06 junho, 2009

Para Meditar

As três peneiras.
Olavo foi transferido para novo serviço. Logo no primeiro dia, para fazer bonito com o chefe, saiu-se com esta:Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva. Disseram que ele...Nem chegou a terminar a frase, o chefe interrompeu:Espera um pouco, Olavo. O que me vais contar já passou pelo crivo das três peneiras?Peneiras? Que peneiras, chefe?A primeira, Olavo, é a da VERDADE. tens certeza de que esse facto é absolutamente verdadeiro?Não. Não tenho não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram. - Então sua história já vazou a primeira peneira.
Vamos então para a segunda peneira que é a da BONDADE. O que me vais contar, gostarias que os outros também dissessem a teu respeito?Claro que não! Nem pensar, Chefe.Então, tua história vazou a segunda peneira.
Vamos ver a terceira peneira que é a NECESSIDADE.
Achas mesmo necessário contar-me esse facto?Não chefe. Passando pelo crivo dessas peneiras, vi que não sobrou nada do que iria contar.Pois é Olavo. Já pensaste como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas peneiras? - diz o chefe sorrindo e continua: - Da próxima vez em que surgir um boato por ai, submete-o ao crivo dessas três peneiras: VERDADE, BONDADE, NECESSIDADE, antes de obedecer ao impulso de passá-lo adiante, porque:

PESSOAS INTELIGENTES FALAM SOBRE IDÉIAS;
PESSOAS COMUNS FALAM SOBRE COISAS;
PESSOAS MEDÍOCRES FALAM SOBRE PESSOAS.