13 junho, 2009

A Mensagem nº 78 de 14 de Junho de 2009




Caminhar em Comunidade







Evangelho S.Marcos (4,26-34)



Naquele tempo, 26Jesus disse à multidão: “O Reino de Deus é como quando alguém espalha a semente na terra. 27Ele vai dormir e acorda, noite e dia, e a semente vai germinando e crescendo, mas ele não sabe como isso acontece. 28A terra, por si mesma, produz o fruto: primeiro aparecem as folhas, depois vem a espiga e, por fim, os grãos que enchem a espiga. 29Quando as espigas estão maduras, o homem mete logo a foice, porque o tempo da colheita chegou”. 30E Jesus continuou: “Com que mais poderemos comparar o Reino de Deus? Que parábola usaremos para representá-lo? 31O Reino de Deus é como um grão de mostarda que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes da terra. 32Quando é semeado, cresce e se torna maior do que todas as hortaliças, e estende ramos tão grandes, que os pássaros do céu podem abrigar-se à sua sombra”.33Jesus anunciava a Palavra usando muitas parábolas como estas, conforme eles podiam com­preender. 34E só lhes falava por meio de parábolas, mas, quando estava sozinho com os discípulos, explicava tudo.

A Palavra


A liturgia do 11º Domingo do Tempo Comum convida-nos a olhar para a vida e para o mundo com confiança e esperança. Deus, fiel ao seu plano de salvação, continua, hoje como sempre, a conduzir a história humana para uma meta de vida plena e de felicidade sem fim.
A referência – mil vezes repetida ao longo da Bíblia – à tal “estranha lógica” de Deus, que se serve do que é débil e frágil para concretizar os seus projectos de salvação, convida-nos a mudar os nossos critérios de avaliação e a nossa atitude face ao mundo e face aos que nos rodeiam. Por um lado, ensina-nos a valorizar aquilo e aquelas pessoas que o mundo, por vezes, marginaliza ou despreza; ensina-nos, por outro lado, que as grandes realizações de Deus não estão dependentes das grandes capacidades dos homens, mas antes da vontade amorosa de Deus; ensina-nos ainda que o fundamental, para sermos agentes de Deus, não é possuir brilhantes qualidades humanas, mas uma atitude de disponibilidade humilde que nos leve a acolher os apelos e desafios de Deus.
A cultura actual é uma cultura do provisório, que dá prioridade ao que é efémero sobre as realidades perenes com a marca da eternidade: propõe que se viva ao sabor do imediato e do momento, e subalterniza as opções definitivas e os valores duradouros. É também uma cultura do bem-estar material: ao seduzir os homens com o brilho dos bens perecíveis, ao potenciar o reinado do “ter” sobre o “ser”, escraviza o homem e relativiza a sua busca de eternidade. É ainda uma cultura da facilidade, que ensina a evitar tudo o que exige esforço, sofrimento e luta: produz pessoas incapazes de lutar por objectivos exigentes e por realizar projectos que exijam esforço, fidelidade, compromisso, sacrifício. Neste contexto, a palavra de Paulo aos cristãos de Corinto soa a desafio profético: é necessário que tenhamos sempre diante dos olhos a nossa condição de “peregrinos” nesta terra e que aprendamos a dar valor àquilo que tem a marca da eternidade. É nos valores duradouros – e não nos valores efémeros e passageiros – que encontramos a vida plena. O fim último da nossa existência não está nesta terra; o nosso horizonte e as nossas apostas devem apontar sempre para o mais além, para a vida plena e definitiva.


Padre Amaro Jorge SCJ

Para Meditar


Escuta, filhinho.

