19 dezembro, 2007

A Mensagem de 16 de Dezembro de 2007

Domingo, 16 de dezembro de 2007
3ºDomingo do Advento
Evangelho (Mateus 11,2-11)

Naquele tempo, 2João estava na prisão. Quando ouviu falar das obras de Cristo, enviou-lhe alguns discípulos, 3para lhe perguntarem: "És tu aquele que há de vir ou devemos esperar um outro?"4Jesus respondeu-lhes: "Ide contar a João o que estais ouvindo e vendo: 5os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e os pobres são evangelizados. 6Feliz aquele que não se escandaliza por causa de mim!"7Os discípulos de João partiram, e Jesus começou a falar às multidões sobre João: "O que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? 8O que fostes ver? Um homem vestido com roupas finas? Mas os que vestem roupas finas estão nos palácios dos reis.9Então, o que fostes ver? Um profeta? Sim, eu vos afirmo, e alguém que é mais do que profeta. 10É dele que está escrito: 'Eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele vai preparar o teu caminho diante de ti'. 11Em verdade vos digo, de todos os homens que já nasceram, nenhum é maior do que João Batista. No entanto, o menor no Reino dos Céus é maior do que ele
A primeira leitura deste domingo é um autêntico “hino à alegria”, destinado a acordar a esperança e a revitalizar o ânimo dos desanimados.
Qual a razão dessa alegria? É que Deus “aí está para fazer justiça”: Ele vai intervir na história, vai salvar, vai abrir uma estrada no deserto, vai fazer aparecerem flores e toda a espécie de plantas no lugar mais impossível: o deserto.
O profeta começa por interpelar a natureza e pedir-lhe que se prepare para a acção libertadora de Deus em favor do seu Povo: o deserto e o descampado, estéreis e desolados, são convidados a revestir-se de vida e a enfeitar-se de flores de todas as formas e cores. Dessa forma, a própria natureza manifestará a sua alegria pela intervenção salvadora de Deus.
Além disso, a grandeza das árvores e das plantas será a imagem da glória e da beleza do Senhor e falará a todos do poder de Deus, da sua capacidade para fazer brotar vida onde só há morte, desolação, esterilidade.
Depois, a palavra do profeta dirige-se aos homens. Nada de desânimo, nada de cobardia, nada de baixar os braços: Deus aí está para salvar e libertar o seu Povo. Os exilados devem unir-se à natureza nessa corrente de alegria e de vida nova, pois a libertação chegou.
Para os optimistas, o nosso tempo é um tempo de grandes realizações, de grandes descobertas, em que se abre todo um mundo de possibilidades ao homem; para os pessimistas, o nosso tempo é um tempo de aquecimento global do planeta, de subida do nível do mar, de destruição da camada do ozono, de eliminação das florestas, de risco de holocausto nuclear… Para uns e para outros, é um tempo de desafios, de interpelações, de procura, de risco… Como é que nós nos relacionamos com este mundo? Vemo-lo com os olhos da esperança, ou com os óculos negros do desespero?
Os “sinais” que Jesus realizou enquanto esteve entre nós têm de continuar a acontecer na história; agora, são os cristãos que têm de continuar a sua missão e de perpetuar no mundo, em nome de Jesus, a acção libertadora de Deus. Os que vivem amarrados ao desespero de uma doença incurável encontram em nós um sinal vivo do Cristo libertador que lhes traz a salvação? Os “surdos”, fechados num mundo sem comunicação e sem diálogo, mergulhados na solidão, encontram em nós a Palavra viva de Deus que os desperta para a comunhão e para o amor? Os “cegos”, encerrados nas trevas do egoísmo ou da violência, encontram em nós o desafio que Deus lhes apresenta de abrir os olhos à luz? Os “coxos”, privados de movimento e de liberdade, escondidos atrás das grades em que a sociedade os encerra, encontram em nós a Boa Nova da liberdade? Os “pobres”, marginalizados, sem voz nem dignidade, sentem em nós o amor de Deus?
Mais uma vez, somos interpelados e questionados pela figura vertical e coerente de João… Ele não é um pregador da moda, cujas ideias variam conforme as flutuações da opinião pública ou os interesses dos poderosos; nem é um charlatão bem vestido, que prega apara ganhar dinheiro, para defender os seus interesses, ou para ter uma vida cómoda e sem grandes exigências… Mas é um profeta, que recebeu de Deus uma missão e que procura cumpri-la, com fidelidade e sem medo. A minha vida e o meu testemunho profético cumprem-se com a mesma verticalidade e honestidade, ou estou disposto e vender-me a interesses menos próprios, se isso me trouxer benefícios?
Visita de Jesus

