03 abril, 2009

A Mensagem nº 68 de 05 de Abril de 2009


Reflectindo



• Celebrar a paixão e a morte de Jesus é abismar-se na contemplação de um Deus a quem o amor tornou frágil… Por amor, Ele veio ao nosso encontro, assumiu os nossos limites e fragilidades, experimentou a fome, o sono, o cansaço, conheceu a mordedura das tentações, experimentou a angústia e o pavor diante da morte; e, estendido no chão, esmagado contra a terra, atraiçoado, abandonado, incompreendido, continuou a amar. Desse amor resultou vida plena, que Ele quis repartir connosco “até ao fim dos tempos”: esta é a mais espantosa história de amor que é possível contar; ela é a boa notícia que enche de alegria o coração dos crentes.• Contemplar a cruz onde se manifesta o amor e a entrega de Jesus significa assumir a mesma atitude que Ele assumiu e solidarizar-Se com aqueles que são crucificados neste mundo: os que sofrem violência, os que são explorados, os que são excluídos, os que são privados de direitos e de dignidade… Olhar a cruz de Jesus significa denunciar tudo o que gera ódio, divisão, medo, em termos de estruturas, valores, práticas, ideologias; significa evitar que os homens continuem a crucificar outros homens; significa aprender com Jesus a entregar a vida por amor… Viver deste jeito pode conduzir à morte; mas o cristão sabe que amar como Jesus é viver a partir de uma dinâmica que a morte não pode vencer: o amor gera vida nova e introduz na nossa carne os dinamismos da ressurreição.• Um dos elementos mais destacados no relato marciano da paixão é a forma como Jesus Se comporta ao longo de todo o processo que conduz à sua morte… Ele nunca Se descontrola, nunca recua, nunca resiste, mas mantém-Se sempre sereno e digno, enfrentando o seu destino de cruz. Tal não significa que Jesus seja um herói inconsciente a quem o sofrimento e a morte não assustam, ou que Ele Se coloque na pele de um fraco que desistiu de lutar e que aceita passivamente aquilo que os outros Lhe impõem… A atitude de Jesus é a atitude de quem sabe que o Pai Lhe confiou uma missão e está decidido a cumprir essa missão, custe o que custar. Temos a mesma disponibilidade de Jesus para escutar os desafios de Deus e a mesma determinação de Jesus em concretizar esses desafios no mundo?• A “angústia” e o “pavor” de Jesus diante da morte, o seu lamento pela solidão e pelo abandono, tornam-n’O muito “humano”, muito próximo das nossas debilidades e fragilidades. Dessa forma, é mais fácil identificarmo-nos com Ele, confiar n’Ele, segui-l’O no seu caminho do amor e da entrega. A humanidade de Jesus mostra-nos, também, que o caminho da obediência ao Pai não é um caminho impossível, reservado a super-heróis ou a deuses, mas é um caminho de homens frágeis, chamados por Deus a percorrerem, com esforço, o caminho que conduz à vida definitiva.• A solidão de Jesus diante do sofrimento e da morte anuncia já a solidão do discípulo que percorre o caminho da cruz. Quando o discípulo procura cumprir o projecto de Deus, recusa os valores do mundo, enfrenta as forças da opressão e da morte, recebe a indiferença e o desprezo do mundo e tem de percorrer o seu caminho na mais dramática solidão. O discípulo tem de saber, no entanto, que o caminho da cruz, apesar de difícil, doloroso e solitário, não é um caminho de fracasso e de morte, mas é um caminho de libertação e de vida plena.• A figura do jovem que, no jardim das Oliveiras, deixou o lençol que o cobria nas mãos dos soldados e fugiu pode ser figura do discípulo que, amedrontado e desiludido, abandonou Jesus. Já alguma vez virámos as costas a Jesus e ao seu projecto, seduzidos por outras propostas? O que é que nos impede, por vezes, de nos mantermos fiéis ao projecto de Jesus?


( In página dos Dehonianos )

Quem é Jesus ?