Esta noite, vendo-te adormecer com a mãozinha no rosto e os cachos espalhados pela fronte, sinto-me horrivelmente envergonhado. Por isso é que fugi para o teu quarto, para estarmos sozinhos, os dois... Ainda há pouco eu estava a ler o jornal na sala, quando de repente me senti sacudido por uma espécie de remorso, e vim, como um criminoso, para aqui, perto da tua cama. Sabes o que pensava, meu bem? Em todas essas coisas que hoje me irritaram tanto. Esta manhã, quando tu te preparavas para a escola, eu te repreendi severamente porque tu lavaras o rosto como um gato. Depois, eu te pus de joelhos porque não tinhas engraxado os sapatos. E fiz um escândalo porque derrubas-te no chão qualquer coisa... Na hora do almoço, ainda encontrei alguma coisa para te censurar: "Tu vais entornar o copo de leite... Não ponhas os cotovelos na mesa... Estás a por muita manteiga no pão..." Pouco depois, quando eu entrava no carro, tu, da porta, abanas-te a mãozinha, dizendo: "Até logo, pai!" E eu soube dizer-te: "Fica com os ombros direito. assim acabas corcunda!" E a coisa continuou. Pois de tarde, vendo-te jogar bola com os companheiros no pátio, olhei os teus joelhos: Tu tinhas rasgado as calças! Aproveitei a oportunidade para te humilhar diante dos amiguinhos, ordenando-te que fosses andando na minha frente, para casa.”“ Roupa custa caro... Se tivesses de pagá-las, terias mais cuidado...”Imagina, meu bem, da parte de um pai, que lógica mais estúpida. E esta noite ( lembras-te?), enquanto eu estava lendo, apareces-te, timidamente, na porta da sala, com uma carinha triste... Eu levantei os olhos do jornal, aborrecido por me interromperem. Tu hesitas-te um instante.” O que é que ainda queres comigo?”Resmunguei. Tu respondes-te:” Nada, pai!”E então te atiras-te para meu colo, e passas-te os bracinhos em torno do meu pescoço, e me beijas-te uma, duas, três vezes... não sei mais... com um amor que só Deus te podia ter posto no coração, e que só teu coraçãozinho seria capaz de o fazer com tamanha ternura. E logo te foste, escada acima. Pois bem, meu filho, só alguns minutos mais tarde foi que o jornal me caiu das mãos, e senti aquele arrepio no coração, e tomei consciência do meu terrível egoísmo. Que foi que o hábito fez de mim? O mau hábito de queixar-me, de reclamar, de repreender, e tudo isso porque tu és apenas uma criança! No entanto, não era por falta de amor; mas porque eu esperava demais da tua idade! Eu te media com a escala da minha, e estou bem triste comigo, podes crer.
Eu te prometo que, a partir de amanhã, nem minha impaciência, nem meu nervosismo, nem meus aborrecimentos, virão mudar todo o amor que eu te tenho.


Perdão, filhinho. Boa noite, meu bem.

