06 setembro, 2008

Com Interesse

Bispo do Porto preocupado com professores sem colocação
O Estado não pode passar ao lado e alhear-se das suas responsabilidades em relação aos professores que não foram colocados este ano, afirma o Bispo do Porto.
A preocupação foi expressa à Rádio Renascença por D. Manuel Clemente, que escreveu uma mensagem à Diocese a propósito da abertura do novo ano lectivo.
O prelado olha para a situação dos professores não colocados com “muita preocupação”, uma vez que “são muitas e muitas pessoas, e as suas famílias, que ficam em grandes dificuldades”.

D. Manuel Quintas: «Bispos têm de assumir a missão»
D. Manuel Quintas afirma que os bispos portugueses têm de assumir a missão. O Bispo do Algarve acolhe positivamente o desafio de desafio de criar nas dioceses entidades que coordene e dinamize a acção missionária.
“Mas não basta criar, ele tem de ser dinamizador e coordenar as acções. A começar por nós bispos, com todas as limitações das diocese, com limitações de sacerdotes, tem de ser uma opção nossa para criar mais espaços”,

D. Manuel Clemente pede leigos na missão
D. Manuel Clemente apela ao protagonismo dos leigos na missão. “Grande parte da nossa realidade é secular e laical”, afirma o Bispo do Porto presente no Congresso Missionário Nacional. O mundo profissional, cultural, os tempos livres, o desporto, solidariedade e mundo associativo, são palcos laicais.
O Bispo do Porto sublinha que os leigos são maioritariamente os protagonistas da missão. Em muitos casos já o são e de uma forma muito bonita, acrescenta. “É preciso continuar a dar impulso”, pois, indica, “parece que em determinada altura a força da evangelização pára e quando pára, morre”.

660 portugueses e 18 estrangeiros disponíveis para missão
678 pessoas estão presentes no Congresso Missionário Nacional. Uma participação que se poderia dizer nacional, pois quase todas as dioceses portuguesas estão representadas, com excepção do Ordinariato Castrense.
Destaque para a diocese de Lisboa que está representada por 185 pessoas e a diocese do Porto, representada por 124. Braga e Fátima são, logo depois, as dioceses com maior representação, 56 e 68 respectivamente
A diocese de Angra enviou três pessoas e da diocese do Funchal estão seis. Da diocese de Lamego estão dois representantes.
Aos portugueses, somam-se 18 estrangeiros. Angola enviou três pessoas, da Guiné-Bissau chegaram dois. Cinco pessoas estão a representar Moçambique, uma de São Tomé e Príncipe e outra pessoa representa Madagáscar.
Do Brasil chegou um representante e de Timor Leste chegaram dois.
Também Itália e Espanha têm representantes. Cada um destes países europeus tem um participante.
A tarde de Sexta-feira vai ser preenchida pela partilha das experiências missionárias nas Igrejas diocesanas e locais. Em jeito de provocação, o Pe. Durães Barbosa afirmou aos participantes “vamos ver o que as dioceses fazem”. Os números foram avançados pela organização como sendo provisórios, pois espera-se uma maior participação durante o fim-de-semana