08 janeiro, 2010

A Mensagem nº 109 de 10 de Janeiro de 2010




BAPTISMO DE JESUS











EVANGELHO – Lc 3,15-16.21-22
Naquele tempo, o povo estava na expectativa e todos pensavam em
seus corações se João não seria o Messias.
João tomou a palavra e disse-lhes:
«Eu baptizo-vos com água, mas vai chegar quem é mais forte do que eu,
do qual não sou digno de desatar as correias das sandálias.
Ele baptizar-vos-á com o Espírito Santo e com o fogo».
Quando todo o povo recebeu o baptismo, Jesus também foi baptizado;
e, enquanto orava, o céu abriu-se e o Espírito Santo desceu sobre Ele
em forma corporal, como uma pomba.
E do céu fez-se ouvir uma voz: «Tu és o meu Filho muito amado:
em Ti pus toda a minha complacência».

Reflectindo


ALGUMAS SUGESTÕES PRÁTICAS
PARA O DOMINGO DAO BAPTISMO DO SENHOR
(adaptadas de “Signes d’aujourd’hui”)
A PALAVRA MEDITADA AO LONGO DA SEMANA.
Ao longo dos dias da semana anterior ao Domingo da Festa do Baptismo do Senhor, procurar meditar a Palavra de Deus deste domingo. Meditá-la pessoalmente, uma leitura em cada dia, por exemplo… Escolher um dia da semana para a meditação comunitária da Palavra: num grupo da paróquia, num grupo de padres, num grupo de movimentos eclesiais, numa comunidade religiosa… Aproveitar, sobretudo, a semana para viver em pleno a Palavra de Deus.
ATENÇÃO AOS SILÊNCIOS NA CELEBRAÇÃO.
Um detalhe do Evangelho tem a sua importância: o céu abriu-se e o Espírito Santo desceu sobre Jesus, enquanto Ele orava. É um convite para darmos atenção, desde o início da celebração, aos silêncios que favorecem a oração comunitária mas também pessoal. Por exemplo, antes do momento penitencial, antes da oração de colecta, depois da proclamação das leituras…
ORAÇÃO NA LECTIO DIVINA.
Na meditação da Palavra de Deus (lectio divina), pode-se prolongar o acolhimento das leituras com a oração.
No final da primeira leitura:
“Pai do teu povo, nós Te bendizemos. Tu que os profetas muitas vezes anunciaram como o Deus vingativo, apresentas-Te como um Deus pastor, que reúne e conduz o seu rebanho, com solicitude.
Na nossa sociedade do consumo e do lucro, tão dura para quem perde, nós Te pedimos: que as nossas comunidades cristãs sejam em todo a parte lugares de reconforto e de esperança”.
No final da segunda leitura:
“Deus, nosso Salvador, nós Te damos graças, porque manifestaste a tua bondade e a tua ternura para com a nossa humanidade; Fizeste-nos renascer pela água do Baptismo e nos renovaste no Espírito Santo. Que o teu Espírito nos ensine a rejeitar o pecado e as paixões deste mundo, e a viver no mundo presente como homens justos e religiosos”.
No final do Evangelho:
“Deus que nenhum olhar pode ver, bendito és Tu pela revelação que comunicaste no Baptismo de Jesus, porque de maneira sensível Te manifestaste como o Pai de Jesus e nosso Pai e nos revelaste o teu Espírito. Nós Te pedimos pelas crianças, jovens e adultos que serão baptizados e confirmados ao longo dos próximos meses. Nós Te pedimos também pelos seus catequistas”.
ORAÇÃO EUCARÍSTICA.
Pode-se escolher a Oração Eucarística II, com a variante própria para o domingo.
PALAVRA PARA O CAMINHO.
“O céu abriu-se… O Espírito Santo desceu sobre Jesus… Do céu fez-se ouvir uma voz: Tu és o meu Filho muito amado: em Ti pus toda a minha complacência». O que aconteceu em Jesus aconteceu em cada um e cada uma de nós. Como Cristo, fomos baptizados; como a Ele, a voz do Pai nos disse: Tu és o meu filho amado, tu és a minha filha amada! Esta voz fala-nos sempre: ela recorda-nos a nossa dignidade de filhos e de filhas de Deus, ela envia-nos a gritar aos nossos irmãos: “Sois os bemamados do Pai!” Nós que fomos enxertados no Espírito Santo, mas que temos medo do futuro, escutemos esta voz que nos diz: “Tu és o meu filho, tu és a minha filha, eu
estou contigo, em ti pus toda a minha ternura!” Sejamos ternura, bondade e misericórdia para os outros…
( In página dos Dehonianos)

