02 abril, 2010








ALGUMAS SUGESTÕES PRÁTICAS
PARA O DOMINGO DA PÁSCOA
(adaptadas de “Signes d’aujourd’hui”)





A PALAVRA MEDITADA AO LONGO DA SEMANA.
Ao longo dos dias da semana anterior ao Domingo da Páscoa, procurar meditar a Palavra de Deus deste domingo. Meditá-la pessoalmente, uma leitura em cada dia, por exemplo… Escolher um dia da semana para a meditação comunitária da Palavra: num grupo da paróquia, num grupo de padres, num grupo de movimentos eclesiais, numa comunidade religiosa… Aproveitar, sobretudo, a semana para viver em pleno a Palavra de Deus.
CELEBRAR A FÉ BAPTISMAL.
Reunir-se à volta do baptistério… Se a assembleia não for muito numerosa, poderá reunir-se (à volta do baptistério) no fundo da igreja para o rito de aspersão, depois ir em procissão atrás do círio pascal, cantando o Hino do Glória. Profissão de fé baptismal… Para solenizar a celebração, no momento do credo poder-se-á retomar a renovação da fé baptismal da vigília pascal, nas suas duas partes: a renúncia (sim, renuncio!) e a profissão de fé (sim, creio!).
ORAÇÃO NA LECTIO DIVINA.
Na meditação da Palavra de Deus (lectio divina), pode-se prolongar o acolhimento das leituras com a oração.
No final da primeira leitura:
Aleluia! Pai, nós Te damos graças pelo grande mistério da Páscoa. Nós Te louvamos e Te bendizemos pelo teu Filho Jesus, que os homens levaram à morte, mas que Tu ressuscitaste ao terceiro dia. Nós Te pedimos por todas as Igrejas, fundadas na fé dos Apóstolos, para que testemunhem no mundo inteiro que Jesus está vivo.
No final da segunda leitura:
Ressuscitados com Cristo, nós Te louvamos, Pai, pelo Cordeiro pascal, teu Filho, que renova a nossa velha terra numa primavera de vida e de luz e que nos renova a nós mesmos pela sua Páscoa. Nós Te pedimos pelos baptizados e pelos jovens que, nestes tempos, renovam a sua
profissão de fé.
No final do Evangelho:
Deus nosso Pai, nós Te damos graças pela Ressurreição: a força do teu Espírito abriu o túmulo, o teu Filho levantou-se na luz deste dia eterno de Páscoa. Nós Te pedimos: abre os olhos do nosso coração, como fizeste ao discípulo que viu e acreditou, abre os nossos espíritos à compreensão das Escrituras.
BILHETE DE EVANGELHO.
Jesus era plenamente homem e sabia o que era o homem. Sabia que os homens têm necessidade de sinais para crer. Não será por isso que, durante os seus três anos de vida pública, Ele fez muitas vezes sinais curando os doentes, multiplicando os pães e ressuscitando os mortos?! Aliás, é através de um sinal que Ele inicia a sua vida pública, em Caná da Galileia onde, segundo acrescenta o evangelista João,“manifestou a sua glória e os discípulos acreditaram n’Ele”. Ele deixa dois sinais às
mulheres e aos discípulos que vieram prestar-lhe uma última homenagem: o túmulo vazio e o lençol. Diante de um sinal, somos livres de o interpretar e de o ler, de lhe procurar o significado. Face a uma prova, não somos livres, estamos diante de uma evidência. O acto de fé exprime-se em presença de sinais e não de provas. Assim, João vê estes sinais e acredita neles. Sem dúvida porque se recorda das palavras do Mestre anunciando várias vezes a sua morte e a sua ressurreição. Os seus olhos de carne viram, os seus olhos da fé acreditaram. Então, como os discípulos em Emaús, ele não tem mais necessidade de ver Jesus de Nazaré com quem ele comeu e bebeu: ele reconhecia o Ressuscitado através dos sinais.

(In Página dos Dehonianos)