05 janeiro, 2008

Festas a acabar




Com as festas quase a acabar eis algumas fotos do presépio de nossa capela, arduamente e com muito carinho feito pelo Sr. Lino Branco.
O nosso Obrigado























A Mensagem de Domingo 06/01/08






Evangelho (Mateus 2,1-12)

1Tendo nascido Jesus na cidade de Belém, na Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que alguns magos do Oriente chegaram a Jerusalém, 2perguntando: "Onde está o rei dos judeus, que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo".3Ao saber disso, o rei Herodes ficou perturbado assim como toda a cidade de Jerusalém.4Reunindo todos os sumos sacerdotes e os mestres da Lei, perguntava-lhes onde o Messias deveria nascer. 5Eles responderam: "Em Belém, na Judéia, pois assim foi escrito pelo profeta: 6E tu, Belém, terra de Judá, de modo algum és a menor entre as principais cidades de Judá, porque de ti sairá um chefe que vai ser o pastor de Israel, o meu povo".7Então Herodes chamou em segredo os magos e procurou saber deles cuidadosamente quando a estrela tinha aparecido. 8Depois os enviou a Belém, dizendo: "Ide e procurai obter informações exatas sobre o menino. E, quando o encontrardes, avisai-me, para que também eu vá adorá-lo".9Depois que ouviram o rei, eles partiram. E a estrela, que tinham visto no Oriente, ia adiante deles, até parar sobre o lugar onde estava o menino. 10Ao verem de novo a estrela, os magos sentiram uma alegria muito grande.11Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Ajoelharam-se diante dele, e o adoraram. Depois abriram seus cofres e lhe ofereceram presentes: ouro, incenso e mirra.12Avisados em sonho para não voltarem a Herodes, retornaram para a sua terra, seguindo outro caminho.

A Palavra

A liturgia deste domingo celebra a manifestação de Jesus a todos os homens… Ele é uma “luz” que se acende na noite do mundo e atrai a si todos os povos da terra.

A análise dos vários detalhes do relato do Evangelho confirma que a preocupação do autor (Mateus) não é de tipo histórico, mas catequético.
Notemos a referência a uma estrela “especial” que apareceu no céu por esta altura e que conduziu os “magos” para Belém. A interpretação desta referência como histórica levou alguém a cálculos astronómicos complicados para concluir que, no ano 6 a.C., uma conjunção de planetas explicaria o fenómeno luminoso da estrela refulgente mencionada por Mateus; outros andaram à procura de um cometa que, por esta época, devia ter sulcado os céus do antigo Médio Oriente… Na realidade, é inútil procurar nos céus a estrela ou cometa em causa, pois Mateus não está a narrar factos históricos. Segundo a crença popular da época, o nascimento de um personagem importante era acompanhado da aparição de uma nova estrela. Também a tradição judaica anunciava o Messias como a estrela que surge de Jacob (cf. Nm 24,17). Ora, é com estes elementos que a imaginação de Mateus, posta ao serviço da catequese, vai inventar a “estrela”. Mateus está, sobretudo, interessado em fornecer aos cristãos da sua comunidade argumentos seguros para rebater aqueles que negavam que Jesus era esse Messias esperado.

Em primeiro lugar, meditemos nas atitudes das várias personagens que Mateus nos apresenta em confronto com Jesus: os “magos”, Herodes, os príncipes dos sacerdotes e os escribas do povo… Diante de Jesus, o libertador enviado por Deus, estes distintos personagens assumem atitudes diversas, que vão desde a adoração (os “magos”), até à rejeição total (Herodes), passando pela indiferença (os sacerdotes e os escribas: nenhum deles se preocupou em ir ao encontro desse Messias que eles conheciam bem dos textos sagrados). Identificamo-nos com algum destes grupos?

Os “magos” são apresentados como os “homens dos sinais”, que sabem ver na “estrela” o sinal da chegada da libertação… Somos pessoas atentas aos “sinais” – isto é, somos capazes de ler os acontecimentos da nossa história e da nossa vida à luz de Deus? Procuramos perceber nos “sinais” que aparecem no nosso caminho a vontade de Deus?

