqueles que receberam o caixão, confundiram o nome como sendo o nome do mártir (Expedito é um nome muito comum na Espanha) e com grande vigor e energia propagaram o seu culto como sendo o santo das causas expeditas ou seja das causas urgentes. Já havia na antiga Alemanha, por volta do século 18, a existência de uma devoção ao Santo Expedito como sendo o santo das causas urgentes é tão antiga quanto em 1781 onde já era invocado como padroeiro da cidade de Acireale na Sicília. Na Espanha ele tem muitos devotos e varias capelas dedicadas a ele em especial principalmente na Catalunha.
Sua festa é celebrada no dia 19 de abril
Cumpre observar que existe outra versão também aceita por muitos que diz que Santo Expedito teria sido soldado junto com Hermógenes e Caio, possivelmente no principio do século IV e que foi martirizado como nos indica a palma – a palma do laurel do martírio-que segura na mão esquerda, e teria sofrido o martírio na cidade de Metilene, situada na republica Armênia região conhecida com Capadócia. Segundo esta versão a origem do nome é porque os soldados romanos de ataque rápido-tipo os comandos de hoje- tinham armas leves e pouca armadura-e eram chamados"expeditus". O motivo do seu martírio foi porque ele não quis render culto aos deuses pagãos e o próprio imperador Diocleciano foi quem ordenou o seu martírio para que cedesse. Em alguns livros de santos se narra os martírio que sofreu junto com outros soldados para renunciar a sua fé cristã.Os atos dos martírios na época narram o martírio com grandes prensas de madeira que esmagavam os ossos dos joelhos e pés, a roda que esticava o corpo até arrancar os braços e finalmente queimaduras com óleos e brasas, até a morte. Assim só não cedia quem tivesse a fé de um santo, o que foi o caso de Santo Expedito.
( Fonte: Cadê meu Santo)