13 janeiro, 2009

A Mensagem nº 56 de 11-01-2009


Evangelho Mc 1, 7-11

Naquele tempo, João começou a pregar, dizendo: “Vai chegar depois de mim quem é mais forte do que eu, diante do qual eu não sou digno de me inclinar para desatar as correias das suas sandálias. Eu baptizo na água, mas Ele baptizar-vos-á no Espírito Santo”. Sucedeu que, naqueles dias, Jesus veio de Nazaré da Galileia e foi baptizado por João no rio Jordão. Ao subir da água, viu os céus rasgarem-se e o Espírito, como uma pomba, descer sobre Ele. E dos céus ouviu-se uma voz: «Tu és o meu Filho muito amado, em Ti pus toda a minha complacência».

Reflectindo

¨ No episódio do baptismo, Jesus aparece como o Filho amado, que o Pai enviou ao
encontro dos homens para os libertar e para os inserir numa dinâmica de
comunhão e de vida nova. Nessa cena revela-se, portanto, a preocupação de
Deus e o imenso amor que Ele nos dedica… É bonita esta história de um Deus
que envia o próprio Filho ao mundo, que pede a esse Filho que Se solidarize com
as dores e limitações dos homens e que, através da acção do Filho, reconcilia os
homens consigo e fá-los chegar à vida em plenitude. Aquilo que nos é pedido é
que correspondamos ao amor do Pai, acolhendo a sua oferta de salvação e
seguindo Jesus no amor, na entrega, no dom da vida. Ora, no dia do nosso
baptismo, comprometemo-nos com esse projecto… Temos, depois disso,
renovado diariamente o nosso compromisso e percorrido, com coerência, esse
caminho que Jesus veio propor-nos?
¨ A celebração do baptismo do Senhor leva-nos até um Jesus que assume
plenamente a sua condição de “Filho” e que se faz obediente ao Pai, cumprindo
integralmente o projecto do Pai de dar vida ao homem. É esta mesma atitude de
obediência radical, de entrega incondicional, de confiança absoluta que eu assumo
na minha relação com Deus? O projecto de Deus é, para mim, mais importante de
que os meus projectos pessoais ou do que os desafios que o mundo me faz?
¨ O episódio do baptismo de Jesus coloca-nos frente a frente com um Deus que
aceitou identificar-Se com o homem, partilhar a sua humanidade e fragilidade, a
fim de oferecer ao homem um caminho de liberdade e de vida plena. Eu, filho
deste Deus, aceito ir ao encontro dos meus irmãos mais desfavorecidos e
estender-lhes a mão? Partilho a sorte dos pobres, dos sofredores, dos
injustiçados, sofro na alma as suas dores, aceito identificar-me com eles e
participar dos seus sofrimentos, a fim de melhor os ajudar a conquistar a liberdade
e a vida plena? Não tenho medo de me sujar ao lado dos pecadores, dos
marginalizados, se isso contribuir para os promover e para lhes dar mais dignidade
e mais esperança?
¨ No baptismo, Jesus tomou consciência da sua missão (essa missão que o Pai Lhe confiou), recebeu o Espírito e partiu em viagem pelos caminhos poeirentos da
Palestina, a testemunhar o projecto libertador do Pai. Eu, que no baptismo aderi a
Jesus e recebi o Espírito que me capacitou para a missão, tenho sido uma
testemunha séria e comprometida desse programa em que Jesus Se empenhou e
pelo qual Ele deu a vida?

(da página dos Dheonianos)

Para Meditar


A OUTRA ASA
Há muito tempo atrás...depois do mundo ser criado e da vida o ter completado ...