Impressiona também, no relato de Mateus, a “desinstalação” dos “magos”: viram a “estrela”, deixaram tudo, arriscaram tudo e vieram procurar Jesus. Somos capazes da mesma atitude de desinstalação, ou estamos demasiado agarrados ao nosso sofá, ao nosso colchão especial, à nossa televisão, à nossa aparelhagem? Somos capazes de deixar tudo para responder aos apelos que Jesus nos faz através dos irmãos?
Os “magos” representam os homens de todo o mundo que vão ao encontro de Cristo, que acolhem a proposta libertadora que Ele traz e que se prostram diante d’Ele. Sou capaz de estar aberto ao meu irmão ou irmã que tem uma cor diferente da minha, que é de uma raça diferente, de outro país, de outra cultura?

Padre Amaro Jorge scj

Histórias para Meditar

Mensagem para um filho

* Se meu andar é hesitante e minhas mãos trémulas, ampara-me... * Se minha audição não é boa e tenho de me esforçar para ouvir o que estás dizendo, procura entender-me... * Se minha visão é imperfeita e o meu entendimento é escasso, ajude-ma com paciência... * Se minhas mãos tremem e derrubam a comida na mesa ou no chão, por favor não te irrites, tentei fazer o melhor que pude... * Se me encontrares na rua, não faças de conta que não me viste, pára para conversar comigo, sinto-me tão só... * Se na tua sensibilidade me vês triste e só, simplesmente partilha um sorriso e sê solidário... * Se te contei pela terceira vez a mesma "história" num só dia, não me repreendas, simplesmente ouve-me... * Se me comporto como criança, cerca-me de carinho... * Se estou com medo da morte e tento negá-la, ajuda-me na preparação para o adeus... * Se estou doente e sou um peso em tua vida, não me abandones, um dia terás a minha idade... A única coisa que desejo neste meu final da jornada, é um pouco de respeito e de amor... Um pouco... Do muito que te dei um dia !!!

O devoto

Vivia numa pequena cidade um homem muito devoto a Deus. Sua fé era conhecida em toda região. Um dia houve uma grande enchente e sua casa foi alagada. Ele subiu ao telhado e ficou rezando, aguardando a ajuda de Deus. Seu vizinho percebendo o perigo, estendeu-lhe a mão. Ele não aceitou. Disse que aguardaria a ajuda de Deus. Seus amigos vieram de barco socorrê-lo. Ele negou. Veio finalmente o pessoal da defesa civil com um helicóptero para resgatá-lo. Ele também recusou. “Espero a ajuda de Deus”, confirmou mais uma vez. A água subiu muito e o devoto morreu. Ao chegar ao céu, furioso foi imediatamente questionar Deus. Disse ele a Deus. “Estava aguardando a Sua ajuda e o Senhor me faltou”. Deus então lhe respondeu: “Meu querido filho, eu lhe estendi a mão, mandei um barco, e até um helicóptero para salvá-lo e você não aceitou”. Queremos sempre que Deus nos fale através de milagres, mas na maioria das vezes Ele nos fala através dos outros. Precisamos aprender a perceber isto

Notícias do Mundo

PELO MENOS 300 PESSOAS QUEIMADAS NO QUÉNIA01.01.2008 -

Pelo menos 30 pessoas desabrigadas por causa dos confrontos pós-eleitorais no Quénia foram queimadas vivas nesta terça-feira dentro da igreja na qual haviam se refugiado em Eldoret (oeste do país), informaram a Cruz Vermelha e a polícia.A onda de violência provocada pela reeleição do presidente Mwai Kibaki já provocou 259 mortes. Pelo menos 74 pessoas morreram entre a noite de segunda-feira e a noite de quarta-feira.Quarenta e oito corpos, incluindo três crianças e 44 deles com ferimentos de bala, foram levados durante a madrugada para o necrotério de Kisumu.Kisumu é a terceira maior cidade do Quénia e reduto do candidato de oposição à presidência Raila Odinga, que contestou a vitória de Kibaki.A cidade, a mais afectada pelos distúrbios, onde a polícia paramilitar está espalhada por todas as áreas, registrou mais de 100 mortes desde domingo em confrontos com a polícia ou lutas entre clãs rivais.Kisumu está sob toque de recolher diurno, das 6H00 às 18H00, e a polícia recebeu ordens de abrir fogo contra aqueles que não respeitaram a determinação.Pelo menos outras 18 pessoas morreram durante a noite em outra cidade do oeste do Quénia, Eldoret, e seus arredores, segundo a polícia.Com as novas vítimas sobe para 259 o número de mortos no caos em que o país se encontra desde as eleições, segundo um balanço da AFP com base em informações divulgadas pela polícia e os necrotérios espalhados pelo país.A atual. onda de violência é a mais grave registrada no país desde um tentativa de golpe de Estado frustrada em 1982 contra o ditador Daniel Arap Moi.