Para Meditar



Os dois anjos...
Dois anjos viajantes pararam para passar a noite na casa de uma família rica. A família era rude e recusou-se a deixar os anjos ficarem no quarto de hóspedes da mansão. Em vez disso colocou-os a dormir num pequeno e frio espaço na cave da casa.Quando os anjos estavam a fazer suas camas no chão duro, o anjo mais velho viu um buraco na parede e tapou-o. Quando o anjo mais novo viu perguntou porque fizeste isso? o anjo mais velho respondeu: "As coisas nem sempre são o que parecem ser."Na noite seguinte os anjos foram descansar na casa de pessoas muito pobres, mas muito hospitaleiras, um fazendeiro e sua esposa. Depois de dividirem o pouco de comida que tinham, o fazendeiro e sua esposa acomodaram os anjos na sua cama onde poderiam ter uma boa noite de descanso.Quando o sol nasceu na manhã seguinte os anjos encontraram o fazendeiro e sua esposa em lágrimas. Sua vaca, cujo leite tinha sido sua única fonte de renda familiar, estava deitada morta no campo. O anjo mais novo estava furioso e perguntou: "Como podes-te deixar isto acontecer? O primeiro homem tinha tudo e tu o ajudaste. A segunda família tinha pouco mas estava disposta adividir tudo, e tu deixaste a vaca morrer."O anjo mais velho respondeu: "As coisas nem sempre são o que parecem ser."E continuou: "Quando nós ficamos na cave daquela mansão, eu vi que havia ouro guardado naquele buraco na parede. Sendo o dono totalmente obcecado por dinheiro e incapaz de dividir sua fortuna, eu tampei o buraco para que ele não encontrasse o ouro."Então na noite passada quando estávamos dormindo na cama do fazendeiro, o anjo da morte veio buscar sua esposa, eu dei-lhe a vaca no lugar de sua esposa.""As coisas nem sempre são o que parecem ser"Algumas vezes isto é exactamente o que acontece quando coisas não se concretizam do jeito que deveriam. Se você tiver fé, você só precisa acreditar que tudo que acontece é em seu favor.Você provavelmente só vai reparar algum tempo depois...

