13 março, 2010




ALGUMAS SUGESTÕES PRÁTICAS
PARA O 4º DOMINGO DA QUARESMA
(adaptadas de “Signes d’aujourd’hui”)
A PALAVRA MEDITADA AO LONGO DA SEMANA.
Ao longo dos dias da semana anterior ao 4º Domingo da Quaresma, procurar meditar a Palavra de Deus deste domingo. Meditá-la pessoalmente, uma leitura em cada dia, por exemplo… Escolher um dia da semana para a meditação comunitária da Palavra: num grupo da paróquia, num grupo de padres, num grupo de movimentos eclesiais, numa comunidade religiosa… Aproveitar, sobretudo, a semana para viver em pleno a Palavra de Deus.
UMA LADAINHA PENITENCIAL.
Estamos a caminhar para o fim da Quaresma. Pode ser sugestivo, no momento penitencial, evocar as leituras da Quaresma deste ano C em forma de ladainha. Como exemplo:
- Jesus, atormentado pela tentação… - Jesus, transfigurado sobre a montanha…
- Jesus, testemunha do Deus de paciência… - Jesus, testemunha do Deus de misericórdia…
- Jesus, testemunha do Deus do perdão…
ORAÇÃO NA LECTIO DIVINA.
Na meditação da Palavra de Deus (lectio divina), pode-se prolongar o acolhimento das leituras com a oração.
No final da primeira leitura:
Deus fiel, nós Te damos graças pela terra prometida na qual nos acolheste desde o nosso baptismo; é o teu Povo, o Corpo eclesial de teu Filho, que Tu alimentas com o sopro do teu Espírito Santo. Nesta Quaresma, tempo de partilha, nós Te confiamos as nossas acções em favor do
desenvolvimento e de uma mais justa repartição dos bens da terra. Que o teu Espírito nos guie e nos inspire.
No final da segunda leitura:
Pai misericordioso e paciente, nós Te damos graças pela reconciliação que nos concedeste por Cristo e pela missão de perdão e de reconciliação que nos confias. Nós Te pedimos: pelo teu Espírito Santo, ilumina os nossos pensamentos, muda os nossos corações, inspira-nos as iniciativas de perdão e de paz que se impõem para o bem das nossas famílias e dos que estão ao nosso lado.
No final do Evangelho:
Pai misericordioso, nós Te damos graças pela grande festa dos reencontros de cada domingo. Preparas-nos a mesa para nos acolher, remindo os nossos pecados e enchendo-nos com o teu Espírito. Com o filho perdido e reencontrado nós Te pedimos: Pai, pecámos contra ti, cura os
nossos espíritos e os nossos corações, dá-nos o teu Espírito Santo.
BILHETE DE EVANGELHO.
Tal é a questão dos fariseus e dos escribas. Tal foi a questão do filho mais velho da parábola, ao descobrir a festa organizada para o regresso de seu irmão. Com efeito, Jesus aproximava-Se dos publicanos e dos pecadores, chegando mesmo a fazer-Se convidar por eles, o que O tornava impuro aos olhos daqueles que se julgavam puros. O Pai do pródigo vai atirar-se ao pescoço do filho que julgava perdido e cobre-o de beijos. Porquê? Porque se encheu de compaixão. Assim, este pai também se torna impuro tocando o filho que regressa, depois de uma vida de desordem, de um país estrangeiro onde tinha guardado porcos, tantas situações que o declaravam impuro…
Como os fariseus e os escribas, o filho mais velho recusa entrar em casa, julga-se puro. A um como a outro, o pai continua a dizer “meu filho”. A cada um de lhe responder “meu pai”. Este pai tinha feito a partilha dos seus bens, respeitando a liberdade do filho que decide partir… Este mesmo pai suplica ao filho mais velho para se juntar à festa, respeitando a sua liberdade… Um dia, talvez, alegrar-se-á também com o seu regresso…
(In Página dos Dehonianos)