China torna-se no maior produtor de Bíblias do Mundo

02.01.2008 - O êxito da Bíblia em mandarim evidencia mais uma faceta do gigantismo chinês. No país asiático não se comemora o Natal, o final do ano é em fevereiro e boa parte da população, sobretudo a rural, nunca ouviu falar de Jesus ou o associa a uma lenda.Apenas 1% dos chineses são cristãos. Mas, mesmo assim, uma fábrica chinesa de bíblias, voltada principalmente para o mercado interno, é a maior produtora mundial do livro religioso. As informações são do El Periódico.Desde que foi inaugurada, em 1986, a companhia Amity Printing já imprimiu 50 milhões de bíblias. Cerca de 80% delas são em mandarim e custam menos de 1 euro. Mas também são editados exemplares em oito línguas de minorias étnicas.Uma parte das bíblias produzidas é exportada: a maioria vai para a África, para a Ásia e para a Europa Central. Há bíblias em 90 idiomas. As vendas aumentaram de meio milhão de exemplares em 1988 para 6,5 milhões em 2005. O mais recente sucesso é a edição de bolso, destinada ao público jovem

30 dezembro, 2007

"A MENSAGEM " Domingo 30 de Dezembro 2007


"Ele será chamado Nazareno".

Evangelho (Mateus 2,13-15.19-23)
13Depois que os magos partiram, o Anjo do Senhor apareceu em sonho a José e lhe disse: "Levanta-te, pega o menino e sua mãe e foge para o Egito! Fica lá até que eu te avise! Porque Herodes vai procurar o menino para matá-lo". 14José levantou-se de noite, pegou o menino e sua mãe, e partiu para o Egito. 15Ali ficou até a morte de Herodes, para se cumprir o que o Senhor havia dito pelo profeta: "Do Egito chamei o meu Filho". 19Quando Herodes morreu, o anjo do Senhor apareceu em sonho a José, no Egito, 20e lhe disse: "Levanta-te, pega o menino e sua mãe, e volta para a terra de Israel; pois aqueles que procuravam matar o menino já estão mortos". 21José levantou-se, pegou o menino e sua mãe, e entrou na terra de Israel. 22Mas, quando soube que Arquelau reinava na Judéia, no lugar de seu pai Herodes, teve medo de ir para lá. Por isso, depois de receber um aviso em sonho, José retirou-se para a região da Galiléia, 23e foi morar numa cidade chamada Nazaré. Isso aconteceu para se cumprir o que foi dito pelos profetas: "Ele será chamado Nazareno".

A PALAVRA

O texto da primeira leitura deste domingo apresenta uma série de atitudes que os filhos devem ter em conta nas relações com os pais.
A palavra que preside a este conjunto de conselhos do autor é a palavra “honrar” (repete-se 5 vezes, nestes poucos versículos). O que é que significa, exactamente, “honrar os pais”?
A expressão leva-nos ao Decálogo do Sinai (“honra teu pai e tua mãe” – Ex 20,12). Aí, o verbo utilizado é o verbo “kabad”, que costuma traduzir-se como “dar glória”, “dar peso”, “dar importância”. Assim, “honrar os pais” é dar-lhes o devido valor e reconhecer a sua importância; é que eles são os instrumentos de Deus, fonte de vida. Ora, reconhecer que os pais são o instrumento através do qual Deus concede a vida deve conduzir os filhos à gratidão; e a gratidão não é, apenas, uma declaração de intenções, mas um sentimento que implica certas atitudes práticas. O autor da primeira leitura aponta algumas: “honrar os pais” significa ampará-los na velhice e não os desprezar nem abandonar; significa assisti-los materialmente – sem inventar qualquer desculpa – quando já não podem trabalhar; significa não fazer nada que os desgoste; significa escutá-los, ter em conta as suas orientações e conselhos; significa ser tolerante para com as limitações que a idade ou a doença trazem…

Apesar da sensibilidade moderna aos direitos humanos e à dignidade das pessoas, a nossa civilização cria, com frequência, situações de abandono, de marginalização, de solidão, cujas vítimas são, muitas vezes, aqueles que já não têm uma vida considerada produtiva, ou aqueles a quem a idade ou a doença trouxeram limitações. Que motivos justificam o desprezo, o abandono, o “virar as costas” àqueles a quem devemos “honrar”?