AUTOR DESCONHECIDO

Com Interesse


Música na Igreja
A música foi o complemento artístico das catedrais medievais. Até a época de Gregório I (540-604) tinha a música forte influência grega e bizantina, bem patentes nas árias monódicas. Atribui-se ao grande Papa Gregório I (por isso "música gregoriana") a criação de uma melodia simples, o "cantochão" ou canto "gregoriano". Independentemente do número de pessoas, todos cantavam no mesmo tom, embora as mulheres e crianças quase sempre cantavam uma oitiva mais alto que os homens. Porém, as variações surgidas no canto gregoriano exigiam uma notação mais prática e mais exata. Aproximadamente em 1040, o monge Guido de Arezzo deu os atuais nomes às primeiras seis escalas, tirando as primeiras sílabas de palavras de um hino que os meninos cantores entoavam a São João, para que os protegesse da rouquidão. O ut era tão fácil de ser cantado, pois acabava de ser consoante, e posteriormente foi substituído por dó. Assim nasceu o alfabeto musical dos países latinos. Essas criações vitais abriram o caminho para a música polifônica, que mais tarde, entretanto, entrelaçaria duas, três e até quatro vozes independentes.
Como as demais artes, também da música a Igreja se serve para abrilhantar o culto divino. O objeto mais digno que o próprio Deus, as artes não podem ter, sendo Ele a fonte de tudo que é belo, de tudo que é perfeito. A música, para ser admitida no serviço de Deus, deve tornar-se digna desta grandiosa vocação. Para Deus só o melhor, para o culto divino, só o que há de mais perfeito. Há uma música profana, uma música religiosa e uma música sacra. A primeira é a arte do mundo, mais ou menos aparatosa, mais ou menos artística, destinada a deliciar os ouvidos e abrilhantar as festividades do mundo. É a música ouvida nos teatros, nos concertos, nas festas profanas e nos lugares de divertimentos. Esta espécie de música não serve para o culto divino e dele está excluída por princípio. Há ainda a música que bem difere da primeira, já mencionada. É uma música mais suave, que mais ou menos traz os enlevos religiosos e os da alma; são composições que objetivam assuntos religiosos. Esta espécie de música dispõe dos recursos e dos meios de expressão da música profana, e dela tira o que precisa, para exprimir o colorido do caráter que lhe é próprio. Há músicas religiosas que podem ser admitidas nas igrejas, o que depende do exame consciencioso de quem é competente na matéria e, a falta de temperança nesse aspecto pode fatalmente macular o sacro rito, transformando o participante da Missa num espectador, confundindo-se altar com palco, o que seria um desastre. A música sacra é a música própria da Igreja, a música litúrgica oficialmente aprovada e autêntica. A Igreja faz questão em ver observadas suas determinações relativas à música sacra; e grande é a responsabilidade das autoridades eclesiásticas nesse particular. A música na Igreja não deve visar outra coisa senão a glória de Deus e a edificação dos fiéis. Admitir músicas profanas e indignas no culto divino, é pecado, por ser uma profanação do templo de Deus e um escândalo para os fiéis. Aqueles que devem interessar-se mais de perto pela música sacra, não podem deixar de ler e estudar o Motu Próprio de Pio X sobre a música sacra, documento de alto valor, que é considerado o código musical da Igreja Católica.
Fonte (http://www.paginaoriente.com/catecismo/musica.htm)

03 janeiro, 2010

A Mensagem nº 108 de 03 de Janeirode 2010




EPIFANIA DO SENHOR





EVANGELHO – Mt 2,1-12
Tinha Jesus nascido em Belém da Judeia, nos dias do rei Herodes,
quando chegaram a Jerusalém uns Magos vindos do Oriente.
«Onde está – perguntaram eles – o rei dos judeus que acaba de nascer?
Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-l’O».
Ao ouvir tal notícia, o rei Herodes ficou perturbado e, com ele, toda a cidade de Jerusalém.
Reuniu todos os príncipes dos sacerdotes e escribas do povo e perguntou-lhes onde devia nascer o Messias. Eles responderam: «Em Belém da Judeia, porque assim está escrito pelo profeta: ‘Tu, Belém, terra de Judá, não és de modo nenhum a menor entre as principais cidades de Judá, pois de ti sairá um chefe, que será o Pastor de Israel, meu povo’».
Então Herodes mandou chamar secretamente os Magos e pediu-lhes informações precisas sobre o tempo em que lhes tinha aparecido a estrela. Depois enviou-os a Belém e disse-lhes: «Ide informar-vos cuidadosamente acerca do Menino; e, quando O encontrardes, avisai-me,
para que também eu vá adorá-l’O». Ouvido o rei, puseram-se a caminho.
E eis que a estrela que tinham visto no Oriente seguia à sua frente e parou sobre o lugar onde estava o Menino. Ao ver a estrela, sentiram grande alegria. Entraram na casa, viram o Menino com Maria, sua Mãe, e, prostrando-se diante d’Ele, adoraram-n’O. Depois, abrindo os seus tesouros, ofereceram-Lhe presentes: ouro, incenso e mirra. E, avisados em sonhos para não voltarem à presença de Herodes, regressaram à sua terra por outro caminho.

