02 abril, 2010

Que Jesus Nosso Cristo Redentor, cubra de Benções todos quantos pertencem a nossa comunidade e a todos os visitantes e amigos deste blogue



A Redacção de ( A Mensagem = Caminhar em Comunidade), deseja a todos uma Santa Páscoa

A Mensagem nº 121 de 04 de Abril de 2010







EVANGELHO – Jo 20,1-9








No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao sepulcro e viu a pedra retirada do sepulcro.
Correu então e foi ter com Simão Pedro e com o discípulo predilecto de Jesus
e disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde O puseram». Pedro partiu com o outro discípulo e foram ambos ao sepulcro.
Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo antecipou-se, correndo mais depressa do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro. Debruçando-se, viu as ligaduras no chão, mas não entrou. Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no sepulcro e viu as ligaduras no chão e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não com as ligaduras, mas enrolado à parte. Entrou também o outro discípulo que chegara primeiro ao sepulcro: viu e acreditou. Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos.







ALGUMAS SUGESTÕES PRÁTICAS
PARA O DOMINGO DA PÁSCOA
(adaptadas de “Signes d’aujourd’hui”)





A PALAVRA MEDITADA AO LONGO DA SEMANA.
Ao longo dos dias da semana anterior ao Domingo da Páscoa, procurar meditar a Palavra de Deus deste domingo. Meditá-la pessoalmente, uma leitura em cada dia, por exemplo… Escolher um dia da semana para a meditação comunitária da Palavra: num grupo da paróquia, num grupo de padres, num grupo de movimentos eclesiais, numa comunidade religiosa… Aproveitar, sobretudo, a semana para viver em pleno a Palavra de Deus.
CELEBRAR A FÉ BAPTISMAL.
Reunir-se à volta do baptistério… Se a assembleia não for muito numerosa, poderá reunir-se (à volta do baptistério) no fundo da igreja para o rito de aspersão, depois ir em procissão atrás do círio pascal, cantando o Hino do Glória. Profissão de fé baptismal… Para solenizar a celebração, no momento do credo poder-se-á retomar a renovação da fé baptismal da vigília pascal, nas suas duas partes: a renúncia (sim, renuncio!) e a profissão de fé (sim, creio!).
ORAÇÃO NA LECTIO DIVINA.
Na meditação da Palavra de Deus (lectio divina), pode-se prolongar o acolhimento das leituras com a oração.
No final da primeira leitura:
Aleluia! Pai, nós Te damos graças pelo grande mistério da Páscoa. Nós Te louvamos e Te bendizemos pelo teu Filho Jesus, que os homens levaram à morte, mas que Tu ressuscitaste ao terceiro dia. Nós Te pedimos por todas as Igrejas, fundadas na fé dos Apóstolos, para que testemunhem no mundo inteiro que Jesus está vivo.
No final da segunda leitura:
Ressuscitados com Cristo, nós Te louvamos, Pai, pelo Cordeiro pascal, teu Filho, que renova a nossa velha terra numa primavera de vida e de luz e que nos renova a nós mesmos pela sua Páscoa. Nós Te pedimos pelos baptizados e pelos jovens que, nestes tempos, renovam a sua
profissão de fé.
No final do Evangelho:
Deus nosso Pai, nós Te damos graças pela Ressurreição: a força do teu Espírito abriu o túmulo, o teu Filho levantou-se na luz deste dia eterno de Páscoa. Nós Te pedimos: abre os olhos do nosso coração, como fizeste ao discípulo que viu e acreditou, abre os nossos espíritos à compreensão das Escrituras.
BILHETE DE EVANGELHO.
Jesus era plenamente homem e sabia o que era o homem. Sabia que os homens têm necessidade de sinais para crer. Não será por isso que, durante os seus três anos de vida pública, Ele fez muitas vezes sinais curando os doentes, multiplicando os pães e ressuscitando os mortos?! Aliás, é através de um sinal que Ele inicia a sua vida pública, em Caná da Galileia onde, segundo acrescenta o evangelista João,“manifestou a sua glória e os discípulos acreditaram n’Ele”. Ele deixa dois sinais às
mulheres e aos discípulos que vieram prestar-lhe uma última homenagem: o túmulo vazio e o lençol. Diante de um sinal, somos livres de o interpretar e de o ler, de lhe procurar o significado. Face a uma prova, não somos livres, estamos diante de uma evidência. O acto de fé exprime-se em presença de sinais e não de provas. Assim, João vê estes sinais e acredita neles. Sem dúvida porque se recorda das palavras do Mestre anunciando várias vezes a sua morte e a sua ressurreição. Os seus olhos de carne viram, os seus olhos da fé acreditaram. Então, como os discípulos em Emaús, ele não tem mais necessidade de ver Jesus de Nazaré com quem ele comeu e bebeu: ele reconhecia o Ressuscitado através dos sinais.

(In Página dos Dehonianos)



Pote rachado



Um carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessada em seu pescoço.Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e chegava sempre cheio de água ao fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe; o pote rachado chegava apenas pela metade.Foi assim durante dois anos, diariamente, o carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu chefe.Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição, e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que ele havia sido destinado a fazer.Após perceber que durante os dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem um dia à beira do poço.- "Estou envergonhado, e quero pedir-lhe desculpas."- "Por quê?" Perguntou o homem. "De que estás envergonhado?"- "Nestes dois anos eu só fui capaz de entregar apenas a metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor. Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho, e não ganha o salário completo dos seus esforços," disse o pote.O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão falou:- "Quando voltarmos para a casa de meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho."De fato, à medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou o flores selvagens ao lado do caminho, e isto lhe deu certo ânimo. Mas ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha.Disse o homem ao pote:- "Notaste que pelo caminho só havia flores no teu lado. Eu ao conhecer o teu defeito, tirei vantagem dele. E lancei sementes de flores no teu lado do caminho, e cada dia enquanto voltávamos do poço, tu as regavas. E durante dois anos eu pude colher estas lindas flores para ornamentar a mesa de meu senhor. Sem seres da maneira que és ele não poderia ter esta beleza para dar graça à sua casa."Cada um de nós temos nossos próprios e únicos defeitos. Se os reconhecermos, podemos usá-los ao nosso favor e das nossas fraquezas, podemos tirar forças e impulso para o nosso próprio desenvolvimento.