Com Interesse

OBJETOS LITÚRGICOS




O Altar
- É a mesa onde se celebra o Santo Sacrifício da Missa. É "a mesa do Senhor". (1 Cor. 10,21). O altar representa Nosso Senhor Jesus Cristo, pedra fundamental da Igreja. No centro do altar há uma pequena cavidade, onde se coloca uma pedra, comumente de mármore, denominada Pedra d'ara, que encerra dentro de si relíquias de santos mártires, recordando o costume primitivo cristão de celebrar o Santo Sacrifício sobre o túmulo dos mártires e suas preciosas relíquias. Durante a Missa, o cálice e a Hóstia devem pousar sobre a pedra d'ara. As toalhas do altar são três, feitas de linho ou de cânhamo, devendo ser bentas pelo Sr. Bispo ou por um sacerdote por ele delegado. As toalhas do altar simbolizam os lençóis com que foi amortalhado o Corpo de Jesus.
O Sacrário - É o lugar onde se guardam as Hóstias Consagradas, posicionado na parte anterior e central em relação ao altar.
O Missal - É o livro litúrgico oficial da Igreja. Contém normais gerais sobre o cerimonial litúrgico, bem como as leituras e orações apropriadas para a Santa Missa de todos os dias e festas do ano litúrgico. O Missal Romano é obrigatório para toda a Igreja Latina. A Santa Sé, entretanto, respeitando antiquíssimas tradições peculiares e algumas Ordens Religiosas ou regiões, permite algumas exceções quanto às orações e cerimonial.
Cálice - Usado por Jesus Cristo na última ceia , a primeira Missa, o cálice é um dos mais santos objetos sagrados. Deve ser consagrado pelo Bispo, a fim de poder receber o Sangue divino de Jesus. Se não for possível que o cálice todo, ou a copa, sejam de ouro ou de prata, pelo menos o interior da copa deve ser dourado.
O Sanguíneo - ou purificador, é uma toalhinha de Linho, com o qual o sacerdote limpa os dedos, os lábios, a patena e o cálice, depois de comungar o Corpo e o Sangue de Jesus.
Patena - Toda de ouro, ou dourada em sua parte côncava, a Patena é um pratinho redondo, em que o sacerdote coloca a Hóstia. Serve também para recolher as partículas de Hóstia consagrada que ficarem sobre o corporal, após a comunhão do celebrante.
A Pala - É uma toalhinha branca, quadrada ou redonda, de linho engomado e duro. Serve para cobrir o cálice e resguardar a hóstia.
O Corporal - É uma toalhinha branca de linho engomado, que o sacerdote estende sobre a pedra d'ara, no centro do altar, já desde o início da Missa, e sobre a qual coloca o Cálice e a Hóstia. Recordando o sudário em que foi envolvido o corpo de Jesus.
O Véu do Cálice - É um pano da mesma cor e tecido que a casula, com o qual o sacerdote cobre o cálice, desde o início da Santa Missa até o Ofertório, e, novamente, depois da comunhão.
A Bolsa dos Corporais - É feita de papelão recoberto de pano da mesma cor e tecido que a casula. Serve para guardar os corporais, que o sacerdote há de estender sobre o altar, no início da Missa.
Estante - Serve para acomodar o Missal e é colocado sobre o Altar em posição de leitura.
Galhetas - Servem para se ministrar o vinho e a água destinados ao santo Sacrifício.
Píxide - Conhecida também com os nomes de âmbula ou cibório, é destinada a guardar o "Pão da Vida" - as Hóstias consagradas, dentro do Sacrário. Na forma atual, existe desde o século XIII.
Custódia - ou Ostensório destina-se a expor aos fiéis a Santa Hóstia, nas bênção solenes do Santíssimo Sacramento. A Hóstia, em tamanho maior, é vista através do vidro redondo, no centro da Custódia, estando numa pecinha de duas lâminas, de ouro ou prata, em forma de duas meias-luas, chamada "luneta".
Sineta - Objeto contendo pequenos sinos de uso manual destinado a anunciar o transporte da Hóstia consagrada e, durante a Missa, alertar aos cristãos a se ajoelharem no momento da consagração e durante a elevação da Hóstia e Cálice consagrados.
Matraca - Instrumento de madeira firmado por tabuinhas movediças que se agitam manualmente durante as cerimônias quaresmais.
Umbela - Espécie de pálio redondo, semelhante a um guarda-sol destinado a cobrir o sacerdote que, em procissão, leva o sacramento da Eucaristia de um ponto a outro, dentro das igrejas e outros recintos, e que é conduzido por uma só pessoa.
Turíbulo- Utensílio próprio para incensar, também designado incensário ou incensório, utilizado em celebrações solenes da Igreja.

11 junho, 2009

A Mensagem nº 78-A de 11 de Junho de 2009


Caminhar em Comunidade




Evangelho (S. Marcos 14,12-16.22-26)






12No primeiro dia dos Ázimos, quando se imolava o cordeiro pascal, os discípulos disseram a Jesus: “Onde queres que façamos os preparativos para comeres a Páscoa?”13Jesus enviou então dois dos seus discípulos e lhes disse: “Ide à cidade. Um homem carregando um jarro de água virá ao vosso encontro. Segui-o 14e dizei ao dono da casa em que ele entrar: ‘O Mestre manda dizer: onde está a sala em que vou comer a Páscoa com os meus discípulos?’ 15Então ele vos mostrará, no andar de cima, uma grande sala, arrumada com almofadas. Aí fareis os preparativos para nós!”16Os discípulos saíram e foram à cidade. Encontraram tudo como Jesus havia dito, e prepararam a Páscoa. 22Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, tendo pronunciado a bênção, partiu-o e entregou-lhes, dizendo: “Tomai, isto é o meu corpo”. 23Em seguida, tomou o cálice, deu graças, entregou-lhes, e todos beberam dele. 24Jesus lhes disse: “Isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos. 25Em verdade vos digo, não beberei mais do fruto da videira, até o dia em que beberei o vinho novo no Reino de Deus”. 26Depois de ter cantado o hino, foram para o monte das Oliveiras.

