18 janeiro, 2010

A Mensagem nº110 de 17 de Janeiro de 2010







EVANGELHO Jo 2, 4-11





Naquele tempo, realizou-se um casamento em Caná da Galileia
e estava lá a Mãe de Jesus. Jesus e os seus discípulos foram também convidados para o casamento. A certa altura faltou o vinho. Então a Mãe de Jesus disse-Lhe: «Não têm vinho».Jesus respondeu-Lhe: «Mulher, que temos nós com isso? Ainda não chegou a minha hora». Sua Mãe disse aos serventes: «Fazei tudo o que Ele vos disser».
Havia ali seis talhas de pedra, destinadas à purificação dos judeus, levando cada uma de duas a três medidas. Disse-lhes Jesus: «Enchei essas talhas de água». Eles encheram-nas até acima. Depois disse-lhes: «Tirai agora e levai ao chefe de mesa».
E eles levaram. Quando o chefe de mesa provou a água transformada em vinho, - ele não sabia de onde viera, pois só os serventes, que tinham tirado a água, sabiam - chamou o noivo e disse-lhe: «Toda a gente serve primeiro o vinho bom e, depois de os convidados terem bebido bem, serve o inferior.
Mas tu guardaste o vinho bom até agora». Foi assim que, em Caná da Galileia, Jesus deu início aos seus milagres. Manifestou a sua glória
e os discípulos acreditaram n'Ele.