É verdade que a vida de hoje é muito exigente a nível profissional e que nem sempre é possível a um filho estar presente ao lado de um pai que precisa de cuidados ou de acompanhamento especializado. No entanto, a situação é muito menos compreensível se o afastamento de um pai do convívio familiar (e o seu internamento num lar) resulta do egoísmo do filho, que não está para “aturar o velho”… Sem julgarmos nem condenarmos ninguém, que sentido é que faz “desfazermo-nos” daqueles que foram, para nós, instrumentos do Deus criador e fonte de vida?

Face à invasão contínua de valores estranhos que, tantas vezes, põem em causa a nossa identidade cultural e religiosa (quando não a nossa humanidade), o que significam os valores que recebemos dos nossos pais? Avaliamos com maturidade a perenidade desses valores, ou estamos dispostos a renegá-los ao primeiro aceno dos “valores da moda”?

O episódio do “Evangelho da Infância” apresenta-nos uma família – a Sagrada Família – que, como qualquer família de ontem, de hoje ou de amanhã, se defronta com crises, dificuldades e contrariedades (essas dificuldades que, em tantos outros casos, acabam por minar a unidade e a solidariedade familiar). No entanto, esta é uma família onde cada membro está solidário com o outro e está disposto a partilhar os riscos que o outro corre; esta é uma família onde cada membro aceita renunciar ao comodismo e sacrificar-se para que o outro possa viver; esta é uma família onde os problemas de um são os problemas de todos e onde todos estão dispostos a arriscar, quando se trata de defender o outro… Por isso, é uma família que se mantém unida e solidária. É assim a nossa família? Na nossa família há solidariedade? Sentimos os problemas do outro e empenhamo-nos seriamente em ajudá-lo a superar as dificuldades? Aquilo que acontece a um é sentido por todos? A nossa família é, apenas, um hotel onde temos (por um preço módico) casa, mesa e roupa lavada ou um verdadeiro espaço de encontro, de partilha, de fraternidade, de solidariedade, de amor?


Padre Amaro Jorge scj

HISTÓRIAS PARA MEDITAR

Falta de apetite?
Soube que tem um casal de filhos; mas, como não andam de bem um com o outro, não a visitam muitas vezes: não se querem encontrar!
E, enquanto isto, ela (de 80 e tais anos) vai definhando. As duas colegas de quarto sabem da sua carência de afecto e procuram dar-lho o mais que podem. Mas nem tudo podem fazer. As forças físicas delas são poucas ou nenhumas.
Ontem, à hora do almoço, entrei no seu quarto; as duas colegas já tinham almoçado, mas ela ainda continuava com quase tudo à frente.
"Então, não há apetite?"
"Não, não sou capaz de comer!"
Do lado sai um piropo: " O que ela deve querer é que lhe dêem o comer na boca!" Sorrimos todos.
"Ora vamos lá ver se alguma coisa começa a desaparecer de cima da mesa! Primeiro a sopa. Parece estar tão saborosa..." pego na colher e, na brincadeira, começo a dar-lha na boca. E não é que ela come?! Foram só 5 colheres, mas já foi bom.
Vejo uma taça cheia de fruta triturada. E também começo a dar-lha às colheradas, na boca. E foi toda.
Havia mais uma taça de pudim.
"Não, já não quero mais nada!"
"Olhe, só 3 colheres. Pode ser?"
"Mas só 3!"
"Tá bem. Vá lá: uma... ( e lá foi ela)... uma e meia... uma e três quartos... duas... duas e meia... duas e três quartos... três!" E foram sete colheres de pudim!
"Já não posso mais. Mas agora estou consolada!"
O que falta a esta doente não é o apetite: O que lhe falta é alguém que lhe dê atenção!
E os dois filhos continuam zangados, não aparecem porque têm receio de se encontrar um com o outro.
Que pena. Assim, a sopa, a fruta e o pudim continuam em cima da mesa sem que esta velhinha lhes consiga tocar.

NOTÍCIAS

· Como já anunciado no dia 13 de Janeiro haverá na Obra (ABC) um já habitual convívio (almoço) para todos quantos participam nesta comunidade Dominical.
As inscrições são após as missas na Sacristia.

· O Sr. Padre Amaro Jorge e a redação da mensagem renovam para todos os desejos de boas festas, que Jesus permaneça em vossos corações , e que o Novo Ano 2008 vos tragam tudo , o necessário para a vossa felicidade em harmonia com os outros na Graça do Senhor.

· O Grupo de catequese preparou com carinho a missa do galo mantendo assim viva a tradição.
Também foram pelas ruas da localidade a cantar as janeiras.Bem hajam pelo que estão a fazer