24 janeiro, 2010

Reflectindo


ALGUMAS SUGESTÕES PRÁTICAS PARA O 3º DOMINGO DO TEMPO COMUM
(adaptadas de “Signes d’aujourd’hui”)
A PALAVRA MEDITADA AO LONGO DA SEMANA.
Ao longo dos dias da semana anterior ao 3º Domingo do Tempo Comum, procurar meditar a Palavra de Deus deste domingo. Meditá-la pessoalmente, uma leitura em cada dia, por exemplo… Escolher um dia da semana para a meditação comunitária da Palavra: num grupo da paróquia, num grupo de padres, num grupo de movimentos eclesiais, numa comunidade religiosa… Aproveitar, sobretudo, a semana para viver em pleno a Palavra de Deus.
VALORIZAR O LUGAR DA PROCLAMAÇÃO DA PALAVRA.
Neste domingo da proclamação da Palavra, procurar particularmente que o lugar da Palavra tenha mais visibilidade. É o lugar da primeira mesa em que Deus Se dá ao seu povo. Realçar a elevação do Evangeliário no fim da proclamação do Evangelho, estando a assembleia “com os olhos fixos em Jesus”. Esta elevação está ligada à elevação do Corpo e Sangue de Cristo durante a doxologia que conclui a oração eucarística.
ORAÇÃO NA LECTIO DIVINA.
Na meditação da Palavra de Deus (lectio divina), pode-se prolongar o acolhimento das
leituras com a oração.
No final da primeira leitura:
“Deus Pai, que velas sobre o teu povo há muitas gerações, com o escriba Esdras e toda a sua comunidade nós também confessamos: a alegria do Senhor é a nossa protecção. Bendito sejas Tu para sempre. Nós Te recomendamos todos os nossos irmãos e irmãs na fé que trabalham para fazer conhecer, compreender e amar a Palavra nas Santas Escrituras”.
No final da segunda leitura:
“Pai, nós Te damos graças pelo corpo de Cristo, ao qual nos incorporaste pelo baptismo e confirmação, para que sejamos membros vivos desse corpo. Nós Te pedimos pelos apóstolos, os profetas, os catequistas e todos os que têm missões na Igreja. Guarda-nos a todos na unidade”.
No final do Evangelho:
“Cristo Jesus, nosso mestre e nosso irmão, bendito sejas Tu, porque realizaste as palavras dos profetas. Reconhecemos em Ti a presença do Espírito em toda a sua plenitude. Tu és para nós o libertador, a luz e o benfeitor soberano. Nós Te pedimos pela tua Igreja: que ela traga a Boa Nova, que ela anuncie a libertação do mal e revele a luz do mundo”.
BILHETE DE EVANGELHO.
Lucas não pode guardar para si o que os “testemunhas oculares e ministros da Palavra” lhe transmitiram. Então, decide escrever ao seu amigo Teófilo “para que ele tenha conhecimento seguro do que lhe foi ensinado». Depois de Teófilo e da sua comunidade cristã, somos convidados por Lucas e pelos outros três evangelistas a crer na Palavra, esta Palavra que muitos assinaram com o seu sangue. Não é o que, aliás, pede Jesus aos seus compatriotas de Nazaré: acreditar na Palavra? Na sua homilia, Jesus afirma que se realiza hoje a palavra de ontem do profeta Isaías. Ele anuncia a Boa Nova aos pobres e realiza a salvação. Então compreendemos porque é que os habitantes de Nazaré tinham os olhos fixos n’Ele, viam que Ele falava como homem que tem autoridade. Não somente as suas palavras eram “boa nova”, mas Ele próprio era a Boa Nova há tanto esperada. Desde Lucas, desde Teófilo, quantos mensageiros da Boa Nova ninguém conseguiu calar porque, se a mensagem de Cristo é precisamente uma boa nova, é feita para ser anunciada!
( In página dos Dheonianos)