11 outubro, 2008

Para Meditar





O Regresso do soldado


Esta história é sobre um soldado que finalmente estava voltando para casa, após a terrível guerra do Vietname. Ele ligou para seus pais, em São Francisco, e disse-lhes: Mãe, Pai, eu estou voltando para casa, mas, eu tenho um favor a pedir-lhes. - Claro meu filho ( emocionados), pede o que quiseres! - Eu tenho um amigo que eu gostaria de levar comigo. - Claro meu filho, nos adoraríamos conhecê-lo!!!! - Entretanto, há algo que vocês precisam saber, ele foi terrivelmente ferido na última batalha, ele pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna. O pior é que ele não tem nenhum lugar para onde ir e, por isso, eu quero que ele vá morar connosco.
- Eu sinto muito em ouvir isso filho, nós talvez possamos ajudá-lo a encontrar um lugar onde ele possa morar e viver tranquilamente!. - Não, mãe não pai, eu quero que ele vá morar connosco! (emocionado e muito nervoso) - Filho, disse o pai, tu não sabes o que estás nos pedindo. Alguém com tanta dificuldade, seria um grande fardo para nós. Nós temos nossas próprias vidas e não podemos deixar que uma coisa como esta interfira em nosso modo de viver. Acho que deverias voltar para casa e esquecer esse rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo. Neste momento, o filho desligou o telefone. Os pais não ouviram mais nenhuma palavra dele. Alguns dias depois, no entanto, ele receberam um telefonema da polícia de São Francisco. O filho deles havia morrido depois de ter caído de um prédio. A polícia acreditava em suicídio. Os pais angustiados voaram para São Francisco e foram levados para a morgue a fim de identificar o corpo do filho. Eles o reconheceram, mas, para o seu horror, descobriram algo que desconheciam:
O filho deles tinha apenas um braço e uma perna. Os pais, nesta história são como muitos de nós. Achamos fácil amar aqueles que são bonitos ou divertidos, mas, não gostamos das pessoas que nos incomodam ou nos fazem sentir desconfortáveis. De preferência, ficamos longe destas e de outras que não são saudáveis, bonitas ou "espertas" como "nós acreditamos que somos".