Com Interesse

Corpo de Deus
A Igreja celebra Corpus Christi (Corpo de Deus) como festa de contemplação, adoração e exaltação, onde os fiéis se unem em torno de sua herança mais preciosa deixada por Cristo, o Sacramento da sua própria presença.
A solenidade do Corpo de Deus remonta o século XII, quando foi instituída pelo Papa Urbano IV em 1264, através da bula “Transiturus”, que prescreveu esta solenidade para toda a Igreja Universal.
A origem da festa deu-se por um fato extraordinário ocorrido ao ano de 1247, na Diocese de Liége – Bélgica. Santa Juliana de Cornillon, uma monja agostiniana, teve consecutivas visões de um astro semelhante à lua, totalmente brilhante, porém com uma incisão escura. O próprio Jesus Cristo a ela revelou que a lua significava a Igreja, a sua claridade as festas e, a mancha, sinal da ausência de uma data dedicada ao Corpo de Cristo. Santa Juliana levou o caso ao bispo local que, em 1258, acabou instituindo a festa em sua Diocese.
O fato, na época, havia sido levado também ao conhecimento do bispo Jacques de Pantaleón que, quase duas décadas mais tarde, viria a ser eleito Papa (Urbano IV), ou seja, ele próprio viria a estender a solenidade a toda a Igreja Universal. O fator, que deflagrou a decisão do Papa, e que viria como que a confirmar a antiga visão de Santa Juliana, deu-se por um grande milagre ocorrido no segundo ano de seu pontificado: O milagre eucarístico de Bolsena, no Lácio, onde um sacerdote tcheco, Padre Pietro de Praga, colocando dúvidas na presença real de Cristo na Eucaristia durante a celebração da santa Missa, viu brotar sangue da hóstia consagrada. (Semelhante ao milagre de Lanciano, ocorrido no início do Século VIII). O fato foi levado ao Papa Urbano IV, que encarregou o bispo de Orvietro a levar-lhe as alfaias litúrgicas embebidas com o Sangue de Cristo. Instituída para toda a Igreja, desde então, a data foi marcada por concentrações, procissões e outras práticas religiosas, de acordo com o modo de ser e de viver de cada país, de cada localidade.
. Lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento, esse povo foi alimentado com o maná no deserto e hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo. Durante a missa, o celebrante consagra duas hóstias, sendo uma consumida e a outra apresentada aos fiéis para adoração, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja

Para Reflectir

Os católicos tem plena convicção da presença real de Cristo na Eucaristia. Jesus está verdadeiramente presente, de dia e de noite, em todos os Sacrários do mundo inteiro. Contudo, nos parece que esta certeza já não reside com tanta intensidade no coração do homem moderno. O maior Tesouro que existe sobre a terra, "que possui o valor do próprio Deus", a Eucaristia, Cristo a deixou para os homens .... de graça! Se mesmo na condição de pecadores, assombramo-nos com o descaso a tão valioso Sacramento, impossível assimilar o sentimento de Deus ante a indiferença dos homens com a Eucaristia.
Ao contrário do que se imagina, a Igreja está mais preocupada em pregar e difundir a Sã Doutrina, do que com o número de ovelhas em seu aprisco. A Igreja não trabalha baseada em dados estatísticos, mas com a difusão do Evangelho. Nesse sentido, lembremos que houve debandada geral da turba quando Jesus revelou publicamente: "Minha carne é verdadeiramente comida e meu Sangue, verdadeiramente bebida". Ao ouvir isto, o povo escandalizado deu as costas à Jesus; todos evadiram-se, restando apenas doze. Jesus não deu maiores explicações, nem correu atrás da multidão desolada, pelo contrário, simplesmente perguntou aos doze: "Quereis vós também retirar-vos?". No que São Pedro respondeu: "A quem iríamos nós, Senhor? Só Tu tens palavras de vida eterna" (Cf. Jo 6, 52 - 68). Portanto, é absolutamente claro que: "Jesus não depende das multidões, as multidões é que dependem d'Ele", assim como "A Igreja de Cristo não depende dos fiéis, os fiéis é que dependem dela para chegarem a Cristo" (Livro Oriente)
Ao aproximarmo-nos do Santo Sacrário, tenhamos a confiança de dizer "Meu Senhor e meu Deus", certos de que Ele está ali, Vivo, Real e Verdadeiro a ouvir nossas preces e a contemplar nossa fé. E esta fé, é uma formidável bem-aventurança que recebemos de Jesus, por intermédio das dúvidas levantadas por São Tomé, a quem o Mestre disse: "Creste, porque me viste. Felizes aqueles que crêem sem ter visto!" (Jo 21, 29)
"Eu creio, Senhor, mas aumentai a minha fé"
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Convocado pelo papa, ano sacerdotal terá como tema “fidelidade de cristo, fidelidade do sacerdote”
A partir do próximo dia 19 até junho de 2010, a Igreja no mundo celebra o Ano Sacerdotal convocado pelo papa Bento XVI. Com o tema “Fidelidade de Cristo, Fidelidade do sacerdote”, a convocação acontece por ocasião do 150º aniversário da morte do padre francês, São João Maria Vianney, hoje padroeiro dos párocos, e a partir do dia 19, proclamado pelo papa, padroeiro dos sacerdotes de todo o mundo.