QUEM É JESUS ?
Para o cego, Jesus é luz.Para o faminto, Jesus é o pão.Para o sedento, Jesus é a fonte.Para o morto, Jesus é a vida.Para o enfermo, Jesus é a cura.Para o prisioneiro, Jesus é a liberdade.Para o solitário, Jesus é o companheiro.Para o mentiroso, Jesus é a Verdade.Para o viajante, Jesus é o caminho.Para o visitante, Jesus é a porta.Para o sábio, Jesus é a sabedoria.Para a medicina, Jesus é o médico dos médicos.Para o réu, Jesus é o advogado. Para o advogado, Jesus é o Juiz.Para o Juiz , Jesus é a justiça. Para o cansado, Jesus é o alívio.Para o medroso, Jesus é a coragem.Para o agricultor, Jesus é a árvore que dá fruto.Para o pedreiro, Jesus é a pedra principal.Para o jardineiro, Jesus é a rosa de Sharon.Para o floricultor, Jesus é o lírio dos vales.Para o tristonho, Jesus é a alegria.Para o leitor, Jesus é a palavra. Para o pobre, Jesus é o tesouro. Para o devedor, Jesus é o perdão.Para o aluno, Jesus é o MESTRE.Para o professor, Jesus é o mestre.Para o fraco, Jesus é a força.Para o forte, Jesus é o vigor.Para o inquilino, Jesus é a morada.Para o incrédulo, Jesus é a prova.Para o fugitivo, Jesus é o esconderijo.Para o obstinado, Jesus é o conselheiro.Para o navegante, Jesus é o capitão.Para a ovelha, Jesus é o bom pastor.Para o problemático, Jesus é a solução.Para o holocausto, Jesus é o cordeiro.Para o sábado/o domingo, Jesus é o Senhor.Para o astrônomo, Jesus é a estrela da manhã.Para os magos, Jesus é a estrela do oriente.Para o mundo, Jesus é o salvador.Para Judas, Jesus é inocente.Para os demônios, Jesus é o santo de Deus. Para o tempo, Jesus é o relógio de Deus.Para o relógio, Jesus é a última hora.Para Israel, Jesus é o Messias.Para as nações, Jesus é o desejado.Para a Igreja, Jesus é o noivo amado.Para o vencedor, Jesus é a coroa.Para a gramática, Jesus é o verbo.




E PARA VOCÊ, QUEM É JESUS ?

Para Meditar


O peso da cruz
Um homem – cheio de fé cristã – fez um pedido e prometeu que carregaria uma cruz sobre os seus ombros, até a cidade mais próxima, afim de obter a graça. O nosso Amigo comprou madeira, fez a sua cruz e iniciou a jornada. Quando ia a meio do caminho, quase já sem forças e com os ombros ensanguentados, parou num vilarejo e viu uma pequena carpintaria que anunciava fabricar cruzes. Entrou e perguntou ao proprietário:- O senhor faz trocas?O fabricante, quase sem pensar, respondeu-lhe que não era habitual mas, dependendo das circunstâncias, poderiam fazer trocas.O nosso cristão disse:- É que eu já não consigo aguentar o peso da minha cruz e, se não se importa, gostaria de experimentar algumas das suas...O fabricante concordou e o nosso Amigo começou a deambular pela fábrica experimentando cruzes e mais cruzes… umas eram mais pesadas, outras eram muito grandes e vistosas, outras ainda eram muito pequenas e outras havia que apesar de serem leves, não encaixavam perfeitamente nos ombros….Passado um bom par de horas o homem gritou:- Achei finalmente! Encontrei a cruz ideal! Quanto lhe devo meu bom amigo?O fabricante, que tinha acompanhado toda a procura do cristão, responde-lhe com voz suave e com um pequeno sorriso:- Você não me deve nada meu amigo... O cristão interrompe-o e diz-lhe, ainda eufórico:- Ora essa? Eu não estou a entender, porque o senhor teve trabalho e eu tenho que remunerá-lo por isso!O fabricante, ainda com o sorriso no rosto, diz:- Amigo, cada um tem a cruz que deve carregar e Deus sabe bem o peso que cada uma delas deve ter. Quando você começou a experimentar cruzes, deixou de lado a sua e, no meio da confusão e da procura na minha fábrica, você acabou por optar por esta cruz que, simplesmente, é a cruz que você trazia apoiada nos seus ombros quando aqui chegou...
Caríssimos Amigos...Às vezes também acontece o mesmo connosco e nem precisamos fazer promessas. Há pessoas que se queixam da (cruz da) vida e vão fazendo incessantes buscas na ansia de encontrarem outras cruzes mais ajustadas, experimentando até outras mais leves, mais pequenas ou mais belas, às quais nunca se irão adaptar. Outras vezes essas buscas distraídas não nos deixam ser agradecidos pela ajuda que vamos recebendo dos “cireneus” que estão ao nosso lado e nos ajudam a suportar o peso da nossa cruz ao longo da jornada: o cireneu pai ou mãe, esposa ou marido, o cireneu Amigo... Eu tenho plena certeza de que o “fabricante” nos deixa escolher e até, às vezes, experimentar outras cruzes para no final acabarmos por aceitar com a ajuda dos “cireneus” suportar o peso (muito ou pouco) da nossa cruz – Ele também a aceitou!Antes que a jornada acabe, saibamos agradecer a ajuda que gratuitamente recebemos para suportar a cruz de todos os dias...A todos, uma Santa Páscoa.