Era uma noite iluminada... Um anjo apareceu a uma família muito rica e falou para a dona da casa: - Estou te trazendo uma boa notícia: Esta noite o Senhor Jesus virá visitar a tua casa! Aquela senhora ficou entusiasmada. Jamais acreditara ser possível que esse milagre acontecesse em sua casa. Tratou de preparar uma excelente ceia para receber a Jesus. Encomendou frangos, assados, conservas, saladas e vinhos importados. De repente, tocou a campainha. Era uma mulher com roupas miseráveis, com aspecto de quem já sofrera muito... --Senhora -- disse a pobre mulher -- será que não teria algum serviço para mim? Tenho fome e tenho necessidade de trabalhar. --Ora bolas -- retrucou a dona da casa. Isso são horas de vir me incomodar? Volte outro dia. Agora estou muito atarefada com uma ceia para uma visita muito importante. A pobre mulher se foi... Pouco mais tarde, um homem, sujo de graxa, veio bater-lhe à porta. --Senhora, falou ele, o meu caminhão quebrou bem aqui na esquina. Não teria a senhora, por acaso, um telefone para que eu pudesse me comunicar com um mecânico? A senhora, como estava ocupadíssima em limpar as pratas, lavar os cristais e os pratos de porcelana, ficou muito irritada: --Você pensa que minha casa é o que? Vá procurar um telefone público...Onde já se viu incomodar as pessoas dessa maneira? Por favor, cuide para não sujar a entrada da minha casa com esses pés imundos! E a anfitriã continuou a preparar a ceia: Abriu latas de caviar, colocou a champanhe na geladeira, escolheu na adega os melhores vinhos e preparou os coquetéis. Nesse meio tempo, alguém lá fora bate palmas. --Será que agora está chegando Jesus?- pensou ela emocionada. E com o coração batendo acelerado, foi abrir a porta. Mas se decepcionou. Era um menino de rua, todo sujo e mal vestido... --Senhora, estou com fome. Dê-me um pouco de comida! --Como é que eu vou te dar comida, se nós ainda não ceamos? Volta amanhã, porque esta noite estou muito atarefada... não posso te dar atenção... Finalmente a ceia ficou pronta. Toda a família esperava, emocionada, o ilustre visitante. Entretanto, as horas iam passando e Jesus não aparecia. Cansados de tanto esperar, começaram a tomar aqueles coquetéis especiais que, pouco a pouco, já começaram a fazer efeito naqueles estômagos vazios, até que o sono fez com que se esquecessem dos frangos, assados e de todos os pratos saborosos. Na manhã seguinte, ao acordar, a senhora se viu, com grande espanto, na presença do anjo. --Será que um anjo é capaz de mentir? gritou ela. Eu preparei tudo esmeradamente, aguardei a noite inteira e Jesus não apareceu. Porque você fez isso comigo? Porque essa brincadeira? --Não fui eu que menti... Foi você que não teve olhos para enxergar, explicou o anjo. -- Jesus esteve aqui em sua casa por três vezes: Na pessoa da mulher pobre, na pessoa do caminhoneiro e na pessoa do menino faminto, mas a senhora não foi capaz de reconhecê-lo e acolhê-lo em sua casa...
O Natal está próximo
Já cheira a Natal , muita coisa nos lembra o que está para acontecer.
Mas para nós Cristãos uma das coisas que melhor nos lembra o Natal é o PRESÉPIO.
Mais uma vez, e desde há alguns anos para cá o presépio de nossa capela está MUITO LINDO.
As mãos que o tem feito com carinho amor e dedicação são abençoadas por Deus, pois só assim conseguem obra como aquela com tanta Beleza.
Temos a certeza que Deus enviará todas as bênções para a família do Sr. LINO BRANCO, que tanta dedicação põe na feitura de nosso presépio.
Fazer isto também é rezar
Por esta Obra que é um hino de Oração
Bem haja Sr. Lino