Reflectindo

ALGUMAS SUGESTÕES PRÁTICAS PARA A FESTA DA EPIFANIA DO SENHOR (adaptadas de “Signes d’aujourd’hui”)
A PALAVRA MEDITADA AO LONGO DA SEMANA.
Ao longo dos dias da semana anterior ao domingo da Epifania do Senhor (que inclui a viragem de ano com a Solenidade da Mãe de Deus e Dia Mundial da Paz), procurar meditar a Palavra de Deus deste domingo. Meditá-la pessoalmente, uma leitura em cada dia, por exemplo… Escolher um dia da semana para a meditação comunitária da Palavra: num grupo da paróquia, num grupo de padres, num grupo de movimentos eclesiais, numa comunidade religiosa… Aproveitar, sobretudo, a semana para viver em pleno a Palavra de Deus.
GESTO PARA A LITURGIA DA PALAVRA.
Neste dia da Epifania do Senhor, onde tal for possível e se o presépio estiver perto da presidência, o Evangelho poderia ser proclamado diante do presépio, precedido de uma procissão do ambão para o presépio, com o Evangeliário e com velas acesas. Tal pode significar o caminho dos Magos para visitar o Menino, acolhendo aí a Boa Nova de Jesus dirigida a todas as nações.
ORAÇÃO NA LECTIO DIVINA.
Na meditação da Palavra de Deus (lectio divina), pode-se prolongar o acolhimento das leituras com a oração.
No final da primeira leitura:
“Deus de luz, erguemos os nossos olhos para Ti, cheios de admiração. Nós Te bendizemos, porque a tua glória ergueu-se sobre nós, arrancaste-nos das trevas e pões-nos de pé, a caminho da nova Jerusalém. Nós Te pedimos pelos povos da terra que estão ainda nas trevas e pelas pessoas que conhecemos e que procuram a saída da escuridão”.
No final da segunda leitura:
“Pai de todos os homens, nós Te bendizemos pela revelação do teu mistério, pela promessa que destinas a todos os povos e pela herança a que tanto desejas associálos, na luz. Nós Te pedimos por todos os missionários que partiram para longe anunciar esta Boa Nova, através da palavra e de actos concretos”.
No final do Evangelho:
“Pai Nosso, único rei digno deste nome, nós Te louvamos pelos sinais que nos guiam para Ti e, sobretudo, pelo teu Filho Jesus, estrela que em nós está sempre presente, em todos os instantes da nossa vida. Nós Te pedimos pela tua Casa, que é a tua Igreja, e por todas as suas comunidades: que o teu Filho Jesus nos guie através da nova estrela que é o teu Espírito presente nas nossas vidas”.
BILHETE DE EVANGELHO.
A Epifania é feita de trevas e de luz. Herodes está nas trevas: cheio de inquietude e toda Jerusalém com ele… Ele convoca os Magos “em segredo”, fecha-se na mentira, fazendo crer que quer adorar o Messias enquanto procura fazê-lo matar. Os Magos, eles, estão na luz, vêm do país onde se levanta o sol, e uma estrela ilumina a sua noite. Põem-se a caminho, procuram, questionam. Esta luz para a qual eles tendem alegra-os. Então, prosternam-se diante d’Aquele que se dirá “a Luz do mundo”. Em toda a verdadeira relação há um intercâmbio. Então, Deus oferece ao mundo seu Filho como presente, os Magos abrem os seus cofres e oferecem-nos Àquele que eles consideram como Rei (ouro), como Deus (incenso) e como humano que é mortal (mirra). Nesse dia, Deus faz-Se reconhecer por aqueles que O procuram, enquanto os chefes dos sacerdotes e os escribas que pensavam tê-l’O encontrado ficam em Jerusalém e recusarão reconhecê-l’O.
À ESCUTA DA PALAVRA.
Diz-se que eram três reis vindos do oriente. O que é seguro é que não eram reis, mas sábios astrólogos. Porém, nesta Festa da Epifania, é de uma história de reis que se trata. Não são três, mas dois. Primeiro, o rei Herodes, “o Grande”. A ele se deve a reconstrução do Templo. Mas distinguiu-se, sobretudo pela crueldade e pelos seus crimes, matando mesmo três dos seus filhos para preservar o poder. E depois, há outro rei, aquele que os Magos vieram procurar. “Onde está o rei dos Judeus que acaba de nascer?” Esta simples questão basta para aterrorizar Herodes. Este título colar-se-á a Jesus até à cruz. Que imensa oposição entre estes dois reis! De um lado, a sede de um poder tirânico, o recurso à violência, à tortura, à guerra, à mentira… De outro lado, uma criança desprovida de qualquer poder, que terminará lamentavelmente na cruz. Como não reler a história da humanidade, inclusive a história das religiões, a esta luz? “Em nome de Deus” matou-se e trucidou-se tanta gente… E as coisas não parecem estar perto do fim! Reis, príncipes, papas, imãs… utilizaram o seu poder para impor a dita “verdadeira religião”. Os cristãos entraram igualmente nesse esquema. Mas cada vez que recorreram à violência, traíram, negaram, crucificaram Jesus, o rei sem poder. Jesus nunca recorreu à espada, nunca recomendou o uso das armas. É uma das maiores lições da Epifania: quando Deus se manifesta em Jesus, proclama alto e bom som que nunca esteve nem estará do lado dos poderosos, da força, do
terrorismo, da guerra. Ele não se defenderá, pois o seu poder está noutro lado. Possamos nós, com os Magos, vir sem cessar até Jesus, que nos apresenta Maria sua mãe, e, caindo de joelhos, dizer-lhe que é Ele que queremos seguir, Ele que, só, é verdadeiramente um rei “doce e humilde de coração”.