01 abril, 2009

A Mensagem nº 67 de 29 de Março de 2009




EVANGELHO Jo 12. 20-33
Naquele tempo, alguns gregos que tinham vindo a Jerusalém para adorar nos dias da festa, foram ter com Filipe, de Betsaida da Galileia, e fizeram-lhe este pedido:
«Senhor, nós queríamos ver Jesus». Filipe foi dizê-lo a André; e então André e Filipe foram dizê-lo a Jesus. Jesus respondeu-lhes:
«Chegou a hora em que o Filho do homem vai ser glorificado. Em verdade, em verdade vos digo:
Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica só; mas se morrer, dará muito fruto.
Quem ama a sua vida, perdê-la-á, e quem despreza a sua vida neste mundo conservá-la-á para a vida eterna. Se alguém Me quiser servir, que Me siga, e onde Eu estiver, ali estará também o meu servo. E se alguém Me servir, meu Pai o honrará. Agora a minha alma está perturbada. E que hei-de dizer? Pai, salva-Me desta hora? Mas por causa disto é que Eu cheguei a esta hora. Pai, glorifica o teu nome».
Veio então do Céu uma voz que dizia:
«Já O glorifiquei e tornarei a glorificá-l’O». A multidão que estava presente e ouvira dizia ter sido um trovão.
Outros afirmavam: «Foi um Anjo que Lhe falou». Disse Jesus:
«Não foi por minha causa que esta voz se fez ouvir; foi por vossa causa.
Chegou a hora em que este mundo vai ser julgado. Chegou a hora em que vai ser expulso o príncipe deste mundo. E quando Eu for elevado da terra, atrairei todos a Mim».
Falava deste modo, para indicar de que morte ia morrer.

Para Meditar


A Atitude é Tudo!

Na vida temos que ter atitude.
O João era o tipo de homem que qualquer pessoa gostaria de conhecer. Estava sempre de bom humor e tinha sempre qualquer coisa de positivo para dizer.
Se alguém lhe perguntasse como estava, a resposta seria logo: - Cada dia melhor ... !!!
Era um gerente especial, os empregados seguiam-no de restaurante em restaurante, só por causa da sua atitude. Era um motivador nato: se um colaborador tinha um mau dia, o João dizia-lhe sempre para ver o lado positivo da situação.
Fiquei tão curioso com o seu estilo de vida. que um dia perguntei-lhe: - João, como podes ser uma pessoa tão positiva o tempo todo? Como é que consegues isso? Respondeu-me: - Cada manhã, ao acordar, digo para mim mesmo: "João, hoje tens duas escolhas, podes ficar de bom humor ou de mau humor, e escolho ficar de bom humor." Cada vez que algo de mau acontece, posso escolher fazer-me de vítima ou aprender alguma coisa com o ocorrido: escolho aprender algo. Sempre que alguém reclama, posso escolher aceitar a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida. Nunca mais me esqueci do que o João me disse, e lembrava-me sempre dele quando fazia uma escolha.
Anos mais tarde soube que o João cometera um erro, deixando pela manhã a porta de serviço aberta, e foi surpreendido por assaltantes. Dominado, enquanto tentava abrir o cofre, a mão, tremendo com o nervosismo, desfez a combinação do segredo. Os ladrões entraram em pânico, dispararam e atingiram-no. Por sorte, foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado para um hospital.Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo, teve alta, ainda com fragmentos de balas alojadas no corpo.
Encontrei-o mais ou menos por acaso passado um tempo, e quando lhe perguntei como estava, logo me respondeu com o seu habitual ar bem disposto: - Óptimo, se melhorar estraga!
Contou-me o que tinha acontecido, e perguntou se queria ver as suas cicatrizes. Recusei-me a ver os seus ferimentos, mas perguntei-lhe o que lhe tinha passado pela cabeça na ocasião do assalto.- A primeira coisa que pensei foi que devia ter trancado a porta das traseiras. Respondeu: - Então, deitado no chão, ensanguentado, lembrei-me que tinha duas escolhas: poderia viver ou morrer. Escolhi viver!! - Não tiveste medo? -perguntei- Olha, os paramédicos foram óptimos, diziam-me que tudo ia dar certo e que eu ia ficar bom. Mas quando cheguei à sala de emergência e vi a expressão dos médicos e enfermeiras, fiquei apavorado: nas expressões deles eu lia claramente: Esse aí já era...- Decidi que tinha de fazer algo. - E o que fizeste?? perguntei:
- Bem, havia uma enfermeira que fazia muitas perguntas. Perguntou-me se eu era alérgico a alguma coisa. Eu respondi que sim. Todos pararam para ouvir a minha resposta. Tomei fôlego e gritei: "Sou alérgico a balas!!" Entre a risota geral, disse-lhes: "Eu escolho viver, operem-me como um ser vivo, não como um morto!!" O João sobreviveu graças à persistência dos médicos, mas, também graças à sua atitude. Aprendi que todos os dias temos a opção de viver plenamente e tomar decisões, pois serão essas atitudes que trarão benefícios agora e para a eternidade.
Afinal de contas ...... A ATITUDE É TUDO