Para a abertura, no dia 19, está prevista uma celebração, em Roma, presidida pelo papa Bento XVI. Neste dia a Igreja comemora a solenidade do Sagrado Coração de Jesus e Dia de Santificação Sacerdotal.

Maditando


Caminhar em Comunidade
Caminhar em comunidade, como já devem ter reparado a nossa (A Mensagem) mudou um pouco sua cara, mas os objectivos continuam a ser os mesmos (A união das pessoas da nossa comunidade).
Se repararem a palavra comunidade tem sido sempre uma constante em nossas mensagens, sim porque somos uma comunidade cristã, mesmo que um pequeno ramo da comunidade da Paróquia de Rio Tinto, que por sua vez é ramo da Diocese, esta do Patriarcado que é ramo de Roma, e todos juntos formamos uma grande comunidade de Cristãos.
Claro que não devemos pensar em tamanho pequeno, ou seja limitarmo-nos á comunidade de medancelhe e isolarmo-nos do resto da comunidade Cristã no mundo, isso seria egoísta e não seguia de maneira nenhuma os ensinamentos que recebemos de Jesus através dos apóstolos e seus descendentes, mas pergunto muitas vezes a mim próprio: como podemos estar unidos mundialmente á comunidade cristã se em nossa pequena comunidade quase não nos conhecemos, somos (Irmãos em Cristo), mas: Irmãos que não se conhecem, que não sabem nem partilham os problemas uns dos outros, muitas das vezes nem o nome conhecem, como pode uma comunidade destas se chamar (Cristã?).
Queridos irmão é necessário rever-mos nossa posição em relação às nossas atitudes como cristãos na comunidade, todos nós fomos chamados a ser missionários a dar testemunho de nossa vida cristã, e por onde começar?
1. Família =
· como somos em Família?, conhecemos bem nossos Filhos? nossos Pais?, nosso Conjugue ? sabemos dos problemas deles? ou pensamos que conhecemos?
2. Comunidade Cristã =
· como vivemos na comunidade? conhecemos pelo menos os que frequentam as nossas capelas?, conhecemos seus problemas? sabemos se precisam de ajuda? Procuramos ajudar? ou estamos á espera que nos procurem? se formos á eucaristia, ao terço e ás manifestações de fé que se efectuem, mas se não fazemos nada para conhecer nosso irmão de comunidade , que ás vezes até mora no mesmo prédio, e que apenas dizemos bom dia ou boa tarde, como podemos ajudar ?. Estaremos a ser Cristãos ? estaremos a Caminhar em Comunidade?
A Nossa folhinha Dominical passa a partir de hoje a ter além do titulo ( A Mensagem) o Sub titulo (Caminhar em Comunidade), será que nos vai tirar do marasmo do Deixa andar? Se alguns de nós começarmos a caminhar em comunidade mesmo que sejamos poucos, já valeu a pena.


Eu vou tentar e tu ?