19 março, 2010

Com Interesse




Ó tu que foste surpreendida em flagrante adultério,que não só perdeste publicamente a honra,como estavas prestes a perder a vida pela mão dos escribas e fariseus,como conseguiste deteriorar a beleza da tua dignidade, da tua humanidade?Diz-nos! Alerta-nos!Apresentaram-te a Jesus para armar uma cilada e ter um pretexto para acusá-lo. Diante de ti, Ele se inclinou e começou a escrever. Estavas à espera da tua condenação, mas Ele te surpreendeu, a ti e à multidão, quando disse: “Quem de entre vós estiver sem pecado atire a primeira pedra”. O que entendeste desta palavra? Ensina-nos!Ao ouvirem tais palavras,os que queriam a tua condenação foram saindo um após outro,a começar pelos mais velhos,e ficaste a sós com Jesus.Ele perguntou onde estavam eles,se eles te tinham condenado…respondeste que ninguém o tinha feito.Então Jesus, na sua misericórdia,deu-te um juízo de absolvição:“Nem eu te condeno. Vai e não tornes a pecar”.Como te sentiste? Comunica-nos!Ó tu, a miséria humana, a quem Jesus, a misericórdia, restitui a beleza perdida da tua dignidade, és sinal que todos valemos mais, infinitamente mais, do que o nosso pecado. Por ti, temos confiança! Não há qualquer situação irremediavelmente destruída. Alerta-nos! Ensina-nos! Comunica-nos como é a misericórdia do Senhor.

Inspirado do Evangelho segundo S. João 8, 1-11
e da homilia de D. António Marto, Bispo de Leiria-Fátima 13/10/2006