Certo dia, numa tarde de céu azul e calor ameno, houve um encontro entre Deus e um de seus incontáveis anjos.
Deus estava sentado, calado. Sob a sombra de uma pé de cerejeira. Lentamente, sem pecado, Deus erguia suas mãos e colhia uma ou outra cereja. Saboreava sua criação vermelha e adocicada. Fechava os olhos e pensava. Permitia-se um sorriso piedoso. Mantinha seu olhar complacente.
Foi então que das nuvens um de seus muitos arcanjos desceu e veio em sua direcção.
Já ouviram a voz de um anjo?
É como o canto de mil baleias.
É como o pranto de todas as crianças do mundo.
É como o sussurro da brisa.
Ele tinha asas lindas....brancas, imaculadas.
Ajoelhou-se aos pés de Deus e falou:
"Senhor...visitei tua criação como pedis-te. Fui a todos os cantos. Estive no sul, no norte. No leste e oeste.
Vi e fiz parte de todas as coisas. Observei cada uma de tuas criações humanas. E por ter visto vim até ti Senhor....para tentar entender.
Por quê?
Por que é que cada uma das pessoas sobre a terra tem apenas uma asa?
Nós anjos temos duas...podemos ir até o amor que o Senhor representa sempre que desejarmos.
Podemos voar para a liberdade sempre que quisermos.
Mas os humanos com sua única asa não podem voar.
Não podem voar com apenas uma asa..."
Deus na brandura dos gestos, respondeu pacientemente ao seu anjo:
"Sim... eu sei disso. Sei que fiz os humanos com apenas uma asa..."
Intrigado, com a consciência absoluta de seu Senhor o anjo queria entender e perguntou:
"Mas por que é que o Senhor deu aos homens apenas uma asa quando são necessárias duas asas para se poder voar....para se poder ser livre?"
Conhecedor que era de todas as respostas Deus não teve pressa para falar. Comeu outra cereja, vermelha e suave. E então respondeu:
"Eles podem voar sim meu anjo. Dei aos humanos apenas uma asa para que eles pudessem voar mais e melhor que Eu ou vocês meus arcanjos....
Para voar, meu amigo, tu precisas de tuas duas asas... Embora livre, sempre estarás sozinho. Talvez da mesma maneira que Eu...
Mas os humanos... os humanos com sua única asa precisarão sempre dar as mãos para alguém a fim de terem suas duas asas.
Cada um deles tem na verdade um par de asas.... uma outra asa em algum lugar do mundo que completa o par. Assim eles aprenderão a se respeitar pois ao quebrar a única asa de outra pessoa podem estar acabando com as suas próprias chances de voar. Assim meu anjo, eles aprenderão a amar verdadeiramente outra pessoa... Aprenderão que somente se permitindo amar eles poderão voar.
Tocando a mão de outra pessoa num abraço correcto e afectuoso eles poderão encontrar a asa que lhes falta...e poderão finalmente voar.
Somente através do amor irão chegar até onde estou...da mesma forma que tu meu anjo. E eles nunca....nunca estarão sozinhos quando forem voar."
Deus calou-se em seu sorriso.
O anjo compreendeu o que não precisava ser dito.

Com Interesse

Políticas actuais ofendem a família
A delegação portuguesa ao Encontro Mundial das Famílias é constituída por seis pessoas: D. António Carrilho, D. Joaquim Mendes, o casal Graça e Bernardo Mira Delgado, o Pe. Luis Inácio João e Pedro Vaz Patto. Este encontro, a realizar no México, de 14 a 18 deste mês terá como tema «A transmissão de valores humanos e cristãos na família»
Em declarações à Agência ECCLESIA, o Pe. Luis Inácio João, secretário da Comissão Episcopal Laicado e Família, realça que este acontecimento - concretizar-se-á no segundo país do mundo com mais católicos – tem “uma temática muito pertinente” porque “quando dizemos valores na família esquecemos de sublinhar o valor que é a família”.
Quando as actuais políticas “ofendem tanto a família”, o Pe. Luis Inácio sublinha que “esperamos que as políticas se alterem e valorizam mais a família”.
Crise é consequência de ausência de princípios

D. Carlos Azevedo pede «nova forma de fazer política, diferente do clientelismo e dos interesses partidários»
Em ano de eleições, D. Carlos Azevedo afirma ser fundamental as pessoas terem critérios assentes em princípios, “para que a sua decisão corresponda aos valores que querem ver continuados”.
O presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social afirma que se percebe uma “ausência de princípios e a crise é uma consequência disso mesmo. O que vale são os objectivos, independentemente de estarem ou não de acordo com princípios

Comunidade Medancelhe

Hoje dia 11 de Janeiro irá decorrer no ginásio do ABC uma peça de Teatro contamos com a vossa presença

No Próximo Domingo dia 18 de Janeiro haverá nas instalações do ABC um já tradicional almoço convívio oferecido por um membro da comunidade e para o qual estão todos convidados, apenas deverão fazer sua inscrição na sacristia ou junto das pessoas habituais