(In página dos dehonianos )

Para Meditar


O Verdadeiro Poder



Era uma vez um guerreiro, famoso por sua invencibilidade na guerra.
Era um homem extremamente cruel e, por isso, temido por todos. Quando ele se aproximava de uma aldeia, os moradores fugiam correndo para as montanhas, onde se escondiam do malvado guerreiro. E assim ele subjugou muitas aldeias.
Certo dia, alguém viu ele aproximar-se com seu exército de uma pequena aldeia, onde viviam alguns agricultores e entre eles um velhinho, muito sábio.
Quando o pessoal ouviu a terrível notícia da aproximação do guerreiro, tratou de juntar o que podia e fugir rapidamente para as montanhas. Só o velhinho ficou para trás. Ele já não podia fugir. O guerreiro entrou na aldeia e foi cruel, incendiando as casas e matando alguns animais soltos pelas ruas.
Até que chegou na casa do velhinho. O velhinho, quando o viu assustou-se.
Ele sem piedade, foi dizendo ao velhinho que seus dias tinham chegado ao fim. Mas, que lhe concederia um último desejo, antes de passá-lo pelo fio de sua espada. O velhinho pensou um pouco e pediu que o guerreiro fosse com ele até o bosque e ali lhe cortasse um galho de uma árvore.
O guerreiro achou aquilo uma besteira. -"Esse velho deve estar gagá.
Que último desejo mais besta." Mas, se esse era o último desejo do velhinho, havia que atendê-lo. E lá foi o guerreiro até o bosque e com um golpe de sua espada, cortou um galho de uma árvore.-" Muito bem" disse o velhinho.
-"O senhor cortou o galho da árvore. Agora, por favor, coloque esse galho na árvore outra vez." O guerreiro deu uma grande gargalhada, dizendo que esse velho deve estar louco, pois todo mundo sabe que isso já não é possível, colocar o galho cortado na árvore outra vez. O velhinho então lhe respondeu:
- "Louco é você que pensa que tem poder só porque destrói as coisas e mata as pessoas que encontra pela frente. Quem só sabe destruir e matar, esse não tem poder. Poder tem aquela pessoa que sabe juntar, que sabe unir o que foi separado, que faz reviver o que parece morto. Essa pessoa tem verdadeiro poder".

Autor desconhecido

Ainda Natal


NATAL
Há pessoas passando correndo
Luzes que acendem e apagam
Música que toca no ar
Sombras na noite escura
Crianças pedindo ternura
Velhos cansados da vida
Pedindo um pouco de amor
A quem tiver para o dar
Vão caminhando passo a passo
Indiferentes ao cansaço
Que os aperta num abraço
E lhes causa grande dor
São os pobres deste mundo
Com um sentimento profundo
De injustiça permanente
Nada de bom lhes acontece
É a fome A doença
É a falta de amor e carinho
O frio cravado em seus corpos
Ferrado que nem espinho
É a indiferença do próximo
Que se atravessa no caminho
É o ver tanta gente
É o sentir-se sozinho
É sentir que nada tem
É o sentir a pobreza
É o não ter comida
É o nem sequer ter mesa
É sentir-se angustiado
É o sentir-se mal
É o sentir que se não fosse JESUS
Para eles nem haveria Natal.


ACLSM