Reflectindo

ALGUMAS SUGESTÕES PRÁTICAS
PARA O 2º DOMINGO DO TEMPO COMUM (adaptadas de “Signes d’aujourd’hui”)
A PALAVRA MEDITADA AO LONGO DA SEMANA.
Ao longo dos dias da semana anterior ao 2º Domingo do Tempo Comum, procurar meditar a Palavra de Deus deste domingo. Meditá-la pessoalmente, uma leitura em cada dia, por exemplo… Escolher um dia da semana para a meditação comunitária da Palavra: num grupo da paróquia, num grupo de padres, num grupo de movimentos eclesiais, numa comunidade religiosa… Aproveitar, sobretudo, a semana para viver em pleno a Palavra de Deus.
A PALAVRA INICIAL DE ABERTURA E A ATENÇÃO À PALAVRA.
Depois da saudação inicial, o sacerdote pode exprimir, através de uma breve admonição, um aspecto particular da celebração do dia. Procure estar atento à assembleia concreta. Pode apoiar-se no cântico que for cantado no início. Tente dirigir-se de maneira directa e concreta aos homens e mulheres que o escutam e olham para ele. Depois do Amen da Oração de Colecta, faça-se um breve momento de verdadeiro silêncio. O presidente dirija o seu olhar para o lugar da proclamação da Palavra, “levando” a assembleia a olhar também para o pólo de atenção que é o lugar da Palavra.
ORAÇÃO NA LECTIO DIVINA.
Na meditação da Palavra de Deus (lectio divina), pode-se prolongar o acolhimento das leituras com a oração.
No final da primeira leitura:
“Deus, que Te revelas como esposo do teu povo e chegas mesmo a considerar a tua Igreja como tua esposa, nós Te damos graças e Te bendizemos pelos gestos de atenção e pela ternura imensa que nos manifestas. Nós Te pedimos por todos os esposos e por todos os matrimónios, mas sobretudo pelos esposos cristãos, que chamaste a ser sinais do teu amor e da tua fidelidade”.
No final da segunda leitura:
“Deus só e único, Deus de todos os cristãos, que ages em nós, nós Te damos graças pelo teu Espírito Santo, que nos comunicas sem cessar na liturgia e na proclamação da tua Palavra.
Nós Te pedimos pela reconciliação das Igrejas e pela unidade no interior de cada comunidade cristã. Que os teus filhos saibam discernir em qualquer circunstância o que vem do teu único Espírito”.
No final do Evangelho:
“Jesus, nosso Mestre, nós Te damos graças pelo sinal que realizaste em Caná, manifestando as bodas de Deus com o seu povo. Nós Te bendizemos pelo sinal do vinho e o cálice da nova Aliança.
Nós Te pedimos por todas as pessoas à nossa volta que estão privadas da alegria que Tu nos revelas com a tua presença e com o dom do teu Espírito de festa”.
BILHETE DE EVANGELHO.
Passam-se coisas nesta sala da boda. Maria, com a sua intuição feminina, percebe o embaraço do mestre do banquete: vai faltar vinho. Di-lo a Jesus. Procurava ela informá-l’O apenas? Pensava ela que Ele podia fazer qualquer coisa? Jesus pede a sua mãe para renovar o seu acto de fé. Como há trinta anos, ela pede aos serventes o que o anjo lhe havia pedido: “fazei o que Ele vos disser! Tende confiança n’Ele!” E eis que as talhas destinadas às abluções rituais da religião judaica vão servir para manifestar a plenitude do dom de Deus e a nova relação dos homens com Deus. É
proposto um novo rito, vai ser selada uma nova Aliança. Uma Aliança que selará para sempre a relação de Deus com a humanidade.
À ESCUTA DA PALAVRA.
Para São João, os “milagres” são sempre “sinais” que nos reenviam para além da materialidade dos factos. Será bom olhar com mais atenção esta água mudada em vinho. A água é um elemento vital. Mas é, antes de mais, um elemento ordinário e bruto. A água encontra-se na natureza, não precisa de ser fabricada. O vinho é fruto da vinha, mas também do trabalho do homem, como dizemos na Eucaristia. Jesus manda encher as talhas de água, a água que é símbolo da nossa vida ordinária, de todos os dias. Jesus toma esta água ordinária para a transformar. Não com uma varinha mágica, mas com a força do Espírito Santo, com a força do amor. É porque este vinho é melhor que o vinho dos homens… Por este “sinal”, Jesus quer vir ter connosco na nossa vida ordinária, para aí colocar a sua presença de amor, o amor do Pai, o Espírito Santo. Toma a nossa vida, com as nossas alegrias, os nossos amores, as nossas conquistas humanas, importantes mas tantas vezes efémeras, com os nossos tédios, os nossos dias sem gosto e sem cor, os nossos fracassos e mesmo os
nossos pecados, também eles ordinários. E aí, Ele “trabalha-nos” pelo seu amor, no segredo, para fazer brotar em nós a vida que tem o sabor do vinho do Reino. Isto, Ele cumpre-o em particular cada vez que participamos na Eucaristia. Façamos do “tempo ordinário” o tempo do acolhimento do trabalho em nós do Vinhateiro divino!
(In Página dos Dehonianos )

Para Meditar


JÁ É NOITE ! !
COMO O TEMPO PASSOU ! ...

Quando te levantas-te pela manhã, eu já tinha preparado o sol para aquecer o teu dia, e o alimento para tua refeição. Sim, eu providenciei tudo isso enquanto vigiava o teu sono, a tua família e tua casa.
Esperei pelo teu "BOM DIA" mas tu te esqueceste.... Bem, tu parecias ter tanta pressa que eu te perdoei.
O sol apareceu, as flores deram o seu perfume, a brisa da manhã te acompanhou e tu nem pensaste que eu é quem havia preparado tudo para ti. Teus familiares sorriram, teus colegas te saudaram, tu trabalhas-te, estudas-te viajaste, realizas-te negócios, alcançaste vitórias , mas... não percebes-te que eu estava cooperando contigo, e mais teria ajudado se me tivesses dado uma oportunidade... eu sei, que levas a vida a correr... eu te perdoei.
Tu leste tanto, ouviste muita coisa, viste mais ainda, e não tiveste tempo de ler ou ouvir a minha palavra. Eu quis falar, mas tu não paraste para ouvir. Eu quis até aconselhar-te, mas tu nem pensaste nessa possibilidade. Teus olhos, teus pensamentos teus lábios seriam melhores. O mal seria menor e o bem, muito maior em tua vida.
A chuva que caiu à tarde foram minhas lágrimas por tua ingratidão, mas foram também a minha benção sobre a terra, para que não lhe falte o pão e a água.
Tu trabalhaste, ganhaste dinheiro, não fizeste mais porque não me deixaste ajudar. Mais uma vez te esqueceste de mim. Esqueceste-te de que eu desejo uma participação no meu reino com a tua vida e o teu talento.
Findou o teu dia. Tu voltas-te para casa. Mandei a lua e as estrelas tornarem a noite mais bonita para te lembrar do meu amor por ti. Certamente, agora, vais dizer um "Obrigado" e "Boa Noite"... Psiu... estás a ouvir? Já dormiu! Que pena!
Boa Noite, Dorme Bem. Eu ficarei velando por ti.
« JESUS »

Com Interesse







A função do Anjo da Guarda é iluminar-nos em relação à verdade e à boa doutrina. Mas sua proteção tem também muitos efeitos, tais como reprimir os demônios e impedir que nos sejam causados danos espirituais ou corporais.Nas palavras seguintes de Deus a Moisés encontramos os múltiplos ofícios de proteção e de conselho que incumbem ao Anjo da Guarda:"Eis que eu enviarei o meu Anjo, que vá adiante de ti, e te guarde pelo caminho, e te introduza no lugar que preparei. Respeita-o, e ouve a sua voz, e vê que não o desprezes; porque ele não te perdoará se pecares, e o meu nome está nele. Se ouvirdes a sua voz, e fizerdes tudo o que te digo, eu serei inimigo dos teus inimigos, e afligirei os que te afligem. E o meu Anjo caminhará adiante de ti" (Ex 23, 20- 23).A custódia que nossos Anjos da Guarda exercem sobre nós referem-se tanto ao nosso corpo quanto à nossa alma, sempre tendo em vista nossa salvação.A proteção corporal consiste em impedir ou livrar dos perigos ou males do corpo, ou auxiliar os homens nas questões materiais, conforme consta no livro de Tobias (cap. 5 e seguintes).A proteção espiritual se dá sempre que os Anjos nos defendem contra os demônios (Tob 8, 3) ; rezam por nós e oferecem nossas preces a Deus, tornando-as mais eficazes pela sua intercessão (Apoc 8, 3; Tob 12, 12); nos sugerem bons pensamentos, incitando-nos a fazer o bem (At 8, 26; 10, 3ss).Do mesmo modo, quando nos infligem penas medicinais para nos corrigir (2 Sam 24, 16); e – mais importante que tudo o mais – quando nos assistem na hora da morte, fortalecendo-nos contra os supremos assaltos do demônio.Os Anjos conduzem diretamente para o Céu as almas daqueles que morrem sem precisar passar pelo purgatório*; visitam as almas que estão nesse lugar de expiação para as consolar e fortalecer, esclarecendo-as sobre a glória do céu, etc; e levam para o Paraíso as almas que já passaram pela purgação necessária.A proteção dos Anjos não nos livra, entretanto, das cruzes e sofrimentos que Deus nos manda para a nossa provação e purificação; nem das tentações que Deus permite que tenhamos para provar nossa fidelidade. Porém, eles nos ajudam a tudo suportamos com paciência e a termos perseverança para alcançar a vitória.Às vezes parece que os Anjos não nos estão atendendo; é preciso então rezar com mais insistência, até que esse socorro se manifeste. Se não somos ouvidos, não é por faltar aos Anjos poder ou desejo de nos ajudar, mas porque aquilo que estamos pedindo não é o melhor para a nossa eterna salvação, que é o que antes de tudo eles procuram.(Fonte: "Os Santos Anjos Nossos celestes protetores, Autor: Plinio Maria Solimeo – Editora Artepress – www.livrariapetrus.com.br)